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domingo, 8 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Trás-os-Montes (Portugal)

Portugal

Trás-os-Montes

Há cedros, carvalhos e oliveiras

Ao longo do caminho

Há mimosas, pinheiros e giestas

A rebentar bem de mansinho.

 

Há verdes pastos

Com animais a pastar

Também se encontram vinhas

E outras colheitas acabadas de semear.

 

Há casas feias e bonitas

E muitos vales e montes

Há vestígios de outros tempos

E alguns riachos, e fontes.

 

Há dias de muito frio

E outros com muito calor

Há pessoas humildes e alegres

E carnes com muito sabor.

Assim é Trás-os-Montes

Uma região do interior

Onde o ar é puro e fresco

E onde só se vive por amor.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
5 de março de 2015, 8 h 40
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Trás-os-Montes (Portugal)

There are cedars, oaks, and olive trees

Along the path

There are mimosas, pines, and broom trees

Bursting well slowly.

 

There are green pastures

With grazing animals

There are also vineyards

And other freshly sown crops.

 

There are ugly and beautiful houses

And many valleys and hills

There are traces of other times

And some streams, and fountains.

 

There are very cold days

And others very hot

There are humble and happy people

And meats with lots of flavor.

This is Trás-os-Montes

A region in the interior

Where the air is pure and fresh

And where one only lives for love.

Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 5, 20158:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry

sábado, 15 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O percurso do autocarro / The route of the bus

O percurso do autocarro

Saio de Chaves por Curalha,

Em Casas Novas vou passar,

Para trás ficou a Pastoria

E alguns quilómetros percorridos devagar.

 

Passo pelo Café do Costa depois de S. Domingos,

Antes de chegar a Sapelos.

A semana já vai longa

E eu de trabalho já estou pelos cabelos.

 

O percurso é sinuoso

Com muitas curvas apertadas,

Passo então em Sapiãos

Aonde os nossos antepassados deixaram pegadas.

 

Bobadela, Nogueira e Ardãos

São aldeias que ficam aqui perto

Mas este autocarro não passa por lá

Segue a antiga estrada para Braga e o seu trilho é incerto.

 

Vamos no para, arranca

Respeitando a sinalização

Depois da Granja vem Boticas

Assim termina a nossa peregrinação.

 

O autocarro ainda prossegue

Até Montalegre chegar

Mas aqui termina o meu caminho

E vocês vieram a me acompanhar.

Escrito: 13 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

The route of the bus

I leave Chaves by Curalha,

In Casas Novas I will pass,

Pastoria was left behind

And a few kilometers traveled slowly.

 

I pass by the Café do Costa after S. Domingos

Before arriving in Sapelos.

The week is already long

And I'm up to my eyeballs in work.

 

The route is sinuous

With many sharp bends,

Then I pass Sapiãos

Where our ancestors left their footprints.

 

Bobadela, Nogueira and Ardãos

These are villages that are close by

But this bus does not go there

It follows the old road to Braga and its trail is uncertain.

 

Let's go on the stop, start

Respecting the signposts

After Granja comes Boticas

Thus ends our pilgrimage.

 

The bus still continues

Until Montalegre arrives

But here ends my path

And you have come to accompany me.

Written: November 13, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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