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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Poesias da Nonô assiste ao Recital Poético "O Poema Ensina a Cair - Centenário de António Ramos Rosa" no Museu do Oriente

No âmbito da celebração do centenário de António Ramos Rosa, um dos grandes poetas portugueses do século XX, a Antena 2 organizou o recital O Poema Ensina a Cair, com a leitura da talentosa Raquel Marinho (voz) e o acompanhamento de Filipe Raposo (piano), no dia 9 de setembro de 2024, no Museu do Oriente, em Lisboa. O evento decorreu no 5.º piso, no Auditório Stanley Ho, um espaço de grande importância cultural.

A expectativa era alta, afinal, tratava-se de um evento em homenagem a um dos maiores nomes da nossa poesia contemporânea. No entanto, ao entrar na sala, deparei-me com um ambiente escuro e sombrio, que não me pareceu fazer justiça ao conteúdo vibrante e profundo da obra de António Ramos Rosa. Embora a intenção possa ter sido criar uma atmosfera íntima e contemplativa, a verdade é que o recital acabou por carecer de dinamismo.

O auditório, com capacidade para 350 pessoas, estava longe de estar cheio. Apesar da qualidade dos artistas e da magnitude da obra de António Ramos Rosa, o público presente era reduzido, o que talvez tenha contribuído para a falta de energia e envolvência que senti ao longo da apresentação. A fusão entre poesia e música foi executada com rigor, mas parecia faltar algo: uma conexão mais profunda com a audiência. A leitura de Raquel Marinho, apesar de cuidadosa e expressiva, poderia ter sido mais interativa, trazendo o público para dentro da experiência poética.

Por outro lado, Filipe Raposo no piano trouxe uma elegância sonora que complementou bem a recitação, mas sem grandes momentos de destaque ou surpresas musicais. Um pouco mais de ousadia poderia ter acrescentado uma dimensão extra ao recital, ampliando a profundidade emocional das palavras de António Ramos Rosa.

Agravação do evento foi transmitida apenas no dia 17 de outubro de 2024, data em que se assinalou o centenário do nascimento de António Ramos Rosa. Apesar de ter passado mais de um mês desde o recital, é apenas agora, no dia 18 de outubro, que publico esta crítica. Talvez o tempo de espera tenha acentuado a minha sensação de que, enquanto homenagem, o evento merecia uma abordagem mais envolvente e memorável.

A poesia de António Ramos Rosa tem uma carga existencial e filosófica única, e o título do recital, O Poema Ensina a Cair, prometia uma viagem introspetiva pela alma humana. No entanto, o que senti foi um certo distanciamento. Houve momentos em que parecia faltar a energia necessária para nos fazer mergulhar nesse universo.

Este recital foi uma celebração justa da obra de António Ramos Rosa, mas podia ter sido muito mais. Poderia ter sido uma experiência arrebatadora, tanto para os fãs de longa data como para quem teve o primeiro contacto com a sua poesia. No final, saí com a sensação de que a grandiosidade da obra merecia mais envolvência e uma maior capacidade de cativar a plateia.

Apesar de Poesias da Nonô preferir promover o trabalho de poetizas, mulheres poetas, uma vez que atendeu a este evento, hoje o lugar de destaque está a ser ocupado por um homem.

Despeço-me, por hoje, até à próxima sexta-feira, com o nosso habitual cumprimento, beijos poéticos,

Poesias da Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

XI Tertúlia no Tasco do Strauss 5 de outubro de 2024

No passado sábado, 5 de outubro, apesar de ser feriado e de se assinalar uma data marcante da história de Portugal, a Implantação da República, a paixão pela poesia não ficou em segundo plano. Poetas de diversas regiões — desde Sintra, Lisboa, Sesimbra, Almeirim e Porto, até aos nossos vizinhos de Espanha — reuniram-se no acolhedor Tasco do Strauss, em São Pedro de Sintra, para a XI Tertúlia Poética, organizada pelo incansável João Dórdio.

Como é habitual, foi uma tarde de pura celebração, onde o convívio, a boa disposição e, claro, a poesia, estiveram em destaque. O ambiente vibrante foi enriquecido por pratos deliciosos, copos cheios e muitos momentos de partilha literária. Mas, desta vez, a tertúlia trouxe uma surpresa especial: além dos versos que se entrelaçaram no ar, houve também espaço para a celebração de um aniversário, com direito a bolo, velas e aplausos calorosos.

