Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, onde encontrarás Poemas, Quadras, Haikus, Contos e outras Escritas da Poetisa Nonô.
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Welcome to the creative project of Culture, Arts, and Letters, featuring Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories, and other Writings by Poetess Nonô.
M. ª Leonor Costa (Nonô)
Olá, no
poema "Eu perdoo-te", é explorada uma das experiências mais
profundas e libertadoras: o perdão. Mas este não é apenas voltado ao outro, é,
acima de tudo, um processo interno. Ao libertarmo-nos das expetativas não
correspondidas e das dores do passado, abrimos espaço para uma nova identidade
e novas emoções. O perdão torna-se uma metáfora para a cura, a libertação das
limitações que nos impedem de crescer e a reconstrução de nós mesmos. Ao
perdoar, renascemos, deixando para trás o que já não serve e abraçando o silêncio
como abrigo e força para seguir em frente.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá,
no poema "Hoje olho para o céu", vamos mergulhar
numa reflexão sobre a perda, o distanciamento e as cicatrizes deixadas por uma
relação que, apesar de marcada por momentos de crença e amor, acabou por se
dissolver com o tempo. O poema é uma jornada emocional que se desenrol entre o
presente e as memórias de um passado que já não pode ser tocado, mas que
permanece vivo na mente e no coração.
Cada
verso constrói uma imagem de separação, onde os sentimentos, antes vibrantes,
agora são como sombras em ruas distintas. O "céu", com a sua
imensidão e distância, serve como metáfora para o olhar perdido do outro, a
lembrança de um momento de conexão agora ausente. As palavras de dor, como
"cura", "duro" e "destruídos", contrastam com a
beleza dos sonhos que um dia foram partilhados.
Este
poema é um convite para refletirmos sobre as nossas próprias experiências de
amor e perda, sobre os caminhos que tomamos e as relações que, por mais
significativas que tenham sido, um dia se tornam distantes, como sonhos
"gorados". A autora, com a sua sensibilidade, traz à tona um tema
universal: o poder do tempo sobre os sentimentos, e a dolorosa, mas muitas
vezes necessária, distância que se cria entre duas pessoas.
Uma
leitura que, para muitos, poderá ressoar profundamente, lembrando que, por mais
duras que sejam as despedidas, elas fazem parte do nosso processo de evolução e
autodescoberta.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
No
dia 28 de março de 2025, enquanto este poema é publicado, encontro-me no Japão,
vivendo a magia da primavera e as lições que a natureza e a cultura japonesa
oferecem. É fascinante como, neste país, a efemeridade das sakuras (flores de
cerejeira) nos ensina a abraçar o presente, a saborear cada momento como se
fosse único, e a aceitar a beleza que existe na imperfeição.
O
Hanami, a tradição de admirar a florada das cerejeiras, é mais do que um
simples evento visual. Ele carrega consigo um profundo ensinamento: a vida é
fugaz, como as pétalas que caem suavemente ao chão, mas essa transitoriedade
torna cada instante mais precioso. Nesse momento, somos convidados a parar, a
observar, a ser gratos pela beleza que nos rodeia, sem pressa de avançar para o
próximo momento.
A
arte do Kintsugi, que celebra a reparação do quebrado, é outro símbolo
importante. No Japão, estou a aprender que a perfeição não é um objetivo a ser
alcançado, mas sim a aceitação do que somos – e do que não somos. Cada racha,
cada imperfeição, faz parte de quem nos tornamos. Esta filosofia, presente não
só na arte, mas na vida cotidiana, ensina que o verdadeiro valor está na
capacidade de restaurar o que foi quebrado, de encontrar a beleza no que foi
transformado.
Neste
poema, Sakuras, tentei capturar esses sentimentos: a leveza da flor de
cerejeira, a serenidade que nos é oferecida pelo Hanami, e o ensinamento
profundo do Kintsugi. No Japão, a calma dança com o tempo, contrastando com a
correria da vida moderna, que tantas vezes nos impede de viver plenamente o
presente.
Espero
que este poema te inspire a desacelerar, a observar com mais atenção o que
realmente importa e a aceitar que a perfeição não reside em não errar, mas em
aprender a viver com as nossas imperfeições.
Espero
que este poema te inspire a desacelerar, a observar com mais atenção o que
realmente importa e a aceitar que a perfeição não reside em não errar, mas em
aprender a viver com as nossas imperfeições.
