Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, onde encontrarás Poemas, Quadras, Haikus, Contos e outras Escritas da Poetisa Nonô. * Welcome to the creative project of Culture, Arts, and Letters, featuring Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories, and other Writings by Poetess Nonô. M. ª Leonor Costa (Nonô)

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Liberdade: O Poema que Voa

No dia 25 de abril, celebramos a liberdade em Portugal, um marco que transformou o país e as vidas de muitos. A liberdade é um direito fundamental, um bem precioso que, muitas vezes, é compreendido de formas distintas, dependendo das experiências e contextos de cada um.

Para assinalar este dia de forma poética e visual, criei um poema que não apenas fala de liberdade, mas também a representa no seu formato visual, como um pássaro que voa em busca do infinito. A imagem simboliza a força da liberdade que, assim como o passado que renasce, não pode ser contida. 

Aqui está o poema visual que preparei especialmente para este 25 de abril:

Poesias da Nonô

O pássaro, com suas palavras que escapam da prisão, voa livre, trazendo consigo a memória de um passado que não se apaga, mas que renasce, renovado, a cada novo olhar para a liberdade. O cravo vermelho, ícone da Revolução de 1974, é o nosso símbolo de luta, esperança e transformação. 

Liberdade não é apenas um conceito político, mas uma expressão íntima, pessoal e universal. Ao refletirmos sobre o que ela significa para nós, que possamos sempre lembrar que a liberdade começa no pensamento e na palavra.

Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: 

Gratidão e Beijos Poéticos

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Celebração do Dia Mundial do Livro: Animais Poéticos chegou a Madrid!

Poesias da Nonô

Hoje celebra-se o Dia Mundial do Livro, e eu não podia deixar de o assinalar com um sorriso imenso e o coração cheio de gratidão.

A razão? Uma fotografia que me chegou e que me emocionou profundamente: o meu livro Animais Poéticos na estante de uma criança, em Madrid. Um instante simples, mas carregado de significado.

Ver as minhas palavras atravessar fronteiras e pousar suavemente num novo lar, junto de uma criança curiosa e sonhadora, é talvez a mais bela celebração que um livro pode ter.

Porque o verdadeiro destino de um livro não é a prateleira — é o olhar atento de quem lê, é o riso ou a surpresa de uma criança que descobre que um cão pode ser enfermeiro, que um ratinho pode ter sentimentos, ou que uma joaninha pode inspirar coragem.

Neste Dia Mundial do Livro, celebro com todos vocês a magia da leitura, mas também a capacidade que os livros têm de unir mundos. Um livro é uma ponte. E hoje, essa ponte ligou Lisboa a Madrid — e talvez amanhã ligue Madrid a outros tantos lugares, onde as palavras continuam a fazer morada.

Obrigada a quem lê, a quem partilha, a quem acredita na poesia como forma de vida. Que nunca nos faltem livros nas mãos, sonhos no coração e vontade de espalhar palavras boas pelo mundo.

Feliz Dia Mundial do Livro!

Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: 

Gratidão e Beijos Poéticos

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 18 de abril de 2025

🌸 Uma Páscoa com flores, poesia e encanto oriental 🌸

Poesias da Nonô
Foto captada no Japão — abril 2025

Queridos leitores do Poesias da Nonô,

Hoje partilho convosco uma imagem captada num recanto especial de um hotel no Japão. Ao contemplar esta decoração delicada e mágica, repleta de flores, coelhinhos e harmonia, senti uma vontade imensa de vos trazer esta inspiração… Porque a beleza, tal como a poesia, deve ser partilhada. 

A Páscoa aproxima-se e com ela vem a renovação, a esperança e o florescer do que é bom. Que esta época vos traga ternura, união e momentos doces como o chocolate — mas também leves como a flor de cerejeira ao vento. 

🌸

🐇

🍃 

Desejo-vos uma Páscoa cheia de amor, luz e poesia — com espaço para recomeçar e viver de forma mais verdadeira. 

Voltamos a encontrar-nos na próxima quarta-feira, 

Gratidão e Beijos Poéticos

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Celebração do Dia Internacional do Haiku – 17 de abril

Olá, queridos leitores!

Sabias que o dia 17 de abril é o Dia Internacional do Haiku? E, para quem não sabia, no Japão, o Dia Nacional do Haiku celebra-se a 19 de agosto. Dois momentos especiais para homenagear esta forma de poesia breve e cheia de significado.

Poesias da Nonô

Após o meu regresso do Japão, onde me inspirei profundamente na cultura e na essência dos haikus, trago-vos uma novidade especial: um livro de Haikus que escrevi ao longo do tempo. Ele estará disponível para leitura livre entre estas duas datas marcantes: de 17 de abril até 19 de agosto.

