Foi quando
a máscara caiu
Que tu
verdadeiramente te revelaste
Não sei de
onde o teu egoísmo saiu,
Mas sei
que algo em mim, roubaste.
Assombrado
por uma ex-mulher
Da qual
nunca te libertaste
O teu
futuro estás agora a colher
Porque me
ignoraste.
Uma casa
enorme
Onde já
não havia amor
Um espaço
vazio
No qual se
instalou a dor.
Para trás
te deixei
Sem nenhum
arrependimento
Se algum
dia te amei
Foi apenas
por um momento.
Tentas-te
mostrar ser
Uma pessoa
que não existia
Quando a
máscara começou a derreter
Quebrou-se
toda a magia.
É pena
existir gente
Que vive
bem assim
Com tanta
facilidade mente
Porque
sabe bem e, porque sim.
Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha, durante o pequeno-almoço,
Poema manuscrito,
22 de junho de 2015,
7h52
In Costa, Maria Leonor. Catarse das
Palavras.
It was when the mask fell
That you truly revealed
I do not know where your selfishness came out
But I know that something in me you stole.
Haunted by an ex-wife
From which you never get free
Your future you are now reaping
Because you ignore me.
A huge house
Where there was no love
An empty space
In which settled the pain.
I left you behind
With no regrets
If I ever loved you
It was only for a moment.
You try to show be
A person who did not existed
When the mask began to melt
It broke up all the magic.
It’s too bad people exist
Who lives as well
With so much mind at ease
Because it knows well and just because.
Mem-Martins, sitting
at the kitchen table during breakfast,
Handwritten
poem,
June 22, 2015,
7:52 a.m.
In Costa, Maria Leonor. Catharsis of
Words.
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