Convido-te
a mergulhar neste pequeno pedaço de Japão através das palavras e a refletir
sobre como podemos aplicar esses ensinamentos no nosso próprio quotidiano, onde
quer que estejamos.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá,
hoje, no Dia Mundial da Poesia, trago-vos um poema muito especial,
"Se Tiver de Te Perder Fico com a Poesia", escrito com o
coração e a alma, para celebrar esta arte que é tanto nossa quanto do mundo. A
poesia tem sido a minha companheira fiel, o meu refúgio nos momentos de
silêncio e de turbulência, e é por isso que hoje, 21 de março, compartilho com
vocês este verso, como forma de celebrar a magia das palavras que nos conectam
e nos libertam.
Neste
poema, falo de algo muito pessoal: a poesia como refúgio. Ao longo da vida, a
poesia tornou-se o meu maior apoio. Ela não só me ajuda a exprimir o que é
indefinido, mas também me lembra que, mesmo nas perdas, existe sempre algo para
se ganhar – uma força renovada, uma paixão pela escrita que nos sustenta. No
caso deste poema, a poesia é o que permanece, é o que nos salva e nos torna
inteiros, mesmo quando o resto parece frágil e mutável.
Neste
Dia Mundial da Poesia, convido-vos a refletirem sobre o poder das
palavras na vossa vida. Como a poesia, podemos também ser transformados,
renovados, e somos capazes de criar algo belo a partir das nossas experiências
e emoções.
Deixo-vos
com este poema, com a esperança de que ele toque o coração de cada um de vós,
como a poesia tocou o meu ao longo da vida. Que hoje possamos celebrar não
apenas as palavras, mas a alma que elas carregam e o poder que têm de nos
libertar, de nos ensinar, e de nos unir.
Vídeo extra da leitura pública do poema inédito "Se tiver de te perder, fico com a poesia", no evento dinamizado por Marina Ferraz, no EDM Café, a 28 de fevereiro de 2025:
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá,
hoje, convido-vos a embarcar numa viagem de palavras que não se contentam com o
óbvio. “Subversivo” é um poema que se levanta contra a
normalidade, que desafia as etiquetas e os moldes impostos pela sociedade.
É
uma celebração da liberdade, da curiosidade, da luta pela verdade e pela
autenticidade. Através dele, busco refletir sobre o poder dos pequenos gestos
de rebeldia, da coragem para seguir o caminho menos percorrido e da
persistência na busca pelo impossível.
A
poesia é, por si só, uma forma de subversão – ela é capaz de revelar, de
acordar, de agitar. Que este poema inspire em vocês o desejo de questionar, de
explorar novos horizontes e de viver com ousadia.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá,
as fotografias têm um poder especial. São fragmentos de tempo congelados,
memórias preservadas entre risos e lágrimas, momentos que teimamos em não
deixar desaparecer.
Num
álbum fotográfico, encontramos não apenas imagens, mas histórias. Vidas que se
cruzaram, paisagens que mudaram, tradições que se replicaram. É ali, entre as
páginas envelhecidas e os sorrisos desbotados, que guardamos o coração.
Hoje
partilho convosco o poema Álbum Fotográfico, uma reflexão sobre o valor das
memórias, sobre o que somos e o que escolhemos guardar. Espero que vos inspire
a revisitar os vossos próprios álbuns, físicos ou emocionais, e a valorizar
cada capítulo da vossa história.
Leiam,
sintam, e deixem-se levar pelas recordações.
Vídeo extra da leitura pública do poema inédito "Álbum Fotográfico", no evento dinamizado por Marina Ferraz, no EDM Café, a 28 de fevereiro de 2025:
Até amanhã, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá,
chegou o Carnaval, essa época mágica em que o mundo se enche de cores, sorrisos
e fantasias. Não importa a idade, todos podemos ser o que quisermos reis e
rainhas, super-heróis, bruxas ou até trovadores. Durante alguns dias, deixamos
para trás as rotinas e máscaras do quotidiano e ousamos vestir as máscaras da
imaginação.
O
Carnaval é mais do que uma festa; é um espelho da vida. Nos risos de uma
criança mascarada de princesa ou nos passos desajeitados de um bebé em traje
colorido, encontramos a pureza da alegria. Nos adultos que deixam o sério de
lado e se entregam à folia, descobrimos a coragem de sermos diferentes, de
brincarmos com os papéis que a vida nos atribui.
