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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Não há amor como o primeiro / There is no love like the first

Não há amor como o primeiro
Por mais que o tempo passe
não há amor como o primeiro
e mesmo que outro eu amasse
nunca teria o teu cheiro.

A ingenuidade de uma primeira relação
a abertura de espírito para amar
são hoje uma recordação
que permanece no seu lugar.

Tudo poderia ter sido diferente,
mas foi o que tinha de ser.
Não te sou indiferente
e nunca te vou esquecer.

Foi muito difícil abdicar
de uma grande paixão
Pior teria sido nunca saber o que é amar,
mas eu sei e isso guardo no meu coração.

Mem-Martins, sentada à secretária,
Poema escrito no computador
21 de junho de 2015, 22h17
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol . I
Nonô Poetry
There is no love like the first
However much time passes
there is no love like the first
and even though I loved another
He never would have your smell.

The ingenuity of a first relationship
open-mindedness to love
They are now a memory
which remains in place.

Everything could have been different
but it was what had to be.
I am not indifferent to you
and I will never forget you.

It was very difficult to abdicate
of a great passion
Worse would have been never known what love is
but I know and that I keep in my heart.

Mem-Martins, sitting at the desk,
Poem written on the computer
June 21, 2015, 10:17 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

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