Para quem desejar adquirir o e-book, ele já está à venda aqui na página [aqui]. É uma oportunidade de mergulhar na simplicidade e na beleza desta forma poética, tão ligada à natureza e às emoções.

Não te esqueças: encontro marcado na próxima sexta-feira, aqui no blogue, com mais surpresas poéticas!

Até lá, despeço-me com o nosso habitual cumprimento,

 

Gratidão e Beijos Poéticos

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Poema inédito: “Eu perdoo-te”

Olá, no poema "Eu perdoo-te", é explorada uma das experiências mais profundas e libertadoras: o perdão. Mas este não é apenas voltado ao outro, é, acima de tudo, um processo interno. Ao libertarmo-nos das expetativas não correspondidas e das dores do passado, abrimos espaço para uma nova identidade e novas emoções. O perdão torna-se uma metáfora para a cura, a libertação das limitações que nos impedem de crescer e a reconstrução de nós mesmos. Ao perdoar, renascemos, deixando para trás o que já não serve e abraçando o silêncio como abrigo e força para seguir em frente.

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Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.

 M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Poema inédito: “Hoje olho para o céu”

Olá, no poema "Hoje olho para o céu", vamos mergulhar numa reflexão sobre a perda, o distanciamento e as cicatrizes deixadas por uma relação que, apesar de marcada por momentos de crença e amor, acabou por se dissolver com o tempo. O poema é uma jornada emocional que se desenrol entre o presente e as memórias de um passado que já não pode ser tocado, mas que permanece vivo na mente e no coração.

Cada verso constrói uma imagem de separação, onde os sentimentos, antes vibrantes, agora são como sombras em ruas distintas. O "céu", com a sua imensidão e distância, serve como metáfora para o olhar perdido do outro, a lembrança de um momento de conexão agora ausente. As palavras de dor, como "cura", "duro" e "destruídos", contrastam com a beleza dos sonhos que um dia foram partilhados.

Este poema é um convite para refletirmos sobre as nossas próprias experiências de amor e perda, sobre os caminhos que tomamos e as relações que, por mais significativas que tenham sido, um dia se tornam distantes, como sonhos "gorados". A autora, com a sua sensibilidade, traz à tona um tema universal: o poder do tempo sobre os sentimentos, e a dolorosa, mas muitas vezes necessária, distância que se cria entre duas pessoas.

Uma leitura que, para muitos, poderá ressoar profundamente, lembrando que, por mais duras que sejam as despedidas, elas fazem parte do nosso processo de evolução e autodescoberta. 

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 Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.

 M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 28 de março de 2025

Poema inédito: “Sakuras”

No dia 28 de março de 2025, enquanto este poema é publicado, encontro-me no Japão, vivendo a magia da primavera e as lições que a natureza e a cultura japonesa oferecem. É fascinante como, neste país, a efemeridade das sakuras (flores de cerejeira) nos ensina a abraçar o presente, a saborear cada momento como se fosse único, e a aceitar a beleza que existe na imperfeição.

O Hanami, a tradição de admirar a florada das cerejeiras, é mais do que um simples evento visual. Ele carrega consigo um profundo ensinamento: a vida é fugaz, como as pétalas que caem suavemente ao chão, mas essa transitoriedade torna cada instante mais precioso. Nesse momento, somos convidados a parar, a observar, a ser gratos pela beleza que nos rodeia, sem pressa de avançar para o próximo momento.

A arte do Kintsugi, que celebra a reparação do quebrado, é outro símbolo importante. No Japão, estou a aprender que a perfeição não é um objetivo a ser alcançado, mas sim a aceitação do que somos – e do que não somos. Cada racha, cada imperfeição, faz parte de quem nos tornamos. Esta filosofia, presente não só na arte, mas na vida cotidiana, ensina que o verdadeiro valor está na capacidade de restaurar o que foi quebrado, de encontrar a beleza no que foi transformado.

Neste poema, Sakuras, tentei capturar esses sentimentos: a leveza da flor de cerejeira, a serenidade que nos é oferecida pelo Hanami, e o ensinamento profundo do Kintsugi. No Japão, a calma dança com o tempo, contrastando com a correria da vida moderna, que tantas vezes nos impede de viver plenamente o presente.

Espero que este poema te inspire a desacelerar, a observar com mais atenção o que realmente importa e a aceitar que a perfeição não reside em não errar, mas em aprender a viver com as nossas imperfeições.

Espero que este poema te inspire a desacelerar, a observar com mais atenção o que realmente importa e a aceitar que a perfeição não reside em não errar, mas em aprender a viver com as nossas imperfeições.

Convido-te a mergulhar neste pequeno pedaço de Japão através das palavras e a refletir sobre como podemos aplicar esses ensinamentos no nosso próprio quotidiano, onde quer que estejamos.

Poesias da Nonô

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Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.

 M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

 

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