Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Poesias e Conquistas: O Ano de 2024 de Maria Leonor Costa

 No último dia de 2024, convido-vos a embarcar numa viagem pelos momentos mais marcantes deste ano intenso e inesquecível. O vídeo que vos apresento é um olhar especial sobre as conquistas, desafios e momentos que marcaram o caminho da M.ª Leonor Costa , autora das Poesias da Nonô.

Entre páginas escritas, projetos realizados e sonhos que começam a ganhar forma, este ano trouxe-me experiências únicas, desde as tertúlias literárias às declamações ao som do piano, passando pelo crescimento de inúmeros projetos. Foi também um ano de introspeção, novas criações e uma aposta contínua em levar a poesia até mais pessoas.

Este vídeo não é apenas uma retrospectiva, mas também um agradecimento a todos vós, que acompanham, leem e apoiam este percurso literário.

Espero que este breve resumo do meu ano vos inspire a refletir sobre os vossos próprios caminhos e metas alcançadas.

Vamos celebrar juntos as histórias que 2024 nos trouxe e preparar-nos para os novos capítulos que 2025 promete escrever!

Assista ao vídeo abaixo e partilhe comigo os momentos que marcaram o vosso ano.

Por hoje despeço-me com carinho, Beijos Poéticos e um excelente Réveillon,

Cumprimento Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Balanço de Poesias da Nonô – Segundo semestre de 2024 - Maria Leonor Costa (MLC) entrevista a Nonô:

Olá a todos! Como habitualmente, vou partilhar com vocês o balanço do ano, mas desta vez em forma de conversa divertida e descontraída comigo mesma — ou melhor, com o meu álter ego, Nonô

Entre humor e reflexões, espero que encontrem nestas palavras um pouco do que 2024 representou para a  Nonô, … e, quem sabe, para todos nós. Vamos lá!

Maira Leonor Costa (Nonô)
Maria Leonor Costa (MLC) entrevista a Nonô

MLC: Olá, Nonô! Estamos quase a chegar ao final de 2024 e, com 2025 à porta, é o momento perfeito para refletir sobre o ano que passou. No dia 19 de julho fizemos um balanço dos primeiros seis meses, mas desta vez decidimos trazer-vos algo diferente. Em vez de um resumo comum, que tal uma entrevista? Vais ajudar-me a fazer um balanço deste ano intenso?

Nonô: Claro! Faz todo o sentido, até porque intenso é mesmo a palavra certa para 2024. Foi um ano de muita escrita, muitos projetos e, claro, alguns cafés pelo meio para aguentar o ritmo. Um autêntico turbilhão!

MLC: E quais foram os maiores desafios deste turbilhão?

Nonô: Aquele velho desafio de tentar chegar a tudo e a todos. Criar para o blog, preparar novas publicações e ainda arranjar tempo para os leitores que me acompanham todos os dias. Foi quase um número de circo, mas consegui manter o equilíbrio — acho!

MLC: Também abordaste temas mais sérios e profundos. Como é que isso te fez sentir?

Nonô: A escrita leva-nos a lugares inesperados, e este ano foi importante tocar em temas como a força da mulher e a busca por relações genuínas. Afinal, a vida é feita de luz e sombra, e a poesia dá-nos a liberdade de explorar ambos.

MLC: E onde fica o humor, Nonô? Tiveste espaço para o lado mais leve?

Nonô: Claro que sim! Brinquei com alguns contos, inventei personagens e soltei a imaginação. A poesia tem lugar para todos os sentimentos, e rir um pouco — mesmo de nós próprios — é essencial para continuar. Quem disse que a escrita não pode ser divertida?

MLC: Para além dos teus textos, tiveste também muitas participações este ano. Conta-nos um pouco sobre esses eventos!

Nonô: Ah, foi uma experiência fantástica! Desde uma apresentação em teatro participativo a declamar com um pianista num evento de encerramento do meu trabalho, até às tertúlias no Tasco do Strauss e no EDM Café… 2024 foi cheio de encontros poéticos! Tive ainda a honra de participar no 9º Festival de Poesia, um marco importante para mim. Cada evento trouxe uma energia diferente e novas formas de me ligar às pessoas através da poesia.

MLC: Sei que tens novos projetos em mente para 2025. Queres partilhar alguns?

Nonô: Sim, há dois que me são especialmente queridos. O primeiro é o livro Diário de uma Viagem à China, para o qual estou à procura de editora. Sinto que, ao partilhar essa experiência, estou a convidar o leitor a fazer uma viagem única comigo, e é importante que o livro encontre a "casa" certa para dar vida a essa jornada. O segundo é um projeto formativo que pretendo lançar: um curso chamado Poesia para Todos. Quero abrir portas para quem, muitas vezes, acha que a poesia não é para si. Acredito que todos têm uma voz poética, e este curso será uma oportunidade para descobri-la. Para além deste dois projetos tenho mais que oportunamente virão a ser revelados ao público.

MLC: Parece que 2025 já tem planos interessantes à vista! Nonô, uma última mensagem para quem te acompanhou em 2024?

Nonô: A todos os que me seguiram neste percurso, o meu profundo agradecimento. Espero que tenham sentido tanto quanto eu em cada poema, em cada linha. Que 2025 traga ainda mais poesia às nossas vidas. E, claro, despeço-me, por hoje, até à próxima sexta-feira, com o nosso habitual cumprimento com o meu habitual carinho… Beijos Poéticos! E desejo a todos um feliz ano de 2025.

Vídeo:

Cumprimento Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Conto de Natal "Este Ano o Pai Natal Veste Azul"

No final de setembro, deparei-me com um convite especial na minha caixa de e-mail: participar na antologia Natal em Palavras - Contos de Natal – III Volume da Chiado Books. Encarei o desafio com entusiasmo, e, no início de outubro, enviei o meu conto. Pouco tempo depois, recebi a resposta: o conto foi aceite! Mal posso esperar para partilhar convosco o texto que agora faz parte, do tomo II, desta obra coletiva. 