Mas,
e se o Carnaval pudesse durar o ano inteiro? E se essa ousadia de sermos
livres, de nos expressarmos sem medo, pudesse fazer parte do nosso dia a dia?
Foi a pensar nisso que escrevi o poema “Carnaval, o Espelho da Vida”.
Este
poema é uma celebração do Entrudo, mas também um convite à reflexão. A alegria
efémera da festa pode ensinar-nos a viver o presente, a valorizar os momentos e
a sermos mais autênticos. Não é só em fevereiro que podemos ser quem quisermos;
todos os dias podem ser um baile de máscaras – desde que saibamos dançar ao som
do nosso coração.
Convido-vos
a mergulhar nesta reflexão através do meu poema. Espero que ele vos inspire a
trazer um pouco da magia do Carnaval para o vosso quotidiano.
Desejo-vos
um Entrudo cheio de alegria, cor e vida!
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá, todos
nós, em algum momento da vida, já nos sentimos imperfeitos ou incompletos, como
se houvesse algo em nós que ainda não brilhasse da maneira que gostaríamos. A
nossa trajetória é marcada por desafios, por aprendizagens, por momentos de dor
e de crescimento. E, em muitos destes momentos, somos como diamantes em bruto,
prontos para ser lapidados, para revelar a nossa verdadeira essência e o nosso
brilho único.
O
poema “Diamante” surge como um reflexo desta evolução contínua. Somos
todos, de alguma forma, pedras preciosas escondidas pela imperfeição da nossa
natureza humana. Cada experiência, cada dificuldade enfrentada, é como um corte
que molda a nossa forma, que nos ensina a ser mais fortes e mais autênticos.
Não se trata de alcançar uma perfeição impossível, mas de abraçar as nossas
imperfeições e transformá-las no nosso maior valor.
Ao
leres este poema, convido-te a refletir sobre a tua própria jornada. A vida,
com todos os seus altos e baixos, é um processo contínuo de lapidação. Cada
erro, cada acerto, cada momento de dor ou de felicidade é uma parte do polido
que nos torna quem somos. E é nesse processo de evolução que, no fim,
encontramos o nosso brilho — aquele que é único, inimitável, e que é nosso por
direito.
Até à próxima segunda-feira, aqui no blogue, temos um artigo extra para celebrar o Dia Internacional do Livro Infantil!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá,
vivemos numa sociedade onde a comparação parece ser inevitável. Desde muito
cedo, somos ensinados a medir o nosso valor em função dos outros, a procurar
perfeição nos padrões impostos e a acreditar que há sempre alguém "mais
bonita", "mais talentosa", ou "mais inteligente".
Porém, a verdadeira beleza e força surgem quando paramos de procurar validação
fora de nós e começamos a perceber a nossa singularidade.
O
poema “Haverá Sempre Mais Bonita” é um grito de liberdade e
autoaceitação. Ele reflete a jornada de uma mulher que se dá conta da sua
unicidade e do seu valor intrínseco, sem depender de comparações ou da opinião
alheia. Em cada verso, encontramos a beleza da cicatriz emocional que, longe de
ser um defeito, se torna uma marca de crescimento, de amor próprio e de
serenidade.
Convido-te
a ler este poema com os olhos da alma, e a abraçar, como eu, a certeza de que,
por mais que o mundo tente nos moldar, nunca haverá ninguém como nós. O valor
reside no ser autêntico, na liberdade de ser quem somos, sem medos, sem
padrões, apenas com a força de quem se aceita plenamente.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá, o Dia de São Valentim é uma data que muitos aguardam com entusiasmo, seja para
celebrar o amor romântico ou para reforçar laços de carinho e amizade. Embora o
comércio tenha tornado este dia uma celebração de corações vermelhos e flores,
o verdadeiro significado do Dia de São Valentim vai muito além dos gestos
simbólicos. É uma oportunidade para refletirmos sobre o amor em toda a sua
profundidade e complexidade, aquele que perdura, que se renova e que não conhece
limites.
