Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Ideiafix / Ideafix


Imagem retirada da Internet / Image taken from the Internet

Sempre a mesma formatação
A mesma casmurrice
A mesma obsessão
O mesmo medo
O mesmo padrão.
Um mesmo círculo
Em torno da cauda de um cão.

Coincidências desconcertantes
Diferentes planos
Trajetos semelhantes
Ideias certas,
Percursos errantes.
Aprendizagens inacabadas.
Desfechos estonteantes.

Um ser irrequieto
Destemido e dedicado
Um amante da natureza
Afoito e cuidado.
Fiel ao seu dono
Por vezes um pouco descuidado.
Segue o seu percurso
Sem saber quando estará terminado.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito a computador,
24 de fevereiro de 2018,
16h15,

Always the same formatting
The same camorrism
The same obsession
The same fear
Same pattern.
The same circle
Around the tail of a dog.

Bewildering coincidences
Different plans
Similar paths
Right ideas,
Wandering Paths.
Unfinished learning.
Awesome deeds.

A restless being
Undaunted and dedicated
A nature lover
Cheerfully and carefully.
Faithful to its owner
Sometimes a little sloppy.
Follow his route
Not knowing when it will be finished.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Computer-written poem,
February 24, 2018,
4:15 p.m.,



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Conivência Social / Social Connivance


Imagem retirada da Internet / Image taken from the Internet
Toda a gente sabe,
Mas omite saber.
Toda a gente ouve,
Fingindo não ouvir.
Toda a gente vê,
Desviando o olhar.
Toda a gente duvida,
Mas diz crer.
Toda a gente sente,
Desmentindo sentir.
Toda a gente em surdina fala
ninguém se atreve a afirmar.
Toda a gente sabe da vida do outro,
Mas teme viver.
Para quebrar este ciclo,
é necessário intervir.
Cumplicidade por tolerância
Uma questão social que deve mudar.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito a computador,
22 de fevereiro de 2018,
15h09,


Everyone knows,
But omits to know.
Everybody hears,
Pretending not to listen.
Everybody sees,
Looking away.
Everyone doubts,
But say believe.
Everybody feels,
Denying feeling.
Everyone speaks softly
no one dares to assert.
Everyone knows about the other's life,
But fears living.
To break this cycle,
it is necessary to intervene.
Compliance by tolerance
A social issue that must change.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Computer-written poem,
February 22, 2018,
3:09 p.m,

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


observo através da janela
o verde à minha volta.
Recordo Cesário

Mem Martins, Sintra, Portugal,
Manuscrito,
10 de fevereiro de 2018
11h55



I look through the window
the green around me.
Remember Cesario

Mem Martins, Sintra, Portugal,
Manuscript,
February 10, 2018
11:55 a.m.


sábado, 24 de fevereiro de 2018

Quadras/ Quatrains: Ano Chinês do Cão / Chinese Year of the Dog

in https://www.epochtimes.com.br/horoscopo-chines-2018-ano-cao-marrom-terra/


A 16 de fevereiro 2018
Um novo ano lunar teve iniciação
São 4655 na era chinesa
Na terra é dominado pelo Cão.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito a computador,
22 de fevereiro de 2018
14h44



The 16 of February 2018
A new lunar year had initiation
There are 4655 in the Chinese era
On earth is dominated by the Dog.

Mem-Martins, Sintra, Portugal
Computer-written poem,
February 22, 2018
2:44 p.m.


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Por Osmose / By Osmosis

Imagem retirada da Internet / Image taken from the Internet
Sem esperar,
Por acaso do destino
No decurso da vida
Ou por obra do divino.

Sem gastar energias
Absorvendo a carga de outros
Atingidos com intensidade
Pelos vivos ou pelos mortos.

Com a pujança de um raio
Com maior ou menor dose
De forma inversa ou reversa
É possível chorar, sentir, adoecer por osmose.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito a computador,
22 de fevereiro de 2018,
14h12,


Without waiting,
By chance of destiny
In the course of life
Or by the work of the divine.

Without spending any energy
Absorbing the load of others
Reached with intensity
For the living or for the dead.

With the power of a thunderbolt
With more or less
In reverse or reverse
It is possible to cry, to feel, to get sick by osmosis.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Computer-written poem,
February 22, 2018,
2:12 p.m,

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Um Poeta é um artista da palavra / A Poet is a Word Artist


Um poeta é um artista da palavra
Alguém que brinca com conceitos
Um analista social
Desprovido de preconceitos.

É uma pessoa de vistas largas
Um criador visionário
Que projeta uma versão do real
E se reveste do imaginário.

Um ser pensante e irrequieto
Que gosta de observar
Um rebelde inconformado
Com necessidade de se expressar.

Um poeta escreve sobre si, os outros
E a realidade à sua volta
Expressa ideias soltas e emoções
Alegrias e revolta.

Sempre que o desassossego invade
Ou a alegria ele não contém
Ele pega no dom da palavra
E expressa-se como ninguém.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema manuscrito,
9 de fevereiro de 2018,
6h22,

A poet is a word artist
Someone who plays with concepts
A social analyst
Devoid of prejudices.

It is a person with wide views
A visionary creator
That projects a version of the real
And it takes on the imaginary.

A thoughtful and restless being
Who likes to watch
A nonconformist rebel
With the need to express.

A poet writes about himself, the others
And the reality around
Express loose ideas and emotions
Joys and rebellion.

Whenever restlessness invades
Or the joy it does not contain
He takes the gift of the word
And expresses himself like no one else.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poem written on the computer,
January 28, 2018,
6:39 p.m.,


domingo, 18 de fevereiro de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


o sol invade a janela
sem pedir permissão.
Céu azul e nuvens brancas

Mem Martins, Sintra, Portugal,
Manuscrito,
10 de fevereiro de 2018
11h42

the sun invades the window
without asking permission.
Blue sky and white clouds

Mem Martins, Sintra, Portugal,
Manuscript,
February 10, 2018
11:42 a.m.


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