Pai Natal Veste Azul

Este Ano o Pai Natal Veste Azul

Era uma manhã movimentada no Polo Norte. A neve caía suavemente lá fora, mas dentro da oficina dos duendes, a azáfama era total. O Pai Natal, como sempre, estava a fazer os últimos preparativos para a grande noite.

"Estás pronto, querido?" perguntou a Mãe Natal, enquanto colocava as últimas bolachas de gengibre numa travessa.

"Prontíssimo! Como todos os anos, minha querida!" respondeu o Pai Natal, ajustando o cinto vermelho no seu volumoso fato vermelho.

Mas, enquanto falava, não reparou na lata de tinta que um duende distraído tinha deixado no chão. Com um tropeção monumental, o Pai Natal caiu desajeitadamente e... SPLASH! A lata de tinta azul virou-se completamente sobre ele.

"Mas o que...?" o Pai Natal olhou para o seu fato, agora de um azul brilhante.

"Ah... bem... isto é.… um look novo?" disse Rodolfo, tentando conter o riso.

"Novo?! É um desastre!" exclamou o Pai Natal, tentando limpar a tinta. "Como é que vou entregar presentes assim?"

A Mãe Natal entrou na sala ao ouvir a confusão e, ao ver o marido todo azul, não conseguiu conter uma gargalhada. "Oh, querido, tens que admitir que o azul até te fica bem!"

"Ficar bem? Eu sou o Pai Natal, não um Smurf!" resmungou ele, ainda mais aborrecido.

"Olha pelo lado positivo," interrompeu Rodolfo, "ninguém vai esperar ver um Pai Natal de azul. Vais ser o maior sucesso deste ano!"

Os duendes, que agora se tinham juntado à cena, também não conseguiam parar de rir. "Sempre podemos dizer que o Polo Norte está a apoiar a equipa dos Elfos Azuis no campeonato!" gritou um dos duendes, provocando mais gargalhadas.

O Pai Natal suspirou, mas depois olhou para o espelho. De facto, o azul não lhe ficava tão mal assim. "Bom, acho que não há tempo para mudar, de qualquer forma. As renas já estão preparadas, e eu tenho presentes para entregar."

A Mãe Natal sorriu e colocou-lhe o gorro, agora também manchado de azul. "Fica-te perfeito, querido. Este ano vai ser diferente, e isso não é necessariamente mau."

Rodolfo acenou com a cabeça, já preso ao trenó. "Isso mesmo, chefe! Vamos mostrar ao mundo que o Pai Natal sabe inovar!"

E assim, com um trenó carregado de presentes e um fato azul brilhante, o Pai Natal partiu para mais uma noite mágica. E, para surpresa de todos, o novo visual foi um sucesso. As crianças acordaram no dia de Natal a falar sobre como o Pai Natal tinha algo diferente naquele ano, mas de uma forma divertida e inesquecível.

E assim ficou a história de como, por uma única noite, o Pai Natal trocou o vermelho tradicional por um azul inesperado... e brilhou como nunca! 

Conto de Natal

Áudio 

Poesias da Nonô

Espero que o conto tenha aquecido o vosso coração e trazido um pouco do espírito natalício! Despeço-me por hoje, mas encontramo-nos na próxima sexta-feira. Até lá, deixo-vos com os meus votos de um Feliz Natal e, como sempre, com muitos Beijos Poéticos!

Até à próxima sexta-feira aqui no blogue! Despeço-me com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos


Cumprimento Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

"Vamos ao Circo" - Poema Inédito de Natal

Poesias da Nonô

Vamos ao Circo

 

Sob a tenda, mil travessuras,

um palhaço dança, a vida encena,

com um nariz vermelho, entre loucuras,

faz rir crianças numa alegria serena.

 

Os risos ecoam, gargalhadas vibrantes,

explodem no ar como estrelas cadentes,

são melodias puras, notas brilhantes,

que aquecem corações, momentos presentes.

 

Nem todos gostam desta arte ligeira,

mas eu guardo memórias tão doces,

de um tempo onde a infância inteira,

se enchia de sonhos com gestos tão precoces.

 

O circo é um mundo de pura magia,

de palhaços que brincam com a emoção,

e cada sorriso, em plena alegria,

é uma faísca que acende o coração.

 

Mem-Martins, quarta-feira, 20 de novembro de 2024, 19h35

 


Até à próxima sexta-feira aqui no blogue! Por hoje despeço-me com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos


Cumprimento Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

"A Namorada do Rodolfo" - Poema Inédito de Natal

Poesias da Nonô
 

A Namorada do Rodolfo

 

Entre as renas que voam na noite gelada,

há uma história doce que o Natal esconde,

Rodolfo, com a luz no nariz encantada,

tem um amor que nenhum trenó responde.

 

Não é o vermelho que no escuro brilha,

mas o negro suave do seu olhar terno,

a rena que aquece a sua vida tranquila,

é um sol que ilumina o inverno.

 

Por ela, Rodolfo faz tudo e mais,

traz-lhe musgo fresco e doces maçãs,

com ela esquece cansaços e ais,

na neve dançam, deixando manhãs.

 

Meiga e gentil, ela encanta o Natal,

e nos céus do mundo, num só coração,

Rodolfo e sua amada, juntos no ritual,

mostram que o amor é a maior constelação.

 

Mem-Martins, quarta-feira, 20 de novembro de 2024, 19h22



Até à próxima sexta-feira aqui no blogue! Por hoje despeço-me com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos


Cumprimento Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

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