Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

domingo, 10 de março de 2019

Haiku, Haikai, 俳句

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
quadrados de pedra no chão
Colunas de metal.
A caminho de casa

Comboio (Rossio)
Haiku manuscrito,
4 de fevereiro de 2019
17h03

stone squares on the floor
Metal columns.
Way home

Train (Rossio)
Haiku manuscript,
February 4, 2019
5:03 p.m.


sábado, 9 de março de 2019

Quadras/ Quatrains: Sabe a pouco o teu sorriso / It tastes little your smile

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Sabe a pouco o teu sorriso

A ternura do teu olhar
Essa é a energia de que preciso
Para o humor melhorar.

Comboio (Queluz),
Quadra manuscrita,
4 de fevereiro de 2019,
17h28

It tastes little your smile
The tenderness of your gaze
This is the energy I need
For the mood to improve.

Train (Queluz),
Handwritten quatrain,
February 4, 2019,
5:28 p.m.


sexta-feira, 8 de março de 2019

Diálogo entre poemas / Dialogue between poems: Assim o Amor / So the love – Sophia de Mello Breyner Andresen

Imagem retirada da Internet / Image taken from the Internet
O Amor é assim… (Nonô)


O Amor é assim
Vê para lá do belo
Constrói um belo castelo
Regado como um jardim
Floresce sem fim
Junta subitamente duas vidas
Tristes memórias ficam esquecidas
Por vezes confuso
Encaixa como uma porca e um parafuso
Acontece, não se procura.

Comboio (Túnel do Rossio)
Poema manuscrito,
4 de março de 2019
17h04
***
Assim o Amor

Assim o amor
Espantado meu olhar com teus cabelos
Espantado meu olhar com teus cavalos
E grandes praias fluidas avenidas
Tardes que oscilam demoradas
E um confuso rumor de obscuras vidas
E o tempo sentado no limiar dos campos
Com seu fuso sua faca e seus novelos
Em vão busquei eterna luz precisa

Sophia de Mello Breyner Andresen, in “Obra Poética”

***
Love is like that (Nonô)

Love is like that
Beyond the beautiful
Builds a beautiful castle
Watered as a garden
Blooms endlessly
Joins two lives suddenly
Sad memories are forgotten
Sometimes confusing
Fits like a nut and a screw
It happens, it is not sought.

Train (Rossio Tunnel)
Handwritten poem,
March 4, 2019
5:04 p.m.

***
So the love

So the love
Amazed my look with your hair
Amazed my look with your horses
And great beaches flowing avenues
Delayed late swings
And a confused rumor of dark lives
And the time sitting at the edge of the fields
With your spindle your knife and your balls
In vain I seek eternal light need

Sophia de Mello Breyner Andresen, in "Poetic Work"







quinta-feira, 7 de março de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Como um comboio / Like a train

Like a train
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Como um comboio
Em alta velocidade
As pessoas passam nas nossas vidas
Algumas descem no apeadeiro
Outras trazem-nos felicidade
As restantes serão esquecidas.

O ritmo desta passagem
Mal nos deixa conhecer
Vidas que mal se cruzam
Quem se apresenta hoje
Amanhã é para esquecer
Ao compasso que os dias mudam.

Laços que se desmancham
Em leves fitas de seda
Nós escorregadios
Braços bem abertos
Sem que ninguém se aperceba
Somos todos solitários vadios

Comboio (Barcarena)
Poema manuscrito,
12 de fevereiro de 2019
7h30

Like a train
At high speed
People pass in our lives.
Some descend on the stop
Others bring us happiness
The rest will be forgotten.

The pace of this passage
Bad let's meet
Lives that barely cross each other
Who presents today
Tomorrow is to forget
As the days change.

Lashes that break
On light silk ribbons
Slippery knot
Arms wide open
Without anyone noticing
We are all lonely stray

Train (Barcarena)
Handwritten poem,
February 12, 2019
7:30 a.m.


quarta-feira, 6 de março de 2019

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Faça você mesmo / Do it yourself

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor


Faça você mesmo
É só seguir as instruções
Desenrasque-se pelos seus meios
Não lhe dou mais explicações.

O caminho é seu
Sozinho vai ter de o percorrer
Dos jogos de pista que te lanço
Retire todo o seu saber.

Faça-se à vida
Não dependa de ninguém
Que culpa tenho eu que seja esquecida
Esforce-se para ir mais além.

Não lhe vou facilitar a vida
Adoro vê-la vacilar
Se estiver arrependida
Sempre pode regressar.

Construa o seu lugar
Organize à sua maneira
Já agora pegue nas chaves de parafuso
E monte a sua própria cadeira.

Comboio (Túnel do Rossio)
Poema manuscrito,
5 de fevereiro de 2019
7h47

Do it yourself
Just follow the instructions
Strive by your means
I do not give you any more explanation.

It's your way
Alone, you'll have to go through it.
Of the track games that I throw at you
Take away all your knowledge.

Make yourself to life
Do not depend on anyone
What guilt I have that is forgotten
Strive to go further.

I will not make life easier for you.
I love watching you falter
If you are sorry
You can always return.

Build your place
Organize Your Way
Now grab the screwdrivers
And set up your own chair.

Train (Rossio Tunnel)
Handwritten poem,
February 5, 2019
7:47 a.m



terça-feira, 5 de março de 2019

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Deixa-me ouvir o som do silêncio / Let me hear the sound of silence

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor


Deixa-me ouvir o som do silêncio
Fechar os olhos e respirar
Encher de ar os pulmões
Para conseguir serenar.

Deixem-me sentir o corpo
Ficar mais tranquilo
Soltando o turbilhão de ideias
Sobre isto e aquilo.

Deixem-me simplesmente estar
Dona e senhora do meu nariz
Seguindo adiante
Procurando apenas ser feliz.

Comboio (Rio deMouro)
Poema manuscrito,
5 de fevereiro de 2019
7h20


Let me hear the sound of silence
Close my eyes and breathe
Fill the lungs with air
To achieve serenity.

Let me feel the body
To be calmer
Unleashing the whirlwind of ideas
About this and that.

Let me simply be
Mistress of my nose
Moving on
Just looking to be happy.

Train (Moorish river)
Handwritten poem,
February 5, 2019
7:20 a.m



segunda-feira, 4 de março de 2019

Amores Platónicos / Platonic loves - Vejo-te à transparência / I see you to the transparency

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Vejo-te à transparência
Até aquilo que não queres mostrar
Bem tentas esconder
Mas não consegues disfarçar.

Tenho olhos de lince
Coração de leão
Por de trás da tua alma
Vejo o que está para alem da razão.

Podes tentar fingir
Arriscar jogar comigo
Consegues facilmente rir
Assim como ser fingindo.

Amiga do tempo
Sei que acabo por vencer
Tudo se encaixa na perfeição
Nada tenho a temer.

Comboio (Rossio)
Poema manuscrito,
4 de fevereiro de 2019
16h59

I see you to the transparency
Even what you do not want to show
You're trying to hide
But you can not disguise it.

I have lynx eyes
Lion Heart
Behind your soul
I see what lies beyond reason.

You can try to pretend
To risk playing with me
You can easily laugh
Just like being fake.

Time friend
I know I just won
Everything fits perfectly
I have nothing to fear.

Train (Rossio)
Handwritten poem,
February 4, 2019
4:59 p.m


Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive