PT: Olá! Sou M.ª Leonor Costa (Nonô), poetisa eclética e impressionista, autora de 5 livros individuais e participante em 59 obras coletivas. Este é o teu espaço de Cultura, Artes e Letras. Aqui, as minhas criações — incluindo Poemas, Quadras, Haikus e Contos — ganham vida: dou voz a versos em eventos, tertúlias e rádios, enquanto crio uma comunidade de conexão e cura. Sou júri em concursos e adoro criar estórias para te contar! Junta-te a mim e sente a arte em detalhe.
EN: Hello! I am M.ª Leonor Costa (Nonô), an eclectic and impressionistic poetess. Author of 5 individual books and contributor to 59 collective works, this is your space for Culture, Arts, and Letters. Here, my creations — including Poems, Quatrains, Haikus, and Short Stories — come alive: I give voice to verses in events, gatherings, and on the radio, while creating a community of connection and healing. I serve as a contest judge and love creating stories to tell you! Join me and feel the art in detail.

Quem sou eu / Who am I

Se as minhas palavras tocam o teu coração, oferece-me um café para escrever mais

If my words touch your heart, offer me a coffee to write more

Paypal Poesias da Nonô

Paypal Poesias da Nonô

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

“A Recusa do Amor” de Filipa Leal in Este poema não é meu e “Amor Bandido” de Nonô in Diálogo entre poemas– Fevereiro de 2021 - Mês do Amor

 Podcast

Vídeo

Filipa Leal

Este poema não é meu
Filipa Leal

Este poema não é meu

“A Recusa do Amor”

Filipa Leal (nascida em 1979)

Não temos uma arma apontada à cabeça,

dizias-me. Mas era impossível que não visses,

impossível. Eu ao teu lado com aquela dor

no pescoço, imóvel, cuidadosa, o cano frio

na minha testa, a vida a estoirar-me

a qualquer momento. Era impossível que não visses

o revólver que levava sempre comigo. Por isso dormia

virada para o outro lado, não era por me dar mais jeito

aquele lado, era por me dar mais jeito

não morrer quando nos víamos,

era para dormir contigo só mais esta vez,

sempre só mais esta vez,

sempre com o meu amor a virar-se de costas,

sempre com o teu amor apontado à cabeça.

Poemas da Nonô


Diálogo entre Poemas

“Amor Bandido”

Nonô (nascida em 1975)

Podemos sempre escolher qual o caminho que queremos

percorrer. Mas essa escolha não é fácil de fazer. Não

importa o que os outros vejam. No fim é nossa a decisão.

Vamos sentir dores no corpo, até pararmos de sentir o que

quer que seja. Vai doer no peito, na barriga e na cabeça,

mas é na alma que o registo da dor se torna mais profundo.

À nossa volta muitos notam. A dor revela-se na fisiologia,

nos pensamentos e nas nossas ações. Um amor não

correspondido pode se tornar numa série de encontros

superficiais, que no fim magoam, muito mais do que a

rutura. Só mais uma vez é assim a nossa falta de coragem

para deixar para trás, o que só mal nos faz. Uma e outra

vez só aumenta as marcas do problema vivido. Na nossa

descoberta do Eu, quem nunca viveu um amor bandido?


 Mem-Martins (minha secretária), sexta-feira,22 de janeiro de 2021, 6h36

Nonô (MLeonor Costa)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive

Etiquetas