Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Convido-te a subescrever o Blogue e a deixar os teus comentários para ficares a par das atualizações. / I invite you to subscribe to the blog and leave your comments to keep up to date.

Quem sou eu / Who am I

Grata pelo teu apoio / Grateful for your the support

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

domingo, 24 de junho de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor


olhos iluminados
Sorriso radiante.
Corpo levantado

Alvalade, Lisboa, Portugal
Haiku escrito a computador,
21 de junho de 2018
13h34


illuminated eyes
Radiant smile.
Lifted body

Alvalade, Lisbon, Portugal
Haiku written to computer,
June 21, 2018
1:34 p.m.



sábado, 23 de junho de 2018

Quadras/ Quatrains: Roda da Fortuna / Wheel of Fortune


Wheel of Fortune
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Roda da Fortuna
Sempre a girar
Alguns dias são de sorte
Outros são de azar.

Alvalade, Lisboa, Portugal,
Poema escrito a computador,
21 de junho de 2018
14h00



Wheel of Fortune
Always spinning
Some days are lucky
Others are unlucky.

Alvalade, Lisbon, Portugal,
Computer-written poem,
June 21, 2018
2:00 p.m.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Travessia do deserto / Desert Crossing

Desert Crossing
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Resistente camelo
Espécie de dromedário
Com uma bossa ou duas
Acompanhado ou solitário.

Caminhas em terreno pouco fértil
Procurando semear
Lanças grão a grão
Sem que nada consigas plantar.

Visão turva
Toldada pelo calor
Atiram-te areia para os olhos
Aguentas o pior.

Como uma miragem
O longe parece perto
Numa já longa viagem
De travessia do deserto

Alvalade, Lisboa, Portugal,
Poema escrito a computador,
21 de junho de 2018,
13h45

Tough camel
Dromedary species
With a hump or two
Accompanied or lonely.

Roads in poor land
Looking to sow
Spears grain to grain
Without anything you can plant.

Blurred vision
Heat-wrapped
They throw sand to your eyes
You hold the worst.

Like a mirage
The distance seems close
On an already long trip
Crossing the desert.

Alvalade, Lisbon, Portugal,
Computer-written poem,
June 21, 2018,
13:45 p.m.


quinta-feira, 21 de junho de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Morri o ano passado / I died last year

I died last year
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Morri o ano passado
No mesmo dia ressuscitei
Já não sou o que fui
Para uma nova vida acordei.

Não adormeci
Para outra realidade despertei
Tudo para mim mudou
Novamente recomecei.

Não fui cremada
Nem enterrada
Desta vez sobrevivi
Para a vida sai reforçada.

Alvalade, Lisboa, Portugal,
Poema escrito a computador,
20 de junho de 2018,
13h40

I died last year
The same day I was resurrected
I'm not what I was
For a new life I woke up.

I did not sleep
For another reality I woke up
Everything for me has changed.
Again I started.

I was not cremated
Not even buried
I survived this time.
For life comes out enhanced.

Alvalade, Lisbon, Portugal,
Computer-written poem,
June 20, 2018,
13:40 p.m.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Laranja redonda / Round orange

Round orange
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Laranja redonda
Rugosa e suculenta
Ácida ou doce
Mata a sede e alimenta.

Dividido em gomos
Depois de descascado
Grande fruto
De laranja pintado.

Alvalade, Lisboa, Portugal,
Poema escrito a computador,
18 de junho de 2018,
15h40

Round orange
Rough and juicy
Acid or sweet
It quenches thirst and feeds.

Divided in buds
After peeled
Great fruit
Painted orange.

Alvalade, Lisbon, Portugal,
Computer-written poem,
June 18, 2018,
15:40 p.m.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Do lado de fora da janela / Outside the window

Outside the window
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Do lado de fora da janela
Tudo acontece
Uma incontável sequência de cenas
O exterior favorece.

Apressadas as pessoas passam
Sem saberem se são observadas
Ladeadas por janelas
Abertas ou fechadas.

Rasgadas nas paredes
Pontos de observação
Entrada e saída de ar
Expostas à iluminação.

No exterior muito se passa
Que do interior se observa
Muito se pode imaginar
Sobre o que cada lado nos reserva.
Alvalade, Lisboa, Portugal,
Poema escrito a computador,
18 de junho de 2018,
13h35

Outside the window
Everything happens
Countless scenes
The outside favors.

Hurried people pass by
Without knowing if they are observed
Flanked by windows
Open or closed.

Torn on walls
Points of observation
Air inlet and outlet
Exposed to illumination.

Abroad is very
Which of the interior is observed
A lot can be imagined
About what each side reserves for us.
Alvalade, Lisbon, Portugal,
Computer-written poem,
June 18, 2018,
1:35 p.m.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Do lado de dentro da janela / Inside the window

Inside the window
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Do lado de dentro da janela
Espreitando o exterior
Procurando novidades
Que não se avistam no interior.

Não corre uma aragem
O vento parou de soprar
Não passa ninguém
Que me possa inspirar.

Apenas o silêncio
E os gasto asfalto
O meu pensamento
Invadem de assalto.

O pátio está deserto
Usado pelo tempo
Uma mente inquieta
Encontra assim um passatempo.

Alvalade, Lisboa, Portugal,
Poema escrito a computador,
18 de junho de 2018,
13h08

Inside the window
Peeking outside
Looking for news
That does not have one inside.

Do not run a puff
The wind stopped blowing
Do not pass no one
May it inspire me.

Only silence
And the worn out asphalt
My thinking
They invade assault.

The courtyard is deserted.
Used by time
A restless mind
so find a hobby.

Alvalade, Lisbon, Portugal,
Computer-written poem,
June 18, 2018,
1:08 p.m.


Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive