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M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

 Dia de São Valentim, o meu coração pulsou de saudades vossas.

Para quem se pergunta por onde ando? Respondo: ando por aí!

Tenho estado ausente daqui, contudo a escrita continua a fazer parte da minha vida.

Vou circulando, entrosando com pessoas novas, saindo da minha zona de conforto, escutando e aprendendo.

Segue-se uma síntese dos principais acontecimentos literários dos últimos tempos:

01/01/2023 - Comecei a redigir um novo livro de Poesia.

17/01/2023 - Dei o primeiro autografo do ano, a pedido de uma pessoa que comprou o meu livro "Antologia Poética da Nonô".

17/01/2023 - 18h30-20h00 – Primeira sessão de Escrita criativa sobre Femininismo(s) – na Biblioteca Palácio Galveias. 

18 a 20/01/2023 - 25 ª edição do Curso “Técnicas de Redação Online: Sites, Intranet, E-Mail, Newsletter e Redes Sociais” – INA (sem fotografia).

24/01/2023 - 18h30-20h00 – Segunda sessão de Escrita criativa sobre Femininismo(s) – na Biblioteca Palácio Galveias. 

25/01/2023 - Primeira Sessão de escrita selvagem – online (sem fotografia).

04/02/2023 – 15h-19h40 – Tarde de preparação de concursos e futuro de Poesias da Nonô, na Biblioteca Municipal de Sintra. 

04/02/2023 - Envio de dois poemas para Concurso poético Wislawa Szymborska. 

08/02/2023 - Segunda Sessão de escrita selvagem – online (sem fotografia).

E para me conseguir focar, tive de dizer não a tantas outras oportunidades que foram surgindo.

Nos últimos tempos, apesar de não ter criado vídeos, fiquei contente por saber que o canal de Poesias da Nonô, no Youtube, conta com mais dois novos subscritores. Isto porque todos vocês são importantes para mim.

Para além da literatura e da escrita poética, nos meus tempos livres, também vou dedicando o meu tempo a inúmeras atividades. Seguem-se algumas:

- Ginásio (Dança do Ventre, Zumba, Cycling, Localizada, Pound, Pilates, Yoga e Máquinas).

- Viagens e passeios na natureza e na praia.

- Festas e concertos.

- Relaxo e medito.

E agarro todas as oportunidades para me sentir viva e sobretudo feliz.

Dedico-vos o seguinte poema de amor:

Dia do amor

Dia do amor

Para solteiros e casados

Hoje não há espaço para a dor

Vamos ficar animados.

Os nossos corações pulsam

É momento de dar

Enquanto alguns discursam

Outros preferem presentear.

Juntos somos mais fortes

Como amigos ou companheiros

Se estás só não te importes

Ainda há damas e cavalheiros.

Entre mal e bem-querer

Desperta a afeição

Para já de sofrer

Abre o teu coração!

Por hoje despeço-me com amor, beijinhos e um forte abraço, até breve.

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

 O mês de fevereiro é um mês de amor. Neste período que atravessamos torna-se fundamental fomentar este sentimento.

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 Estamo-nos a aproximar do dia de S. Valentim, quando, em Portugal, se comemora o Dia dos Namorados. Inspirada por este evento escrevi este poema, cuja temática se insere num dos assuntos que tenho desenvolvido intitulado Alma Gémea.

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Agradeço a atenção e a partilha deste poema para que mais pessoas também se possam inspirar.

Nonô

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nuvens negras no céu

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Acende uma vela ou incenso

Afasta tudo aquilo que te faz mal

Enche o peito de modo intenso

Faz uma purga emocional

Minha secretária (Mem-Martins), sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021, 16h45

Quadra manuscrita,

Foto de Clark Webster Naia Pamani no Pexels modificada com https://photomania.net/

Emotional purge

Light a candle or incense

Keep everything that hurts you away

Intensely fills the chest

Make an emotional purge

My Secretary (Mem-Martins), Friday, February 12, 2021, 4:45 pm

Handwriting,

Nonô (M.ª Leonor Costa)

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Já a seguir

Este poema não é meu

Sou a mulher que se mata por amor a ti

Andreia C. Faria (nascida em 1984)

Sou a mulher que se mata por amor a ti

e a mulher por amor de quem se morre

Sou o rapaz que há como uma água turva

na mulher por quem se morre

o bucal húmido do telefone onde ela expia

pensamentos violentos como plumas

Sou a pluma que lhe abre os lençóis

a lasca de madeira sobre a mesa

a lâmina à espera

que a nudez dê frutos

Sou aquilo que fere o rapaz

e a roupa que o tapa

Sou o brilho da janela onde a mulher

se balança

Diálogo entre Poemas

A mulher que sou não se mata por ninguém

Nonô (nascida em 1975)

A mulher que sou não se mata por ninguém

Nutre amor pelos demais, ama-se também

Inclui energias masculinas e femininas

É equilíbrio de polos opostos

Só agrada alguns gostos

Não alimenta pensamentos violentos

Sou aquela que lhe os horizontes da liberdade

A deixo viver com intensa verdade

A que não a prende

Numa de alma

Sou uma imagem de calma

Uma rebelde no silêncio

Sou a manifestação da natureza

daquilo em que acredito

Mem-Martins, segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021, 07h34

Nonô (M.ª Leonor Costa)

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Prova-me que estou errada

Prova-me que estou errada

Através das tuas ações

Cansada de ser enganada

Evito desilusões.

Faz a tua parte

Não me faças promessas

Amar é arte

Que flui sem pressas!

Evita fazer-me chorar

Eu não crio expetativas

Deixa-te amar

Sem prerrogativas.

Aquilo que vejo

Não reúne condições

Escolho bem quem beijo

Resguardo as minhas emoções

in Catarse das Palavras, Mem-Martins (meu sofá,) segunda-feira, 14 de fevereiro de 2021, 6h00

Nonô (M.ª Leonor Costa)