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 Movimento “Outubro Rosa”

- Homenagear as mulheres com cancro da mama;

- Sensibilizar para a prevenção e diagnóstico precoce;

- Apoiar a investigação nesta área.

Relacionadas com esta iniciativa as principais efemérides são:

·         13 de outubro: Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático

·         15 de outubro: Dia da Saúde da Mama

·         30 de outubro: Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama

 Cinco anos depois

Falando, agora, um pouco do meu caso pessoal, cinco anos depois, já consigo dialogar normalmente sobre este assunto. Procuro levar uma vida com mais sentido.

De certa forma, sinto que o Cancro foi uma provação para conseguir trazer à tona o melhor de mim.

Hoje foco a minha atenção para aquilo que considero verdadeiramente importante.

- Segui todas as recomendações dos meus médicos.

- Pratico exercício regularmente

- Tomo atenção aquilo que como.

- Ingiro mais água.

- Afasto-me de conflitos e pessoas tóxicas.

- Aprofundei a minha espiritualidade.

- E, claro, mantenho a minha criatividade ativa e vocês vão tendo acesso aqui no blogue e nas redes sociais.

Posso-vos dizer que passei por inúmeras e profundas alterações internas. Estou longe de ser quem era.

Estou longe de ser quem era

Quando o mal se apoderou de mim,

Outrora uma fera,

Hoje, um doce jasmim.

Atribuladas metamorfoses,

Profundas transformações,

Perante a vida novas poses,

Cuidado com as minhas emoções.

Leve e esperançosa,

Para todos o futuro é incerto,

Aceito esta fase rosa,

Está tudo certo!

Mem-Martins, sentada à minha secretária

Sexta-feira, 14 de outubro de 2022, 18h48

Por hoje é tudo

Espero que esta ronda de artigos tenha sido útil para ti? Ou para alguém próximo? A tua resposta pode ser deixada nos comentários do blogue, pode ser enviada por formulário ou por endereço-eletrónico: poesiasdanono@gmail.com

Regresso, aqui ao blogue Poesias da Nonô, na próxima sexta-feira, com um novo artigo, e uma nova temática, disponível a partir das 6h00 da manhã, espero poder contar contigo.

Podem sempre me seguir diariamente nas redes sociais: Facebook Instagram Twitter Pinterest e TikTok, uma vez que, “inspirar pessoas é a minha missão!”

A Maratona Rosa, irá decorrer nas redes sociais e prolonga-se até dia 31 de outubro. O mês de novembro será dedicado à “Maratona Uni-verso”.

Às sextas-feiras, costumo publicar episódios do programa “Posso ler este artigo para ti?” em formato de vídeo no Blogue, no YouTube, no TikTok e em áudio, um “podcast” no Anchor do Spotify.

Se este artigo foi útil, ou inspirador de alguma forma, agradeço a partilha para que mais pessoas se possam inspirar.

Despeço-me com o nosso habitual cumprimento “adeeeuss”!

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

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A Esperança e a Fé

Olá, tal como anunciei na sexta-feira da semana passada, no artigo de hoje vou-vos falar da esperança e da fé, dois ingredientes indispensáveis durante o processo de luta contra o cancro e em outras provações que a vida nos oferece.

 A Esperança

Falo aqui da esperança como um sinónimo de expetativa de que no fim tudo vai dar certo.

Apesar das dores, dos constrangimentos e da adversidade, melhores dias virão.

Sobre este tema escrevi, por exemplo, no dia 11/04/2017 o poema “Copo meio cheio” 

A Fé

No que se refere à fé, ela surge aqui como um sinónimo de sentimento de crença em algo espiritual e como confiança e credibilidade. Sobre este aspeto também escrevi um poema em 24/07/2017 – “Ganho fôlego”

Observação final

A Fé e a Esperança não são posicionamentos exclusivos de momentos de provação, mas são, sem qualquer sombra para dúvidas, dois pilares importantíssimos para enfrentar adversidades.

Espero que todos os que tenham acesso a este artigo, o partilhem e consigam sentir e despoletar estes dois mecanismos para vos ajudar, ou a quem deles precise.

 Por hoje é tudo

Para quem quiser entrar em contacto comigo, deixo aqui o meu e-mail: poesiasdanono@gmail.com

Regresso com um novo artigo aqui no blogue Poesias da Nonô na próxima sexta-feira, disponível a partir das 6h00 da manhã, espero poder contar contigo. Até lá estarei diariamente nas redes sociais, Facebook Instagram Twitter Pinterest e TikTok uma vez que, inspirar pessoas é a minha missão!

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M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

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Um túnel negro difícil de ultrapassar

Olá, o poema que vos trago hoje, intitula-se: “Um túnel negro difícil de ultrapassar”, este foi o nome que atribui ao período que passei na minha luta pessoal contra o cancro da mama. Se quiseres saber um pouco mais sobre a minha história, lê o artigo da semana passada carregando aqui. 

