Hoje,
13 de junho, celebra-se o dia de Santo António.
Não
me considero católica, é verdade. Mas há santos que nos tocam por dentro, que
se tornam nossos — mesmo que não sejamos de rezas. Santo António é o meu
padroeiro preferido.
É
o santo casamenteiro, aquele que cuida dos amores perdidos, dos corações
que procuram companhia — e eu, poeta das emoções, não poderia ignorar essa
ternura.
Mas
há mais razões para esta ligação:
13
de junho era o dia de aniversário da minha avó —
mulher sábia e firme, que me ensinou os verdadeiros valores
E
Santo António é o santo de Lisboa, cidade que me viu nascer, com as suas
ruelas de azulejos, os manjericos em flor e o cheiro a sardinhas no ar.
Hoje,
estou longe de tudo isso — estou de férias na Tailândia.
Não
há poema, mas há gratidão.
Há
em mim a memória dos arraiais, das promessas murmuradas, das danças ao
luar e dos pequenos milagres que todos procuramos:
um
amor que chegue, uma vida mais leve, uma alegria inesperada.
Hoje,
ergo o copo (de água de coco, desta vez!) ao Santo António, à minha avó
e a todos vocês.
Aos
amores bons, à poesia da cidade, às raízes que nunca se perdem, mesmo
quando os pés caminham por praias longínquas.
Volto
na próxima semana com mais versos, mais alma — e com muita inspiração.
Série: Nonô Lê Versos do Blogue
🎧 Ouve aqui o poema em áudio:
🎬 Vê e sente o poema neste vídeo:
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento:
Gratidão e Beijos Poéticos
M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)
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