Onde reside o nosso mérito
Deste o primeiro passo
Sentindo algum receio
Não te deixaste vencer pelo medo
Preferiste agir primeiro.
Deste de ti,
Mostras-te o teu talento
Expuseste o teu melhor
Deixas-te vir para fora o que escondias por dentro.
Alguém reconheceu o teu valor
Conseguiste algum reconhecimento
Isso poderia não ter acontecido
E ainda assim não devias sentir arrependimento.
Mesmo que alguém te diga não
Nunca deves desistir
Aí reside o teu mérito
De tentar e persistir.
As opiniões poderão não ser unânimes
Mas tu, de ti, deves estar certo
Em ti, deves rever talento
Fazendo por ti o mais correto.
Deves permanecer humilde
Ouvir todas as críticas com atenção
Seguir o teu instinto
E dar tudo de coração.
Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
16 de março de 2015, 8h38
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Where lies our merit
You took
the first step
Feeling some fear
You
didn't let yourself be overcome by fear
You
chose to act first.
You
gave of yourself,
You
showed your talent
You
exposed your best
You
let out what you were hiding inside.
Someone
recognized your value
You
got some recognition
That
might not have happened
And
yet you should have no regrets.
Even
if someone says no
You
should never give up
Therein
lies your merit
Of
trying and persisting.
Opinions
may not be unanimous
But
you, of you, must be certain
In
you, you must review talent
Doing
for you what is right.
You
must remain humble
Listen
to all criticism carefully
Follow
your instinct
And
give your all from the heart.
Handwritten poem: Chaves bus bound for
Montalegre,
on March 16, 2015, 8:38 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I