Entre os poetas presentes, M.ª Leonor Costa (Nonô), leu um dos seus poemas publicados na prestigiada Antologia Poesia é Liberdade. À medida que as palavras fluíam, sentiu-se a crescente confiança da autora, que se mostrou cada vez mais à vontade perante a audiência.

A XI Tertúlia Poética foi, mais uma vez, um encontro memorável, onde as artes e as emoções se misturaram numa dança de palavras. Um verdadeiro tributo à liberdade criativa e ao poder transformador da poesia.

Deixo de seguida um álbum de fotografias e com alguns vídeos para sentirem um pouco da boa energia de que falo.


2024-10-05 XI Tasco do Strauss de Leonor Costa

Tasco do Strauss

Despeço-me, até à próxima sexta-feira, com o nosso habitual cumprimento, beijos poéticos,

Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

Poesias da Nonô marca presença na tertúlia de Marina Ferraz no EDM Café

Marina Ferraz

No dia 27 de setembro de 2024, por volta das 21 horas, o café EDM, em Mem-Martins, foi o ponto de encontro para poetas da zona de Sintra e arredores. A noite prometia, e não desiludiu. Poesia, música, stand-up e, acima de tudo, muita animação marcaram o evento. O palco estava livre, à disposição de quem quisesse partilhar as suas criações, e a dinâmica foi fluida: cada participante teve a oportunidade de fazer duas rondas.

Poesias da Nonô subiu ao palco, trazendo, como sempre, a sua marca pessoal. Na primeira ronda, leu um poema do seu livro Animais Poéticos, e na segunda vez, dois poemas da sua Antologia Maria Leonor Costa (Nonô), incluída na coleção Dispersos da Editora In-finita. Como espectadora, aproveitou para relaxar: uma cerveja, uma tosta mista, batatas fritas, e uma boa dose de atenção ao trabalho dos outros poetas presentes.

A noite foi verdadeiramente especial. Muitos dos poetas já se conheciam, e o ambiente estava carregado de energia. O bar vibrou com a partilha de diferentes tipos de poesia, desde a infantojuvenil, suave e encantadora, até à poesia mais arrojada e repleta de vernáculo. Cada interpretação trouxe algo de novo, e a diversidade de estilos só ajudou a fortalecer o espírito de camaradagem e convívio.

Foi, sem dúvida, uma experiência a repetir. Deixo aqui as imagens que partilhei no Facebook para que possam ter um vislumbre da energia que tomou conta daquela noite no café EDM.

Por hoje é tudo, despeço-me com o nosso habitual cumprimento, beijos poéticos.

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

 

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Poesias e Poetas que encontro por aí / Poetry and poets I find around me

Hospital São Francisco Xavier
Miguel Torga - "Confiança" (Trust)

Trust...

What's beautiful in this world and what cheers you up,

Is to see that in the harvest

Of each dream

The vine remains to dream of another adventure...

And that the sweetness

That is not tasted

Is transfigured

Into a sweetness

Much purer

And much younger.


Olá! Quando gostamos de poesia, é perfeitamente normal que o nosso olhar permaneça atento a esta forma de expressão. E cada vez mais há poesia, poetas, encontros de poesia por aí. Isto porque a humanidade precisa dela para expressar pensamentos, sentimentos, ideias e muito mais. Neste sentido trago hoje uma poesia que encontrei no Hospital São Francisco Xavier numa das minhas habituais deslocações até lá. Trata-se de um poema de Miguel Torga, intitulado “Confiança”, um sentimento tão necessário para quem passa por aqueles corredores.


Hello, when you love poetry, it's perfectly normal to keep an eye out for this form of expression. And there is more and more poetry, poets and poetry gatherings around. This is because humanity needs it to express thoughts, feelings, ideas and much more. So today I'm bringing you a poem I found at the São Francisco Xavier Hospital on one of my regular trips there. It's a poem by Miguel Torga, entitled "Confiança" (Trust), a feeling so necessary for those who pass through those corridors.

Por hoje despeço-me com beijos poéticos

For today I say goodbye with poetic kisses

Beijo da Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Natal: "Carta aberta ao Pai Natal"

 Este poema foi publicado pela primeira vez no dia 6 de  dezembro de 2015 e faz parte do livro inédito volume I de Poesias de Natal.

Poemas da Nonô

Carta aberta ao Pai Natal

Querido Pai Natal,

este ano nada te peço

presenteia quem mais necessita

eu tenho tudo o que mereço.

 

Distribui bem os presentes

não te esqueças de quem precisa

Dá prioridade às crianças

com a presença delas tudo se ameniza.

