Olá,
no poema "Hoje olho para o céu", vamos mergulhar
numa reflexão sobre a perda, o distanciamento e as cicatrizes deixadas por uma
relação que, apesar de marcada por momentos de crença e amor, acabou por se
dissolver com o tempo. O poema é uma jornada emocional que se desenrol entre o
presente e as memórias de um passado que já não pode ser tocado, mas que
permanece vivo na mente e no coração.
Cada
verso constrói uma imagem de separação, onde os sentimentos, antes vibrantes,
agora são como sombras em ruas distintas. O "céu", com a sua
imensidão e distância, serve como metáfora para o olhar perdido do outro, a
lembrança de um momento de conexão agora ausente. As palavras de dor, como
"cura", "duro" e "destruídos", contrastam com a
beleza dos sonhos que um dia foram partilhados.
Este
poema é um convite para refletirmos sobre as nossas próprias experiências de
amor e perda, sobre os caminhos que tomamos e as relações que, por mais
significativas que tenham sido, um dia se tornam distantes, como sonhos
"gorados". A autora, com a sua sensibilidade, traz à tona um tema
universal: o poder do tempo sobre os sentimentos, e a dolorosa, mas muitas
vezes necessária, distância que se cria entre duas pessoas.
Uma leitura que, para muitos, poderá ressoar profundamente, lembrando que, por mais duras que sejam as despedidas, elas fazem parte do nosso processo de evolução e autodescoberta.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)
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