Os
poemas voltam hoje ao blogue, como folhas que caem e renascem numa nova
estação. E que dia especial para este regresso! Hoje, trago-vos um poema
inédito, inspirado no espírito do Dia de Ação de Graças. Embora esta
celebração não seja uma tradição em Portugal, o seu significado ressoa em nós:
um momento para refletir, partilhar memórias e expressar gratidão. É um convite
a valorizar tudo aquilo que nos une e dá sentido à vida.
Na mesa farta junta-se a família,
um brinde ao tempo, à vida que floresce,
o pão partilhado sela a partilha,
e o coração transborda enquanto agradece.
Não há peru, mas há bacalhau,
castanhas assadas, vinho na mão,
sorrisos trocados num gesto leal,
recordando histórias de geração em geração.
Na terra que dá o que o amor planta,
erguemos preces ao Sol e à semente,
cada alimento celebra quem encanta,
e a gratidão é um banquete na mente.
Hoje agradecemos, ao campo, ao mar,
à mão amiga, à fé que conduz,
a Portugal que nos sabe abraçar,
e ao lume que aquece o frio das luzes.
Mem-Martins, 18 de
novembro de 2024, 21h37
Para quem estiver interessado em acompanhar a agenda da Nonô é só carregar aqui.
Regresso aqui ao blog na próxima sexta-feira, por hoje despeço-me com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos
Sem comentários:
Enviar um comentário