PT: Olá! Sou poetisa eclética e impressionista, autora de 6 livros individuais e participante em 60 obras coletivas. Este espaço é o palco da minha criatividade. Aqui, Poemas, Quadras, Haikus e Contos ganham vida. Dou voz aos meus versos em eventos e rádios, enquanto construo uma comunidade de Amigos da Nonô. Sou júri em concursos e adoro contar-te 'estórias'. Junta-te a mim e sente a escrita em detalhe.
Hello! I am an eclectic and impressionistic poetess, author of 6 individual books and contributor to 60 collective works. This space is the stage for my creativity. Here, Poems, Quatrains, Haikus, and Short Stories come alive. I give voice to my verses at events and on the radio, while building a community of Nonô's Friends. I serve as a contest judge and love telling you 'stories'. Join me and feel the writing in detail.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O cliente tem sempre razão / The customer is always right

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
O cliente tem sempre razão
Até ao momento que a perde
Levado por impulsos irracionais
A sua paciência ferve.

Cansado de reclamar
Face a um interlocutor autista
Deixando de acreditar
Cansado talvez desista.

Interpola e extrapola
Escreve num livro os seus lamentos
Até que lhe salta a mola
E os seus impulsos tornam-se violentos.

Um sistema pesado
E muito mal conduzido
Leva muitos ao desespero
Deixando o seu cliente esquecido.
Alvalade, Lisboa, Portugal,
Poema escrito a computador,
22 de maio de 2018,
14h24

The customer is always right
Until he loses it
Driven by irrational impulses
His patience boils.

Tired of complaining
Faced with an autistic interlocutor
Failing to believe
Tired he maybe give up.

Interpolates and extrapolates
Write in a book their moans
Until he leaps up the spring
And his impulses become violent.

A heavy system
And very poorly conducted
It leads many to despair
Leaving is customer forgotten.
Alvalade, Lisbon, Portugal,
Computer-written poem,
May 22, 2018,
2:24 p.m.

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