Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, onde encontrarás Poemas, Quadras, Haikus, Contos e outras Escritas da Poetisa Nonô. * Welcome to the creative project of Culture, Arts, and Letters, featuring Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories, and other Writings by Poetess Nonô. M. ª Leonor Costa (Nonô)

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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Poema inédito: “Sou filha de um gato vadio”

 Para o meu pai, no dia 10 de maio. Amanhã é dia de festa. O meu pai faz anos. E, este ano, decidi oferecer-lhe algo diferente: um poema. Escrevi-o com o coração e intitulei-o “Sou filha de um gato vadio”. Peço desculpa aos leitores, mas não vou contar porquê. Ele sabe. E isso basta-me. Amanhã ele vai descobrir esta surpresa. 

Poesias da Nonô

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Espero que vocês também gostem e quem sabe até se identifiquem.

Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: 

Gratidão e Beijos Poéticos

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Celebrar a Língua e a Cultura Portuguesa com Alma e Poesia

Hoje, dia 5 de maio, celebra-se o Dia da Língua e da Cultura Portuguesa — uma data que me toca profundamente.

Português é uma língua que é mais do que comunicação. É identidade. É casa. É raiz. É liberdade.

Desde o dia 2 de outubro de 2014, tenho vindo a manter o blogue Poesias da Nonô ativo e vivo.

Não como obrigação, mas com paixão.

Com palavras que nascem de dentro.

Com vontade de partilhar o que sinto, o que vejo, o que sou.

Contribuindo assim para a difusão da língua e cultura portuguesa. 

Durante muito tempo escrevi em formato bilingue (Português e Inglês), mas o coração bate sempre em português — com amor e com verdade.

 A poesia como forma de ser portuguesa

A minha forma de viver a língua tem sido, sobretudo, através da poesia.

Não a poesia obrigatória, nem rebuscada, mas a poesia que toca, que traduz emoções, que pinta o mundo com palavras simples e cheias. 

Português é a língua em que escrevo quando estou feliz ou em lágrimas.

É o fio invisível que me liga às minhas raízes, aos leitores, ao mundo. 

Poesias da Nonô

Cultura portuguesa é sentimento

Portugal cabe inteiro num poema.

Nos silêncios. No fado. Na maresia.

Na força de uma mulher. No cravo vermelho da liberdade.

No sabor da saudade.

 É essa cultura que carrego nas minhas palavras.

É isso que Poesias da Nonô procura preservar:

um espelho da alma portuguesa — com beleza, profundidade e emoção. 

Poesias da Nonô

A língua que vive em mim

Ao longo destes quase 10 anos, tenho-me maravilhado com a forma como o português atravessa oceanos.
É uma língua que se fala em vários continentes, que une povos diversos, que carrega histórias e sentimentos tão distintos — e, ainda assim, tão próximos.

É bonito saber que aquilo que escrevo em português pode tocar quem também sente em português, mesmo longe de Portugal.

E é tão bonito ver como esta língua nos une — com sotaques diferentes, mas com o mesmo coração. 

Poesias da Nonô

Um poema para a língua que me embala

Falo português como quem respira,

com sílabas que dançam ao ritmo do sentir.

Cada palavra, uma casa,

cada verso, um regresso.

A minha língua tem mar, tem alma,

e um coração que bate em poesia. 

Obrigada por caminharem comigo.

Por sentirem estas palavras.

Por fazerem da Poesias da Nonô um espaço de partilha e de verdade.

Hoje celebramos a língua e a cultura.

Mas aqui, neste espaço, celebramos todos os dias.

Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: 

Gratidão e Beijos Poéticos

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

domingo, 4 de maio de 2025

Porque hoje é dia da mãe

 Poesias da Nonô

Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: 

Gratidão e Beijos Poéticos

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 2 de maio de 2025

A Viagem ao Japão: Um Sonho Realizado

Poesias da Nonô
Nonô no Aeroporto de Lisboa a caminho do outro lado do mundo, com o coração cheio de sonhos.