Um túnel negro difícil de ultrapassar

Estou assustada

Não sei se vou sobreviver

Pela vida fui desafiada

Tenho vontade de vencer.

Muita coisa ficou por construir

Preciso de uma nova oportunidade

Se esta doença não me destruir

Abraçarei uma nova realidade.

À frente vejo escuro

Nem uma luz consigo acender

Mantenho um passo seguro

Não me posso render.

Por agora aceito o destino

Procuro confiar

Passo por dias de desatino

Pela vida continuo a lutar.

Estou num túnel negro

Difícil de ultrapassar

Por vezes me alegro

Porque escolho acreditar.

Minha secretária (Mem-Martins), sexta-feira, 

23 de setembro de 2022, 00h52

Este poema foi escrito recentemente, recordando o que se passou comigo em 2017.

No próximo artigo vou-vos falar da fé e da esperança, dois ingredientes indispensáveis durante este processo.

Para quem quiser entrar em contacto comigo, deixo aqui o meu e-mail: poesiasdanono@gmail.com

Regresso com um novo artigo aqui no blogue Poesias da Nonô na próxima sexta-feira, disponível a partir das 6h00 da manhã, espero poder contar contigo. 

Até dia 31 de outubro estarei diariamente nas redes sociais Facebook Instagram Twitter Pinterest e TikTok com a “Maratona Rosa”, já que inspirar pessoas é a minha missão!

Às sextas-feiras costumo também atualizar com vídeos o YouTube, o TikTok e com um “podcast” áudio no Anchor do Spotify.

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M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

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Cancro da Mama na 1.ª pessoa!

No dia 27 de fevereiro de 2017, fui a uma consulta de senologia, onde recebi a notícia de que tinha um cancro de mama agressivo, um triplo negativo com KI-67 positivo em quase 100% das células neoplásicas (Mama Direita – BI RADS 6), in situ. 

Eu já era seguida por um Senologista (médico da mama) desde 2014, quando fui operada ao peito esquerdo para remover um caroço benigno.

Fazia, desde então, anualmente ressonâncias magnéticas. No final da última ressonância foi-me pedido para aguardar porque a médica queria falar comigo. No dia seguinte fui fazer uma biópsia para no fim obter o prognóstico acima descrito.

De um momento para outro o meu mundo desabou. Parece uma frase cliché, mas é literalmente aquilo que se sente quando se recebe, cara a cara, uma notícia como esta.

Estava prestes a conseguir ir morar para o apartamento que tinha comprado no verão anterior e, finalmente, a conseguir trabalhar para a Biblioteca Nacional de Portugal, algo que ansiava há muito tempo.

Ouço então que ia ser submetida a uma mastectomia, ia ser operada, fazer quimioterapia e radioterapia, perder o cabelo e não sabia se ia sobreviver. Que podia usar lenços, ou peruca. A certa altura já nem conseguia ouvir metade do que me diziam.

Ao meu lado, na consulta, para além do médico, estava comigo a minha mãe, ambas desabamos num pranto.

Felizmente, não tive de fazer mastectomia. Remoção do gânglio sentinela e uma tumorectomia (remoção do tumor), seguidas de quimioterapia e radioterapia, muitas injeções na barriga, mezinhas, cuidados da família, fé e uma boa dose de resiliência, foram suficientes para travar o sacaninha.

O meu oncologista disse que o meu cancro era muito grave e agressivo e que nunca tinha visto um caso com KI-67 em quase 100% das células neoplásicas. Penso que esta afirmação era um alerta para eu tomar consciência da gravidade da situação. Respondi então, com o meu habitual senso de humor, isso é porque o senhor nunca conheceu uma pioneira.

O meu caso não podia ser fácil. A minha história de vida está repleta de conquistas e provações de grandes dimensões. Ou é em grande, ou nem vale a pena.

Foi um ano muito difícil. Morri, para nascer novamente. Aliás, para mim a.C. e d.C., significam a vida antes e depois do cancro.

Cinco anos depois, consigo falar normalmente deste assunto. Vou aprofundar melhor esta ideia, no dia 28 de outubro de 2022, aqui no blogue.

Tudo em mim e na minha vida mudou completamente. As minhas prioridades são outras, assim como o meu estilo de vida e forma de pensar.

Consegui ir morar para o meu apartamento em fevereiro de 2018, ou seja, 1 ano depois do previsto. E apesar de ter conseguido progredir profissionalmente e tornar-me Técnica Superior, não conseguir ir trabalhar para a Biblioteca Nacional, contudo, tive a honra de ver os meus livros serem inscritos nos catálogos da referida Biblioteca.

Continuo a ser seguida por um Oncologista e um Senologista, algo que posso considerar um privilégio. Recuso-me a ter medo de morrer, pois sei que tenho é de viver o melhor que consigo e aproveitar cada momento da melhor forma.

Conto aqui a minha história, pois estamos no mês do “Outubro Rosa” e bem sei que o meu testemunho pode ser muito útil para quem está a passar pela doença, para quem passou por ela e para as famílias que sofrem tanto ou mais que o doente (os cuidadores).

