Até que os montes nos separem
Até que os
montes nos separem
Na pobreza
e na solidão
Na
tristeza e na depressão
E assim
terminou uma relação.
Não tinha
pernas para andar
Os objetivos
não eram comuns
Bem me
pedias para casar
E eu
adiava com “huns huns”.
O que
entre nós havia ficou para lá do Marão
Onde
também ficou a desilusão
Para cá
dos montes há inspiração
E uma nova
vida para o meu coração.
Sentada no El Corte Inglês (Sala de âmbito cultural), escrito à mão,
16 de outubro de 2015, 17h50
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Until the mountains separate us
Until the mountains do us part
In poverty and loneliness
In sadness and depression
And thus, ended a relationship.
It had no leg to stand on
The objectives were not common
Well you asked me to marry
And he postponed with huns huns.
What was between us stayed beyond the Marão (Portugal)
Where also stayed a disappointment.
Here there are lots of inspiration
And a new life to my heart.
Sitting on El Corte
Ingles (cultural context Room), handwritten
on October 16, 2015, 5:50 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I