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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Diálogo entre poemas / Dialogue between poems: Comigo me desavim / Have a Father! – Sá de Miranda

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Faço as pazes comigo (Nonô)


Faço as pazes comigo
Não quero fugir de mim
Escolho viver assim
Sou o meu melhor amigo.

Com boa energia
Como uma benesse
Uma melhor realidade se cria
No interior uma prece.
De que adianta imaginar o fim?
Semeio e prossigo
Sozinho ou tendo-te comigo
Enalteço o melhor de mim.

Lisboa
23 de maio de 2019
8h08

***
Comigo me Desavim – Sá de Miranda (Portugal
28 Ago 1481 - 15 Mar 1558) in 'Antologia Poética'

Comigo me desavim,
Sou posto em todo perigo;
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.

Com dor da gente fugia,
Antes que esta assi crecesse:
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse.
Que meo espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo
Tamanho imigo de mim?

***
I make up with me (Nonô)

I make up with me
I do not want to run away from me
I choose to live like this
I'm my best friend.

With good energy
How a blessing
A better reality is created
Inside a prayer.
What's the use of imagining the end?
Sow and pursue
Alone or having you with me
I praise the best of me.
Lisbon
May 23, 2019
8:08 a.m.

***
With me I Desavim - Sá de Miranda (Portugal
28 Aug 1481 - 15 Mar 1558) in 'Poetic Anthology'

With me,
I am put in every danger;
I can not live with me
I can not even run away from me.

With pain of the people ran away,
Before it grew,
I would now run away
From me, if only I could.
That I wait or what purpose
From the work that I follow,
Because I bring to me with me
Big enemy of me?
 

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