Hoje,
com o poema inédito “Juras de Amor Eterno” convido-te a celebrar o amor
eterno, o amor que transcende o tempo e o espaço, aquele que se fortalece em
cada reencarnação, como o amor que ecoa no poema "Juras de Amor
Eterno". Este amor não se apaga com o passar dos dias, nem se esvai
com as dificuldades que a vida nos coloca. Pelo contrário, ele se intensifica,
evolui e ressurge, mais forte e mais firme a cada nova vida, como se fosse uma
promessa selada pela alma.
E
talvez, tu, como eu, estejas a procurar o teu Valentim, a pessoa que compreende
e partilha o teu ser, aquele que, ao teu lado, faz o mundo ter mais sentido.
Não só para o Dia de São Valentim, mas para todos os dias que virão. A busca
pelo amor verdadeiro não é uma simples procura por um par. É uma jornada de
autoconhecimento, de entrega, de aprender a reconhecer quem realmente nos
completa.
Ao
longo da vida, o amor surge de muitas formas. Pode ser um amor familiar, um
amor entre amigos ou o amor que sentimos por nós próprios. No entanto, é o amor
romântico que, por vezes, nos desafia a ir além, a dar tudo de nós, a fazer
juras de amor eterno. E é esse amor que o poema celebra, um amor que não
conhece fim e que, apesar de todas as mudanças, continua a ser uma âncora no
coração.
Neste
Dia de São Valentim, enquanto o mundo celebra o amor de formas variadas,
convido-te a refletir sobre o que é o teu amor. O que é que ele representa?
Como o alimentas? Ele é apenas um momento ou uma promessa feita para sempre?
Se
ainda estás à procura do teu "Valentim", não desistas. O amor surge
de maneiras inesperadas, mas quando é verdadeiro, ele encontra o seu caminho. E
se já o encontraste, celebra este dia como um tributo àquilo que é imortal: o
amor que dura para sempre.
Feliz
Dia de São Valentim!
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá, vivemos
numa sociedade onde o dinheiro se tornou o centro de tudo. Se outrora não
passava de uma invenção humana para facilitar trocas, hoje é muito mais que
isso: é a força que impulsiona as nossas escolhas, as nossas relações, e até a
nossa felicidade. A importância do dinheiro tem crescido de forma avassaladora,
moldando os caminhos que percorremos e cegando muitas vezes os olhos de quem
busca mais do que bens materiais. Num tempo em que tudo tem um preço, somos
chamados a refletir sobre até que ponto esta obsessão nos afasta daquilo que
realmente importa.
O
poema que se segue, intitulado “Deus Dinheiro”, é um convite a parar, refletir
e questionar a verdadeira natureza da riqueza que procuramos. É uma reflexão
sobre o impacto do dinheiro nas nossas vidas e como ele, cada vez mais, ocupa o
lugar de algo sagrado, à custa do que verdadeiramente nos torna humanos. Ao
lê-lo, talvez possamos, ao menos por um momento, ver além das cifras e
lembrar-nos de que a vida é muito mais do que aquilo que conseguimos comprar.
Até
à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me,
como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Hoje
trago-vos um poema que celebra a feminilidade na sua essência mais pura e leve.
"Hoje Acordei Feminina" é um reflexo de como, por vezes, o simples
ato de parar e cuidar de nós mesmas pode ser uma forma de libertação. Nele, há
a dança da alma, o poder da voz e a doçura que se revela na autenticidade.
Neste poema, convido-vos a sentir a leveza de ser quem realmente somos, sem
pressões externas, apenas com a liberdade de nos expressarmos de forma genuína
e cheia de confiança.
Espero
que este poema vos inspire a abraçar a vossa feminilidade e a dar a vocês
mesmas o cuidado e a atenção que merecem.
Até à próxima sexta-feira!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento:Beijos Poéticos.
Vivemos
num mundo apressado, onde os dias parecem fugir das nossas mãos e o tempo para
nós mesmos é muitas vezes esquecido. Mas parar não é perder; é reencontrar. É
no silêncio e na pausa que a alma se alimenta, que o coração se alinha e que o
verdadeiro sentido da vida se revela.
"Pausa
para a Alma" é um lembrete de que cuidar de nós próprios é o primeiro
passo para cuidar do mundo. Convido-vos a abrandar por um momento e a mergulhar
nestes versos, que celebram a importância de respirar, refletir e redescobrir o
ritmo que verdadeiramente nos faz bem.
Até à próxima sexta-feira!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento:Beijos Poéticos.