No dia 23 de março de 2025, eu parti para uma viagem que foi, durante 16 anos, um verdadeiro sonho. O Japão sempre foi o meu destino desejado, um lugar de cultura, história e beleza incomparáveis, mas só agora, após tanto tempo, consegui atravessar o mundo e vivenciar tudo o que sempre imaginei. E, embora a viagem tenha terminado no dia 3 de abril, foi só agora, um mês depois, que começo verdadeiramente a aterrar e a perceber o impacto profundo dessa experiência na minha vida.

Não tinha expetativas, apenas uma enorme vontade de descobrir, de me perder nos detalhes e de me conectar com tudo aquilo que o Japão tem a oferecer. O que encontrei foi algo muito maior: uma transformação pessoal. Fui ao Japão com um sonho e regressei mais rica em termos humanos, com uma nova perceção da vida, com um novo "eu" que começou a acreditar que: "Eu posso, eu consigo, eu mereço". 

Poesias da Nonô
O primeiro hotel Sheraton Miyako Hotel Osaka

Crescimento Pessoal e Apreciação Cultural

Durante esses dias intensos, pude ver as maravilhosas sakuras em flor, um espetáculo que só o Japão consegue oferecer nesta intensidade. Vi gueixas, samurais, explorei monumentos históricos e experimentei sabores novos que alargaram os meus horizontes. Cada comida, cada prato, era uma lição de história e de cultura. Mas talvez o mais significativo tenha sido a forma como aprendi a comunicar, já que, como sabemos, muitos japoneses não falam inglês. A nossa comunicação foi uma verdadeira dança de criatividade – gestos, expressões, risos – tudo isso foi parte do processo de imersão no Japão, e fez-me sentir ainda mais conectada à essência do lugar. 

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A dar comida aos cervos em Nara

Reeducação, Readaptação e Conexão

O Japão não foi apenas uma viagem geográfica, foi também uma viagem interna. A minha adaptação ao ritmo do país, os ajustes que tive de fazer nas minhas próprias expectativas, as aprendizagens diárias sobre os outros e sobre mim mesma, tudo isso foi uma verdadeira reeducação. Senti-me profundamente conectada comigo mesma, com os outros e com o mundo. Há algo de especial em viajar para um lugar tão diferente, algo que nos força a pensar, a questionar, a mudar.

E essa experiência ninguém me tira. Com ela, fui capaz de reafirmar a minha própria força, a minha capacidade de conquistar o que desejo. Esta viagem transformou-me de uma maneira que só quem se perde e se encontra pode compreender. Agora, sinto que tenho uma nova perceção da vida, uma nova energia que carrego comigo e que me faz acreditar que, sim, todas as outras viagens e sonhos que tenho pela frente são possíveis. Eu vou conseguir, como consegui esta. 

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Nonô ao lado de um grupo de gueixas

O Regresso e a Continuidade da Jornada

O regresso não significa o fim. A minha viagem ao Japão está apenas a começar, em termos de tudo o que ela me proporcionou. Cada pequeno detalhe da viagem, cada lição que aprendi, continua a ecoar no meu dia a dia. A visão de que viajar é, acima de tudo, um regresso à nossa essência e às nossas raízes, continua comigo. A experiência não se apaga, ela integra-se naquilo que sou e naquilo que vou ser.

Hoje, escrevo sobre a viagem, mas também escrevo livros inspirados nela, sobre o Japão e tudo o que ele representa. Um dia, vocês serão os primeiros a saber! Até lá, continuo a viver com intensidade e a registar tudo o que vivo, porque cada momento é uma nova viagem.

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Nonô no regresso a casa depois de uma viagem que deixou saudades

Conclusão

Esta experiência, o Japão, as pessoas, os sabores, as paisagens, as lições, são um testemunho daquilo que a vida tem para oferecer quando nos permitimos vivê-la sem expetativas, mas com o coração aberto. Viajar é, de facto, crescer, aprender e voltar à nossa essência. O Japão fez isso por mim. E agora, é a minha vez de fazer isso por mim mesma e por todos os que me acompanham neste caminho.

Poesias da Nonô
Um grupo super animado também faz uma viagem destas valer a pena

Até à próxima segunda-feira, aqui no blogue, juntos vamos celebrar o dia da Língua e Cultura Portuguesa!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: 

Gratidão e Beijos Poéticos

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

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