Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 11 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Saudades de viajar / I miss traveling

Missing travel


Saudades de viajar

Já faz alguns anos

Que não viajo de avião

Não levanto voo, nem faço escala

A não ser na minha imaginação.

 

A última grande viagem que realizei

Foi até à China

Mas o mundo é imenso

E conhecê-lo melhor é algo que me fascina.

 

Tenho muitas saudades,

Saudades de viajar

De conhecer novos povos e culturas

Para sobre eles escrever e fotografar.

 

Viajar abre horizontes

E faz-nos crescer intrinsecamente

Dá um maior sentido à nossa vida

Contribui para desenvolver a nossa mente.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre, (Casas Novas), 5 de março de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
I miss traveling

It has been a few years

I haven't travelled by plane

I don't take off, nor do I stopover

Except in my imagination.

 

The last great trip I made

Was to China

But the world is immense

And to know it better is something that fascinates me.

 

I miss it a lot,

I miss traveling

To know new people and cultures

To write and photograph about them.

 

Traveling opens horizons

And makes us grow intrinsically

Gives a greater meaning to our life

Contributes to develop our mind.

Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre, (Casas Novas)
on March 5, 20158:46 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 10 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Insónia / Insomnia

Insomnia

Insónia 

Tic-tac, tic-tac

O relógio está a andar.

Tic-tac, tic-tac

Três da manhã, não são horas de acordar.

 

Tic-tac, tic-tac

Na cama já não consigo ficar.

Tic-tac, tic-tac

Vou-me levantar.

 

Uma insónia me deu

De manhã tenho de ir trabalhar.

Saí dos braços de Morfeu

Para a sala fui-me esticar.

 

O dia amanheceu

O relógio deixou de me incomodar

Vi televisão enquanto me apeteceu

E à mesma hora tive de ir laborar.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
5 de março de 2015, 8h21
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Insomnia

Tick-tock, tick-tock

The clock is ticking.

Tick-tock, tick-tock

Three in the morning, it's not time to wake up.

 

Tick-tock, tick-tock

I can't stay in bed anymore.

Tick-tock, tick-tock

I'm getting up.

 

An insomnia has given me

In the morning I must go to work

I left of the arms of Morpheus

I went to the living room and stretched.

 

The day dawned

The clock stopped bothering me

I watched television as long as I felt like it

And at the same hour I had to go to work.

Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 5, 20158:21 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 9 de março de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Vamos construir um império / Let's build an empire

Vamos construir um império
Vem comigo meu amigo
Vamos conhecer o mundo
Sair da nossa zona de conforto
E desbravar até ao fundo.

Vamos juntos experienciar
Ver tudo o que há para ver
Conhecer novas pessoas
Viver a bem viver.

A vida é muito curta
E não pode ser levada muito a sério
Cada dia pode ser o último
Vamos construir um império.

Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
Poema manuscrito,
5 de março de 2015, 8h51
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Let's build an empire
Come with me my friend
Let's see the world
Get out of our comfort zone
And breaking all the way.

Come together experience
See all there is to see
Meet new people
Living the good life.

Life is too short
It can’t be taken very seriously
Each day may be the last
Let's build an empire.
Chaves bus bound for Montalegre,
Handwritten,
on March 5, 20158:51 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 8 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Trás-os-Montes (Portugal)

Portugal

Trás-os-Montes

Há cedros, carvalhos e oliveiras

Ao longo do caminho

Há mimosas, pinheiros e giestas

A rebentar bem de mansinho.

 

Há verdes pastos

Com animais a pastar

Também se encontram vinhas

E outras colheitas acabadas de semear.

 

Há casas feias e bonitas

E muitos vales e montes

Há vestígios de outros tempos

E alguns riachos, e fontes.

 

Há dias de muito frio

E outros com muito calor

Há pessoas humildes e alegres

E carnes com muito sabor.

Assim é Trás-os-Montes

Uma região do interior

Onde o ar é puro e fresco

E onde só se vive por amor.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
5 de março de 2015, 8 h 40
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Trás-os-Montes (Portugal)

There are cedars, oaks, and olive trees

Along the path

There are mimosas, pines, and broom trees

Bursting well slowly.

 

There are green pastures

With grazing animals

There are also vineyards

And other freshly sown crops.

 

There are ugly and beautiful houses

And many valleys and hills

There are traces of other times

And some streams, and fountains.

 

There are very cold days

And others very hot

There are humble and happy people

And meats with lots of flavor.

This is Trás-os-Montes

A region in the interior

Where the air is pure and fresh

And where one only lives for love.

Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 5, 20158:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry

sábado, 7 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Os animais do campo / The animals of the field

Animals of the field

Os animais do campo

Um rebanho de ovelhas

Uma manada de vacas e bois

Um enxame de abelhas

Um grupo é sempre mais do que dois.

 

Um bando de pássaros voando

Na sua pocilga uma vara de leitões

Um conjunto de patos nadando

Uma equipe de cavalos brincalhões.

 

Muitos burros pastando nos prados

E as terras ajudando a lavrar

Galos e galinhas um pouco desengonçados

Coelhos, gansos e outras aves para os acompanhar.

 

Há cabradas de cabras

E também cães em matilhas

Algumas alcateias de lobos macabras

Das quais os gatos se põem a milhas.

 

Muitos peixes há em cardume

Muitos insetos e à noite há pirilampos.

Vivem em grupo sem ciúme

São estes os animais que se encontram nos campos.


Poema manuscrito: Autocarro com destino a Lisboa (IP3), Almaça,
19 de fevereiro de 2015, 12h30
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

 The animals of the field

A drove of sheep

A herd of cows and oxen

A swarm of bees

One group is always more than two.

 

A flock of flying birds

In his pigsty, piglets stick

A cluster of swimming ducks

A team of playful horse

 

Many donkeys grazing in the meadows

And the land helping to plough

Roosters and chickens, a bit shambling

Rabbits, geese and other birds to accompany them.

 

There are goats’ groups

And also, dogs in packs

Some macabre wolf packs

From which the cats are miles away.

 

There are many fish in shoals

Many insects and at night there are fireflies.

They live in groups without jealousy

These are the animals you find in the fields.


Handwritten: Bus to Lisbon (IP3), Almaça (Portugal),
on February 19, 201512 :30 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry 

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