Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Até os imortais morrem / Even the immortals die

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Até os imortais morrem
Os insubstituíveis são substituídos
Num estalar de dedos
Os honestos são corrompidos.

Vivemos na impermanência
O que é hoje não é amanhã
Enquanto por cá andamos
Mantendo a mente sã.

O tempo encarrega-se
De por tudo no devido lugar
As personagens da história
Estão sempre a mudar.

Hoje sentes-te no topo do mundo
Amanhã talvez no fundo do poço
Muitos tuneis tu irás passar
Neste sinuoso troço.

Cairás muitas vezes
Nem sempre ficarás de pé
Feliz aquele que semeia amigos
E consegue manter a fé.

Comboio (Rossio)
Poema manuscrito,
4 de fevereiro de 2019
7h55

Even the immortals die
The irreplaceable ones are replaced
In a snap of fingers
The honest ones are corrupted.

We live in impermanence
What is today is not tomorrow
While we walk here
Keeping the mind healthy.

Time takes care of itself
For everything in place
The characters in the story
They are always changing.

Today you feel on top of the world.
Tomorrow maybe in the bottom of the pit
Many tunnels you will pass
In this sinuous stretch.

You will fall often
You will not always stand
Happy the one who sows friends
And manages to keep the faith.
Train (Rossio)
Handwritten poem,
February 4, 2019
7:55 a.m


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Amores Platónicos / Platonic loves - Um par de corações a pulsar / A pair of hearts pumping

Imagem retirada da Internet / Image taken from the Internet
Um par de corações a pulsar

Juntos batem mais forte
Ambos se vão amparar
Em dias de má sorte.

Um abraço apertado
Rosto encostado no peito
Sentido o ritmo a bombar
Naquilo de que o momento é feito.

Serenata de sentimentos
Um beijo na testa
Química de duas almas
Com sabor a festa.

Sonho ideal
Lírico e romântico
Fantasia irreal
Um doce cântico.

Comboio (Benfica)
Poema manuscrito,
4 de fevereiro de 2019
7h50

A pair of hearts pumping
Together they hit harder
Both will support
On bad luck days.

A tight hug
Face leaning on the chest
Sense the rhythm to bomb
In that the moment is made.

Serenade of feelings
A kiss on the forehead
Chemistry of two souls
With taste of party.

Ideal dream
Lyrical and romantic
Unreal fantasy
A sweet song.

Train (Benfica)
Handwritten poem,
February 4, 2019
7:50 a.m


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Com cada pedra do meu caminho / With every stone of my way

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Com cada pedra do meu caminho
Qualquer dia construo um castelo
Blocos de diferentes tamanhos
Que combino como ficar belo.

Cada problema ou obstáculo
Desafio e amargura
Exige uma superação
Que só o tempo cura.

Socalcos diários
Que se vão acumulando
Com tanta matéria-prima
A perceção do mundo vou moldando.

Levanto uma muralha
Que aos poucos tenho vindo a construir
Uma construção tão forte
Que ninguém consegue ruir.

Comboio (Stª Cruz Damaia)
Poema manuscrito,
4 de fevereiro de 2019
7h44

With every stone of my way
I build a castle any day
Blocks of different sizes
Which I combine to be beautiful.

Every problem or obstacle
Challenge and bitterness
Requires overcoming
That only time heals.

Daily terraces
That they accumulate
With so much raw material
The perception of the world I am framing.

I lift a wall
That little by little I have been building
Such a strong construction
That nobody can break down.

Train (Stª Cruz Damaia)
Handwritten poem,
February 4, 2019
7:44 a.m


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Infância Renascida / Childhood Reborn - Cores alegres vou vestir / Cheerful colors i will wear

Fotografia manipulada com / Photograph manipulated with: https://photomania.net/editor
Cores alegres vou vestir
Num dia de inverno
Avivam as nossas almas
E assim já não hiberno.

Vermelho, laranja, dourado,
Rosa, bordô e brilhantes
Combino com branco e preto
Sinto-me mais confiante.

Veludos, pelos e polares,
Meias, luvas e agasalhos
Os dias podem ser frios
Até os cabelos ficam mais grisalhos.

A paisagem perdeu o brio
Nas cidades predomina o cinzento
Cores garridas vou vestir
Para trazer algum alento.

Comboio (Queluz-Belas)
Poema manuscrito,
4 de fevereiro de 2019
7h38

Cheerful colors i will wear
On a winter day
Aviate our souls
And so I do not hibernate anymore.

Red, orange, golden,
Pink, burgundy and bright
I combine with white and black
I feel more confident.

Velvet, hair and polar,
Socks, gloves and warm clothes
The days can be cold
Even the hair becomes grayer.

The landscape lost its charm
In the cities, gray predominates
Cool colors I'm going to wear
To bring some encouragement.

Train (Queluz-Belas)
Handwritten poem,
February 4, 2019
7:38 a.m



domingo, 24 de fevereiro de 2019

Haiku, Haikai, 俳句


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
calçada portuguesa
adorna a plataforma.
O barulho das máquinas
Comboio (Rossio)
Haiku manuscrito,
4 de fevereiro de 2019
17h

portuguese sidewalk
adorns the platform.
The noise of the machines

Train (Rossio)
Haiku manuscript,
February 4, 2019
5 p.m.


sábado, 23 de fevereiro de 2019

Quadras/ Quatrains: Vejo um filme / I watch a movie

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Vejo um filme

Fora da grande tela de cinema
Frames sempre a rodar
Mudando cada cena.

Comboio (Reboleira),
Quadra manuscrita,
4 de fevereiro de 2019,
17h24

I watch a movie
Off the big movie screen
Frames always rolling
Changing each scene.

Train (Reboleira),
Quatrain manuscript,
February 4, 2019,
5:24 p.m.


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O jogo do empurra / The game of the pushes


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor


Não fui eu quem fiz
Claro que não vou assumir
Os erros foram teus
Faz por não te distrair.

Andas desatento
Não sabes o suficiente
Claro que te descredibilizo
Para ficar mais bem assente.

Entre cochichos e fofocas
Instalada a confusão
O que está mal ninguém fez
Fogem todos da punição.

Alguns ficam à defesa
Outros jogam ao ataque
No jogo do empurra
Há sempre quem se destaque…

Comboio (Cacém)
Poema manuscrito,
4 de fevereiro de 2019
7h32

I did not do it
Of course I will not assume
It was your fault
Do not distract yourself.

You are inattentive
You do not know enough
Of course i denigrate you
To be more settled.

Between whispers and gossip
Installed the confusion
What's wrong nobody did
They all flee from punishment.

Some stand to the defense
Others play to the attack
In the game of the pushes
There are always those who stand out ...

Train (Cacém)
Handwritten poem,
February 4, 2019
7:32 a.m


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Estranho legado / Strange legacy

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor


Estranho legado
Carregamos no corpo
Hereditariedade apegada
Que corre no sangue.

Alguns antecedentes milenares
Outros de última geração
Cores de olhos e pele
Crenças e degeneração.

Um fardo que transportamos
Ou a abertura do portão
Somos pedaços de história
Em constante evolução.

Comboio (Rio de Mouro)
Poema manuscrito,
4 de fevereiro de 2019
7h27

Strange legacy
We carry in the body
Attached heredity
That runs in the blood.

Some millenarian antecedents
Other last generation
Colors of eyes and skin
Beliefs and degeneration.

A burden we carry
Or the opening of the gate
We are pieces of history
In constant evolution.

Train (Rio de Mouro)
Handwritten poem,
February 4, 2019
7:27 a.m



Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive