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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Lisboa / Lisbon

Lisboa 

Walk, don't walk

Red or green light

É este o ritmo de uma cidade

Cosmopolita como Lisboa.

O movimento é intenso

O tempo não para,

Apesar de ser verão

Por aqui o ritmo voa.

Sentada no jardim

Aproveitando a brisa fresca

Rodeada de vegetação

Sentindo que aqui a vida é boa.


Poema manuscrito: Sentada no Jardim do Campo Pequeno,
21 de agosto de 2015,17h33
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
 Lisbon

Walk, don't walk

Red or green light

This the rhythm of a city

Cosmopolitan as Lisbon.

The movement is intense

Time does not stop,

Even though it's summer

Around here the rhythm flies.

Sitting in the garden

Enjoying the cool breeze

Surrounded by greenery

Feeling that life is good here.
Handwritten poem: Sitting on the Campo Pequeno Garden
August 21, 2015,17:33 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Amanhã é dia de Santo António / Tomorrow is the day of Saint Anthony

Amanhã é dia de Santo António

Amanhã é dia de Santo António

Hoje à noite há muita animação

O Padroeiro de Lisboa é o primeiro

Já a seguir vem o São João.

 

O último é o São Pedro

E assim as festas terminam.

É o verão a começar

Enquanto as festas nas ruas fervilham.

 

Assistir às marchas populares

Saborear uma boa sardinha no pão

Uma bebida bem fresca

E um manjerico na mão.

 

São as festas populares

Que em junho são a tradição,

Vale a pena sair à rua e festejar

Entrar no espírito e na agitação.

Poema manuscrito: Agualva-Cacém, sentada à secretária,
12 de junho de 2015, 15h24
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Tomorrow is the day of Saint Anthony

Tomorrow is the day of Saint Anthony

Tonight, there is a lot of animation

The patron saint of Lisbon is first

St. John is next.

 

The last is Saint Peter

And so, the festivities end.

It's summer beginning

While the parties in the streets teem.

 

Watching the popular marches

Enjoy a good sardine on bread

A cool drink

And one basil in the hand.

 

Are the popular festivals

That in June are tradition,

It's worth going out and celebrating

Get into the spirit and the excitement.

Handwritten poem: Agualva-Cacém, sitting at desk,
on June 12, 2015, 15:24 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Lisboa minha cidade / Lisbon my city

Lisboa minha cidade

Lisboa minha cidade

De ti, tenho saudade.

Já faz algum tempo que não te visito

Penso em ir, mas por motivos da vida hesito.

 

A tua imagem faz-me falta

Quando te vejo fico em alta.

Os teus cheiros me cativam

As tuas paisagens me inspiram.

 

Nos teus braços não me perco

Sinto-me em casa em teu cerco.

Contigo, sinto-me feliz

As emoções dentro de mim, transbordam, pareço um petiz.

 

Por ti confesso aqui a minha paixão

És sem dúvida a urbe do meu coração

És o local que me viu nascer

Longe de ti, sinto-me desfalecer.

 

Poderei um dia destes para ti regressar

E ver no teu horizonte o mar.

Para longe de ti, vim-me perder

No teu território espero um dia vir a morrer. 


Escrito: 6 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poemas sobre Lisboa e Poesias Mundanas. Vol. I
Lisbon
Worldly Poetry

Lisbon my city

Lisbon my city

I miss you.

It's been a while since I've visited you

I think about going, but for reasons of life I hesitate.

 

I miss your image

When I see you I get high.

Your smells captivate me

Your landscapes inspire me.

 

In your arms I don't get lost.

I feel at home in your enclosure.

With you I feel happy.

The emotions inside me overflow, I feel like a child.

 

For you I confess here my passion

You are without a doubt the city of my heart

You are the place where I was born

Away from you, I feel faint.

 

One of these days I may return to you

And see the sea on your horizon.

Far from you I came to lose myself

In your territory I hope one day to die. 

Written: November 6, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poems about Lisbon and Worldly Poetry. Vol. I

Nonô Poetry

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Lisboa a terra que eu abandonei / Lisbon the land that I abandoned

Lisboa a terra que eu abandonei
Quatro anos já passaram
Desde que para Trás-os-Montes me mudei
Continuo a ter saudades de casa
E daquilo que para trás deixei.

O ar que por aqui se respira
É sem dúvida mais saudável
Os espaços verdes abundam
E a paisagem pode até ser mais agradável.

Por aqui a vida até é mais calma
E até tem maior qualidade,
Mas a cidade de Lisboa
Tem para oferecer uma maior diversidade.

Lisboa a terra que eu abandonei
Foi a mesma que me viu nascer
Por lá vivi 34 anos
E lá penso vir a morrer.

Por mais anos que viva
E se por estes lados continuar a viver
Lisboa será sempre a cidade do meu coração
E o lugar que me viu crescer.

Escrito: 17 de outubro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

Lisbon the land that I abandoned
Four years have passed
Since for Tras-os-Montes I moved
I still get homesick
And of what I left behind.

The air we breathe here
It is certainly healthier
Green spaces abound
And the scenery can be even more enjoyable.

Here life is even quieter
And have higher quality,
But the city of Lisbon
Has to offer a larger diversity.

Lisbon the land that I abandoned
It was the same where I was born
I lived there for 34 years
And there I think I will die.

For more years that I live
And if in these parts I continue to live
Lisbon will always be the city of my heart
And the place that saw me grow.

Written: October 17, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Lisboa está quase submersa / Lisbon is almost submerged

Lisboa está quase submersa
Do céu cai água a potes
Não para de chover
As ruas ficam alagadas
Porque a água não tem para onde correr.

Na zona ribeirinha
E noutros locais da cidade
Lisboa fica submersa
Por descuido e é essa a pura verdade.

A manutenção da limpeza das fossas e sarjetas
Custa à Câmara algum dinheiro.
Em tempos de crise poupa-se
E outros interesses vêm em primeiro.

É triste ver os peixes fora de água
E as pessoas em aflição
E eu até estou longe
Vi tudo através da televisão.

Ano após ano
O cenário de desolação se repete
O tempo vai passando
E tudo e mais alguma coisa se promete.

A realidade é que esta
Já não é uma nova situação
Lisboa fica quase submersa
E muitas pessoas sofrem devido à ordenação.

Escrito:17 de outubro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Lisbon is almost submerged

Water falls from the sky in jars

It never stops raining

The streets are flooded

Because the water has nowhere to run.

 

In the riverside area

And in other parts of the city

Lisbon is submerged

Because of carelessness, and that's the simple truth.

 

Maintaining the cleanliness of cesspools and gutters

Costs the City Council some money.

In times of crisis, it saves money

And other interests come first.

 

It's sad to see the fish out of water

And people in distress

I'm even far away

I saw it all through the television.

 

Year after year

The scene of desolation repeats itself

Time goes by

And everything and more is promised.

 

The reality is that this

Is no longer a new situation

Lisbon is almost submerged

And many people suffer because of the ordinance.

Written: October 17, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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