Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Sentada no Banco de Jardim / Sitting in the Garden Bench

Sitting in the Garden Bench
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor

Sentada no banco de jardim
Vendo as pessoas a passar
Para um lado ou para o outro
Todos querem se apreçar.

O ritmo é acelerado
Ninguém fica no mesmo lugar
Para um lado ou para o outro
Estão todos a circular.

Uns sobem, outros descem
Nem se apercebem de mim
Ninguém para a olhar
A menina sentada no jardim.

Roma-Areeiro, Lisboa, Portugal
Poema manuscrito,
17 de abril de 2018,
13h06

Sitting on the bench in the garden
Watching people go by
To one side or the other
Everyone wants to appreciate each other.

The pace is accelerated
No one stays in the same place
To one side or the other
They're all moving.

Some go up, others go down
They do not even notice me.
No one to look at
The girl sitting in the garden.

Rome-Areeiro, Lisbon, Portugal
Handwritten poem,
April 17, 2018,
1:06 p.m.


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - O valor da palavra / The word value

The word value

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Palavra proferida,
Dita, vociferada, sussurrada.
Palavra ouvida,
Falada, melodiosa, escutada.

Palavra desdita,
Ofensiva, mal utilizada,
Conversas infrutíferas
Que levam a nada.

Palavra bonita,
Do mais belo vocabulário
Tem valor acrescentado
Num mundo cada vez mais ao contrário.

Palavra vã, cantada,
Contida ou fluida
Ter o dom da palavra
É viver melhor a vida.

Alvalade, Lisboa, Portugal
Poema manuscrito,
17 de abril de 2018,
9h05


Spoken word,
She said, vociferous, whispering.
Word heard,
Spoken, melodious, listened to.

Word misfortune,
Offensive, misused,
Fruitless conversations
Which lead to nothing.

Beautiful word
From the most beautiful vocabulary
It has added value
In a world more and more in reverse.

Vain word, sung,
Contained or fluid
Have the gift of the word
It's living life better.

Alvalade, Lisbon, Portugal
Handwritten poem,
April 17, 2018,
9:05 a.m.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Silêncio urbano / Urban silence


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
A cidade já acordou
As pessoas dirigem-se para o trabalho.
Instalada a azáfama rotineira
Os pés percorrem o soalho.

O semáforo está vermelho
Os carros tiveram de parar
O dia está escuro
E ainda não se atreveu a aclarar.

Que sossego paira,
Será algum engano?
Por momentos paro e escuto
O silêncio urbano…

Minha casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema escrito a computador,
11 de abril de 2018,
18h46

The city already woke up
People go to work.
Installed the routine bustle
The feet go through the floor.

The traffic light is red
The cars had to stop
The day is dark
And yet he did not dare to clarify.

How quiet is it,
Is it some mistake?
For a moment I stop and listen
The urban silence ...

My house, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Computer-written poem,
April 11, 2018,
6: 46 p.m.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Semear / To sow

To sow
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Passos em frente
Tempo, paciência,
Mudanças adequadas,
Perseverança e consistência.

Visão de futuro
Sempre a caminhar
O percurso pode ser duro
Mas sempre terás de tentar.

Hoje fazes algo
Amanhã poderás falhar
Levanta-te e tenta de novo
Só assim poderás lá chegar.

Age, cultiva, planta
Não te deixes estagnar
Para depois colher
Agora é tempo de semear.

Minha casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema escrito a computador,
11 de abril de 2018,
18h25


Steps forward
Time, patience,
Appropriate changes,
Perseverance and consistency.

Future vision
Always walking
The course can be tough
But you'll always have to try.

You're doing something today.
Tomorrow you can fail
Get up and try again
Only then can you get there.

Act, cultivate, plant
Do not let yourself stagnate
To reap later
Now is the time to sow.

My house, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Computer-written poem,
April 11, 2018,
6: 25 p.m.


domingo, 15 de abril de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor

o comboio chegou
a estação ficou vazia.
Cada um segue o seu destino

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Manuscrito,
20 de março de 2018
15h55



the train arrived
the station was empty.
Each follows its Destiny

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Manuscript,
March 20, 2018
3:55 p.m.



sábado, 14 de abril de 2018

Quadras/ Quatrains: De regresso à periferia / Back to the periphery

Back to the periphery

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
De regresso à periferia,
Depois de um dia urbano,
Viagens de idade e volta
Que se repetem ao longo do ano.

Comboio da linha de Sintra (Stª Cruz/ Damaia),
Poema manuscrito,
22 de março de 2018
13h17



Returning to the periphery,
After an urban day,
Old and back trips
That are repeated throughout the year.

Train line of Sintra (Stª Cruz/ Damaia),
Handwritten poem,
March 22, 2018
1:17 p.m.


sexta-feira, 13 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Ardam na fogueira / Burn in the fire

Burn in the fire
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor

Ardam na fogueira
Todas as bruxas e feiticeiros
Os videntes fingidos
E todos os traiçoeiros.

Juntos e reunidos
Num enorme caldeirão
Com os seus intensos gemidos
Afastam toda a perdição.

Deixem ir os gatos pretos
Os morcegos podem bater asas
Todos os que tiverem medo
Deveram permanecer em suas casas.

Ardam na fogueira
A má-fé e os receios
Em noites como estas
Libertem-se os primeiros.

Minha casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema escrito a computador,
11 de abril de 2018,
18h05


Burn in the fire
All witches and sorcerers
The feigned seers
And all the treacherous.

Gathered and together
In a huge cauldron
With his intense moans
Take away all perdition.

Let the black cats go
Bats can flap wings
All who are afraid
They should stay in their homes.

Burn in the fire
Bad faith and fears
In nights like these
Release the first ones.

My house, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Computer-written poem,
April 11, 2018,
6: 05 p.m.

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