PT: Olá! Sou poetisa eclética e impressionista, autora de 6 livros individuais e participante em 60 obras coletivas. Este espaço é o palco da minha criatividade. Aqui, Poemas, Quadras, Haikus e Contos ganham vida. Dou voz aos meus versos em eventos e rádios, enquanto construo uma comunidade de Amigos da Nonô. Sou júri em concursos e adoro contar-te 'estórias'. Junta-te a mim e sente a escrita em detalhe.
Hello! I am an eclectic and impressionistic poetess, author of 6 individual books and contributor to 60 collective works. This space is the stage for my creativity. Here, Poems, Quatrains, Haikus, and Short Stories come alive. I give voice to my verses at events and on the radio, while building a community of Nonô's Friends. I serve as a contest judge and love telling you 'stories'. Join me and feel the writing in detail.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Poema inédito: “Hoje olho para o céu”

Olá, no poema "Hoje olho para o céu", vamos mergulhar numa reflexão sobre a perda, o distanciamento e as cicatrizes deixadas por uma relação que, apesar de marcada por momentos de crença e amor, acabou por se dissolver com o tempo. O poema é uma jornada emocional que se desenrol entre o presente e as memórias de um passado que já não pode ser tocado, mas que permanece vivo na mente e no coração.

Cada verso constrói uma imagem de separação, onde os sentimentos, antes vibrantes, agora são como sombras em ruas distintas. O "céu", com a sua imensidão e distância, serve como metáfora para o olhar perdido do outro, a lembrança de um momento de conexão agora ausente. As palavras de dor, como "cura", "duro" e "destruídos", contrastam com a beleza dos sonhos que um dia foram partilhados.

Este poema é um convite para refletirmos sobre as nossas próprias experiências de amor e perda, sobre os caminhos que tomamos e as relações que, por mais significativas que tenham sido, um dia se tornam distantes, como sonhos "gorados". A autora, com a sua sensibilidade, traz à tona um tema universal: o poder do tempo sobre os sentimentos, e a dolorosa, mas muitas vezes necessária, distância que se cria entre duas pessoas.

Uma leitura que, para muitos, poderá ressoar profundamente, lembrando que, por mais duras que sejam as despedidas, elas fazem parte do nosso processo de evolução e autodescoberta. 

Poesias da NonôPoesias da Nonô

 Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.

 M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

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