 

Não te esqueças de mim

Vem-me visitar

não preciso de presentes

mas não dispenso a ternura do teu olhar.

 

Querido Pai Natal

Não te esqueças dos desfavorecidos

este ano traz paz ao mundo

e lembra-te dos mais esquecidos.

 Sentada na secretária do meu quarto, 4 de dezembro de 2015, 21h10, escrito à mão

In Costa, Mª Leonor, Poemas de Natal, Vol. I

Poesias da Nonô

Áudio

 Carregue aqui

Vídeo

Por hoje despeço-me com beijos poéticos.
Beijo da Nonô

Nonô Poetry

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Natal: "O meu melhor presente de Natal"

 Este poema foi publicado pela primeira vez no dia 25 de  dezembro de 2014 e faz parte do livro inédito volume I de Poesias de Natal.
Christmas

Presente de Natal

O meu melhor presente de Natal 2014

O meu melhor presente de Natal

A minha amiga Eva

Ofereceu-me uma linda pulseira

Feita por ela na véspera à noite

Fê-la com linhas à sua maneira.

 

Atou ao meu pulso com dois nós

É uma pulseira multicolor

O seu gesto foi muito carinhoso

Foi um ato de amor.

 

Este foi o melhor presente do meu Natal

Não pelo objeto em si, mas pela atitude

Nada melhor se pode receber

Do que uma prenda com muita virtude.

 

17 de dezembro de 2014

In Costa, M.ª Leonor. Poemas de Natal. Vol. I

Poesias da Nonô

Áudio

Carregue aqui

Vídeo

Por hoje despeço-me com beijos poéticos.
Beijo da Nonô
Nonô Poetry

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Natal: "É Natal, é Natal"

 Este poema foi publicado pela primeira vez no dia 24 de  dezembro de 2014 e faz parte do livro inédito volume I de Poesias de Natal.
Christmas
É Natal, é Natal

É Natal, é Natal

Com a família vamos celebrar

Depois de jantar a uma boa mesa

Os presentes vamos trocar.

 

A festa começa logo de manhã

Com a sua preparação

Na cozinha nos reunimos

Numa grande animação.

 

Todos fazem alguma coisa

É preciso ajudar

Às vinte horas, de vinte e quatro de dezembro

À mesa vamos nos sentar.

 

Comemos e brindamos

E aproveitamos para conversar

Depois de comermos

Da mesa todos vamos nos levantar.

 

É o momento da troca de prendas

Que se segue então

Este é para a criançada

Eles não conseguem conter a excitação.

 

É já depois da meia-noite

Que a festa chega ao final

E assim se passa a noite da consoada

E amanhã já é dia de Natal.

17 de dezembro de 2014

In Costa, M.ª Leonor. Poemas de Natal. Vol. I

Poesias da Nonô

Áudio
Por hoje despeço-me com beijos poéticos. 
Beijo da Nonô
Nonô Poetry



sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Natal: "Este ano não há Natal"

 Este poema foi publicado pela primeira vez no dia 30 de  novembro de 2014 e faz parte do livro inédito volume I de Poesias de Natal.
Christmas


Árvore Natal 2011
Poesias da Nonô
Áudio
Por hoje despeço-me com beijos poéticos. 
Beijo da Nonô
Nonô Poetry

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Poesias Mundanas: "Estou constipada"

Este poema foi publicado pela primeira vez no dia 8 de outubro de 2014 e está incluído no volume I do terceiro livro da autoria da Nonô  – Poesias Mundanas.

Worldly Poetry

Estou constipada

Já estamos no outono

O tempo começou a mudar

Dormi um pouco destapada

Foi o suficiente para me constipar.

 

O meu nariz pinga

Tenho a garganta inflamada

Dói-me o corpo todo

Sinto-me muito adoentada.

 

Um mal-estar irritante

Que me está a incomodar

Eu devia tomar alguma coisa

Para rapidamente me conseguir curar.

 

Um Brufen, ou um Ben-u-ron

Com água devia tomar

Mas pode ser alergia

Com esses medicamentos, não vai passar.

 

Posso tentar também com mel

Uma cura mais adocicada

Só tenho de ter cuidado

Para não ficar acamada.


São os chamados frutos da época

Uma gripe, ou constipação

Doenças sazonais

Que tanto vêm como vão. 

Escrito: 7 de outubro de 2014

In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I


Áudio

 Carregue aqui

Vídeo

Por hoje despeço-me com beijos poéticos. 

Beijo da Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

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