Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Diálogo Interior / Interior dialogue

Aqui  não há espaço para angústias
Nem para o arrependimento
O tempo passou
Dando espaço ao esquecimento.

Vou procurando ser feliz com pouco
Com aquilo que me rodeia
Tudo me faz sentir contente
Até uma simples ideia.

Procuro pensar positivo
Mesmo com a minha pouca sorte
Agarro-me à resiliência
Para me manter forte.

Sou feliz a ajudar
Todo aquele que de mim precisa
Disponibilizo o meu conhecimento
Sou aquele que sempre avisa.


Sentada na minha cama em casa dos meus pais;
19 de junho de 2016
escrito à mão
00h57


Here there is no room for troubles
Not for repentance
The time has passed
Giving way to oblivion.

I seek to be happy with little
With what surrounds me
It makes me feel happy
Even a simple idea.

I try to think positive
even with my bad luck
I hold to resilience
To keep me strong.

I am happy to help
Everyone who needs me
I offer my knowledge
I am one who always warns.


Sitting on my bed in my parents' house;
June 19, 2016
handwritten

00:57 a.m.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

O peso do preconceito / The weight of prejudice

 A diferença entre o que é dito
E o que é interpretado
É falta de comunicação
Entre o que fala e o que é interpelado.

Falar alto não adianta
O ouvinte não quer ouvir melhor
Vai parecer que o locutor está a gritar
No ouvido causa dor.

Julgar pela aparência
Sem parar para conhecer
Cria mal entendidos
Dificeis de desfazer.

O outro não é o nosso espelho
E muito menos perfeito
É impossível adivinhar o que ele pensa
Para lá do peso do preconceito.

Sentada na minha cama em casa dos meus pais;
19 de junho de 2016
escrito à mão
0h49


The difference between what is said
And what is interpreted
It is lack of communication
Between that who speech and the one is questioned.

Loud talking does not help
The listener does not want to hear better
It will appear that the speaker is shouting
Causes pain in the ear.

Judging by appearance
Without stopping to know
Creates misunderstandings
Difficult to undo.

The other is not our mirror
And much less perfect
It is impossible to guess what he thinks
Beyond the weight of prejudice.

Sitting on my bed in my parents' house;
June 19, 2016
handwritten

00:49 a.m.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Canta uma melodia qualquer / Sings any tune

Canta uma melodia qualquer
Desde que seja animada
Entoa o teu próprio cântico
Quando a barra ficar pesada.

Ouve apenas o importante
O resto a música ajuda a disfarçar
Deixa o outro deitar para fora
Ele precisa falar.

Baixa o volume dentro de ti
Se não o consegues fazer por fora
Cria o teu próprio som
Ele te ajuda a passar a hora.

Agualva,
16 de junho de 2016
escrito à mão
12h31


Sings any tune
Since it is lively
Intones your own song
When the bar getting heavy.

Hear only the important
The rest of the music helps disguise
Let the other lay down out
He needs to talk.

Lower the volume inside you
If not you can do it out
Create your own sound
It helps you pass the time.

Agualva,
June 16, 2016
handwritten

12:31 p.m.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A vida é um circo / Life is a circus

A  vida  é um circo
Nela sou uma palhaço
Faço rir a audiência
Mesmo sentido em mim o fracasso.

O mundo é o meu palco
Dele faço a minha tenda
Ironizo e brinco com a vida
Sem abrir nela uma fenda.

Ponho o nariz vermelho
Pinto-me de forma hilariante
Uso roupas de cores vivas
Sou muito espampanante.

Sou o bobo da festa
Larecheiro e divertido
A alegria é o meu lema
não consigo ser contido.

Sentada na mesa da cozinha da casa dos meus pais,
15 de junho de 2016
escrito à mão
7h53


Life is a circus
I'm a clown
I make the audience laugh
Even feeling in me the failure.

The world is my stage
I it I make my tent
I ironize and play with life
Without opening in it a crack.

I put the red nose
I paint me in a hilarious way
I use brightly colored clothes
I am very flashy.

I am the party silly
Playful and fun
Joy is my motto
I can’t be contained.

Sitting at the kitchen table of my parents' house,
June 15, 2016
handwritten

7:53 a.m.

domingo, 26 de junho de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

Fecho os meus olhos
Respiro bem fundo.
A onda me molhou.
10 de junho de 2016,
Sentada na secretária no meu quarto
escrito à mão
21h47


I close my eyes
I breathe very deep.
The wave wet me.

June 10, 2016,
Siting on the desk in my room
handwritten

9:47 p.m.

sábado, 25 de junho de 2016

Não há desculpa / There is no excuse

Não há desculpa
Para a agressividade
Nem para o insulto gratuito
Muito menos para a maldade.

Fazer mal de propósito
Não tem qualquer perdão
Aquele que é ruim
Tem um mau coração.

Aquele que não sente arrependimento
Não tem absolvição
Aquilo que é propositado
Não tem lamentação.

Sem rodeios afirmo
Que não pode haver clemência
Para tamanha pequenez
Não há sequer indulgência.

Sentada à secretária no meu quarto,
14 de junho de 2016
escrito à mão
22h41

There is no excuse
To aggressiveness
Not for the gratuitous insult
Much less evil.

Making purpose of evil
Has no forgiveness
That one which is bad
It has a bad heart.

One who feels no regret
Has no absolution
What is purposeful
It has no regrets.

Put bluntly I say
There can be no mercy
For such smallness
There is not indulgence.

Sitting at the desk in my room,
June 14, 2016
handwritten

10:41 p.m.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Que se lixe / What the hell

Que se lixe
A inveja de muitos
A pequenez alheia
Os danos gratuitos.

Que se lixe
A vaidade dos egos
A competição por nada
A inércia dos cegos.

Que se lixe
Tudo o que vem por mal
As conversas sem fundamento
Tudo aquilo que é banal.

Que se lixe e dane
Toda e qualquer mesquinhez
Toda a violência gratuita
Neste reino de estupidez.

Sentada à secretária no meu quarto,
13 de junho de 2016
escrito à mão
23h05


What the hell
The envy of many
The others smallness
The free damage.

What the hell
The vanity of egos
The competition for nothing
The inertia of the blind.

What the hell
Everything that comes from ill
Conversations baseless
All that is banal.

What the hell and damn
Any stinginess
All gratuitous violence
In this stupidity kingdom.

Sitting at the desk in my room,
June 13, 2016
handwritten

11:05 p.m.

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