Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

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sexta-feira, 25 de março de 2016

Eu confesso / I confess

Por vezes fui estúpida
Não soube reagir
Fui pateta e insegura
Só me apeteceu fugir.

Fui infantil e ingénua
Não consegui agir
Desiludi-me a mim e aos outros
Por não saber ouvir.

Nem sempre fiz as melhores escolhas
Mas fiz o possível para conseguir
Confesso que não sou perfeita
Mas procuro evoluir.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Rio de Mouro)
no dia 8 de março de 2016,
escrito à mão
8h27


Sometimes I was stupid
I did not know how to react
I was goofy and insecure
Just felt like to flee.

I was childish and naive
I could not act
I disappointed me and others
By not listening.

I not always made the best choices
But I did my best in order to get it
I admit I'm not perfect
But I try to evolve.

Sitting on the train from Sintra line (Rio de Mouro)
on March 8, 2016,
handwritten

8:27 a.m.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Já não corro / I no longer run

Já não corro pela vida
Nem para te apanhar
O meu ritmo é outro
Tenho de o respeitar.

Já não corro para um comboio
Nem para agarrar um lugar
Sigo a minha cadência
Prefiro caminhar.

Percorro muitas léguas
Consigo não me cansar
Vivo intensamente e sem tréguas
No meu devido lugar.

Sou a tartaruga da fábula
Deixo a lebre me ultrapassar
Acabo por ao meu ritmo
Chegar em primeiro lugar.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Amadora)
no dia 8 de março de 2016,
escrito à mão
18h15


I no longer run for life
Not to catch you
My pace is another
I have to respect it.

I no longer run for a train
Or to grab a place
I follow my cadence
I prefer to walk.

I walk many leagues
I can’t get tired
I live intensely and relentlessly
In my place.

I am the fabled turtle
I let the hare overcome me
I end up at my own pace
Arriving in first.

Sitting on the train from Sintra line (Amadora)
on March 8, 2016,
handwritten

6:15 p.m.

quarta-feira, 23 de março de 2016

As nuvens correm no céu / The clouds run in the sky

As nuvens correm no céu
Fogem da ira dos Deuses
O vento lhes sopra
Correm desalmadamente
Nada as pára,começa a chover
Fogem e correm à minha frente.
A natureza assim se revela
Da sua forma mais sombria
Os tons de cinzento se fundem
O ambiente escurece
As nuvens correm no céu
Fogem da ira dos Deuses.

Sentada no El Corte Inglês, Sala de âmbito cultural piso 7
no dia 8 de março de 2016,
escrito à mão
19h10



The clouds run in the sky
They flee from the wrath of the Gods
The wind blows them
They run quickly
Nothing stops them, starts to rain
They flee and run in front of me.
The nature thus discloses
In its darkest form
The gray tones merge
The dark environment
The clouds run in the sky
They flee from the wrath of the Gods.

Sitting on El Corte Ingles, cultural scope Room 7th floor
on March 8, 2016,
handwritten

7:10 p.m.

terça-feira, 22 de março de 2016

Sou eclética / I am eclectic

Sou eclética
Uma mistura de várias vidas
Uma boa vivã
Que adora coisas divertidas.

Sou uma fusão
Um mix de realidades
Uma junção entre o coração e a razão
E com algumas fragilidades.

Sou diferente
Simplesmente por assim nasci
Sou a minha história e o meu adn
Não tenho a certeza se cresci.

Sou única
Não conheço ninguém semelhante
Uma ave rara
Uma borboleta viajante.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Queluz-Belas)
no dia 3 de março de 2016,
escrito à mão
18h08


I am eclectic
A mixture of several lives
A good living
Who loves fun stuff.

I'm a merger
A realities mix
A junction between the heart and reason
And with some weaknesses.

I'm different
Just as I was born
I am my story and my dna
I'm not sure if I grew up.

I'm the only one
I do not know anyone like me
A rare bird
A traveler butterfly.

Sitting on the train from Sintra line (Queluz-Belas)
on March 3, 2016,
handwritten

6:08 p.m.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Com os erros / With the errors

Com os erros se aprende
E se muda o que há a mudar
Muito se arrepende
Do que já não é possível evitar.

Com os erros se cresce
Um adulto consegue se moldar
O amadurencimento acontece
Tudo pode ocupar um outro lugar.

Com os erros se erra
Numa margem difícil de calcular
A dificuldade que o medo encerra
É o receio de errar.

Com os erros se amadurece
Nos conseguimos melhorar
O coração se enternece
Aprendemos a aceitar.

Iniciado na gare de Comboios do Cacém, terminado no interior do comboio com destino a Lisboa.
no dia 3 de março de 2016,
escrito à mão
18h02


With the mistakes we learn
And changes what is to change
Very we repent
What you can no longer avoid.

With the errors we grow
An adult can be molded
Maturing happens
All may take another place.

With the errors we error
In a difficult margin to calculate
The difficulty that fear closes
It is the fear of making mistakes.

With the errors matures
We are able to improve
The heart melts
We learn to accept.

Started in train gare of Cacém, finished inside the train to Lisbon.
on March 3, 2016,
handwritten

6:02 p.m.

domingo, 20 de março de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

Pássaros saltitantes
Flores atrevidas.
Ainda não chegou a primavera.

25 de fevereiro de 2016,
Sentada na mesa da cozinha
escrito à mão
8h03



Birds bouncy
Daring flowers.
It did not reach the spring yet.

February 25, 2016,
Sitting at the kitchen table
handwritten

8:03 a.m.

sábado, 19 de março de 2016

Se o tempo não passar / If time does not pass

Se o tempo não passar
A vida não se irá resolver
Se o momento se desperdiçar
Muito se irá perder.

Se o passado te sufocar
Não conseguirás viver.
Se o agora passar
Faz tudo para o absorver.

Se a saudade apertar
Recorda-a com prazer
Se o mundo mudar
Não te deixes perder.

Se o relógio se avariar
Encontra outras formas de o compreender.
Deixa fluir e andar
Usufruir como te apetecer.

Sentada no comboio da linha de Sintra
no dia 2 de março de 2016,
escrito à mão
18h28


If time does not pass
Life is not going to be solved
If time you waste
Much will be lose.

If the past choke you
You can’t live.
If the now move
Do everything to absorb.

If the longing tighten
Recalled with pleasure
If the world change
Do not be lost.

If the clock is broken
Find other ways of understanding.
Let it flow and walk
Enjoy as you fancy.

Sitting in the Sintra line train
on March 2, 2016,
handwritten

6:28 p.m

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