Deixo aqui alguns links para poemas que escrevi quando estava a travar a minha luta:

18/07/2017 Os traços que definem o meu rosto

4/10/2017 A verdade sobre o cancro

9/10/2017 Quando eu morrer

18/10/2017 Doença da moda

14/11/2017 Corpo Nu

Escolhi apenas cinco poemas, há, no blogue, muitos mais, desde a data do meu diagnóstico e ao longo do ano de 2017.

Para quem quiser entrar em contacto comigo, deixo aqui o meu e-mail: poesiasdanono@gmail.com

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8.º Aniversário de Poesias da Nonô!

Olá, hoje, dia 2 de outubro de 2022, celebramos juntos o 8.º aniversário de Poesias da Nonô.

Passaram-se, rapidamente, oito anos, desde o dia em que este blogue se tornou público, o que ocorreu no dia 2 de outubro de 2014.

Este não foi o meu primeiro blogue. Estreei-me como “blogger” em 2006, quando criei uma página onde divulgava a minha coleção de vacas brancas e pretas – “Clube Vaquinha Malhada”.

Comecei a escrever poesias com 15 anos, contudo, só mais tarde tornei públicas as minhas criações. Inicialmente noutros blogues que tinha e que, entretanto, fui abandonando, para me dedicar exclusivamente a este.

Ainda me lembro do momento em que a poesia tomou um papel tão importante na minha vida, ao ponto de sentir necessidade de criar este projeto.

No início este blogue tinha o nome de “Uma Poesia Por Dia”, depois passou a “Poemas da Nonô” e este ano mudou o nome para “Poesias da Nonô”.

Este começou por ser um projeto anónimo, pois não tinha coragem de o tornar público. Hoje, sem qualquer pudor ou constrangimento, assumo-o publicamente.

Quando, em 2015, vi ser aceite para publicação um poema meu, pela primeira vez, até senti borboletas no estômago.

Cheguei aos dias de hoje, com 3 livros publicados e a participação em mais de 38 antologias coletivas.

Em 2021, consegui criar um livro solidário “AnimaisPoéticos” e assim ajudar crianças com cancro. Para esta causa e para este livro pude contar com um prefácio de Luísa Ducla Soares, a colaboração de inúmeros ilustradores, amigos e crianças e com a Editora Flamingo e sem custos de publicação.

No mesmo ano de 2021, criei um segundo livro reunindo todos os poemas e textos que publiquei até maio de 2021 – Antologia Poética de M.ª Leonor Costa  (Nonô) incluído na coleção Dispersos, da Editora In-finita e disponível para consulta na Biblioteca Nacional de Portugal (Para quem estiver interessado tenho alguns exemplares comigo para venda ao público).

Recentemente, em agosto de 2022, publiquei o meu terceiro livro, “Poesias Mundanas - Volume I”, em seis diferentes versões, disponível ao público na Amazon. Poesias Mundanas é um dos temas mais profícuos das minhas criações poéticas.

Tenho conhecido inúmeros poetas e poetizas ao longo do meu percurso e tenho passado pela seleção de diversas editoras e antólogos.

Frequentei e frequento inúmeras ações de formação em diversas áreas que me alavanquem para obter autoconfiança e resultados de sucesso.

Inclusive já tive a oportunidade de ir à televisão portuguesa.

Gozo de alegrias e tristezas. Sucessos e fracassos. Certezas e dúvidas. Este caminho empreendedor é muitas vezes solitário.

No fundo, o mais importante é inspirar pessoas! Hoje Poesias da Nonô está de Parabéns e eu, M.ª Leonor Costa, mentora e autora deste projeto, espero contar com todos vocês para soprar as oito velas.

Nova imagem de Poesias da Nonô para o "Outubro Rosa" de 2022

Ontem, dia 1 de outubro, alterei a imagem do projeto Poesias da Nonô porque durante o mês de outubro, proponho falarmos por aqui de cancro e especialmente de cancro da mama. Hoje não me alongo mais, visto este artigo ser, sobretudo, para celebrar o 8.º aniversário deste projeto.

No dia 7 de outubro, primeira sexta-feira do mês, falarei, aqui no blogue, com mais detalhe sobre o “Outubro Rosa”.

Começou ontem, dia 1 de outubro e vai se prolongar até dia 31, nas redes sociais da Nonô a Maratona Rosa, podem acompanhar no Facebook, no Instagram, no Twitter e no Pinterest.

Para quem quiser entrar em contacto comigo, deixo aqui o meu e-mail: poesiasdanono@gmail.com

Regresso com um novo artigo aqui no blogue Poesias da Nonô na próxima 6.ª feira, disponível a partir das 6h00 da manhã, espero poder contar contigo. Até lá estarei diariamente nas redes sociais, pois inspirar pessoas é a minha missão!

Às 6.ª feiras costumo também atualizar com vídeos o YouTube, o TikTok e com um “podcast” áudio no Anchor do Spotify.

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