Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Convido-te a subescrever o Blogue e a deixar os teus comentários para ficares a par das atualizações. / I invite you to subscribe to the blog and leave your comments to keep up to date.

Quem sou eu / Who am I

Grata pelo teu apoio / Grateful for your the support

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

domingo, 1 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Até que os montes nos separem / Until the mountains separate us

Até que os montes nos separem
Até que os montes nos separem
Na pobreza e na solidão
Na tristeza e na depressão
E assim terminou uma relação.

Não tinha pernas para andar
Os objetivos não eram comuns
Bem me pedias para casar
E eu adiava com “huns huns”.

O que entre nós havia ficou para lá do Marão
Onde também ficou a desilusão
Para cá dos montes há inspiração
E uma nova vida para o meu coração.

Sentada no El Corte Inglês (Sala de âmbito cultural), escrito à mão,
16 de outubro de 2015, 17h50
  In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Until the mountains separate us
Until the mountains do us part
In poverty and loneliness
In sadness and depression
And thus, ended a relationship.

It had no leg to stand on
The objectives were not common
Well you asked me to marry
And he postponed with huns huns.

What was between us stayed beyond the Marão (Portugal)
Where also stayed a disappointment.
Here there are lots of inspiration
And a new life to my heart.

Sitting on El Corte Ingles (cultural context Room), handwritten
on October 16, 2015, 5:50 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 31 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Sem ti... / Without you...

Sem ti... 
Sem ti o mundo continuou a girar
A vida seguiu o seu caminho
Um novo percurso tive de tomar
Mas agora sozinho.

Sem ti o sol continuou a brilhar,
As estações a se sucederem
As crianças continuaram a brincar
Sem se arrependerem.

Sem ti a vida prosseguiu
De uma forma um pouco diferente
Mas agora o futuro me sorriu
E tornei-me mais independente.

Sem ti há agora felicidade
Um mundo a descobrir
Esta é a estranha verdade
De quem voltou a sorrir.

Sentada no comboio da linha se Sintra (Sete Rios), escrito à mão,
16 de outubro de 2015, 17h27
  In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Without you...
Without you the world keeps turning
Life went on his way
A new route I had to take
But now alone.

Without you the sun continued to shine
The stations to succeed
Children continued to play
Without regret it.

Without you life as continued
In a way somewhat different
But now the future smiled at me
And I became more independent.

Without you there is happiness now
A world to discover
This is the strange truth
Of who returned to smile again.

Sitting on the train line Sintra (Sete Rios), Handwritten,
on October 16, 2015, 5:27 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Só eu sei... / Only I know...

Só eu sei... 
Só eu sei quanto sofri
As vezes que chorei
Como por dentro senti
Como sobre ti me enganei.

Só eu sei como foi difícil
A dor que carreguei
Saí de casa como um míssil
E longe recomecei.

Só eu sei como sobrevivi
Quando a tua vingança se tornou lei
Para no fim sentir que mereci
E que tudo isto superei.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Monte Abraão)escrito à mão,
16 de outubro de 2015, 17h15
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Only I know...
Only I know how much I suffered
As many times I cried
As inside I felt
How about you I was wrong.

Only I know how difficult it was
The pain I carried
I left home as a missile
And far I restarted.

Only I know how I survived
When your vengeance became law
For in order to feel I deserved
And all of this I overcome.

Sitting on the train line Sintra (Mount Abram)Handwritten,
October 16, 2015, 5:15 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O futuro espera-me / Future awaits me

O futuro espera-me

O futuro espera-me

Tenho de me concentrar

Tomar consciência

Do que preciso semear.

 

O presente desperta-me

Para a realidade

Quem hoje semeia

Colhe mais tarde com facilidade.

 

O momento é de espera

E de concentração

De investimento pessoal

Numa nova situação.

 

O presente é agora

O futuro pode ser já amanhã

O investimento tem de ser constante

Para a sorte se tornar um talismã.
Escrito à mão: Sentada à mesa da cozinha,
15 de outubro de 2015, 8h01.
 In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Future awaits me

The future awaits me

I have to concentrate

To become aware

Of what I need to sow.

 

The present awakens me

To reality

Whoever sows today

Reaps later with ease.

 

The moment is of waiting

And of concentration

Of personal investment

In a new situation.

 

The present is now

The future may already be tomorrow

The investment must be constant

For luck to become a talisman.
Handwritten: Sitting at the kitchen table,
October 15, 2015, 8:01 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A vida é um milagre / Life is a miracle

A vida é um milagre
A morte está sempre à espreita
Há doenças inumeráveis
As desistências são estreitas
E tantas são incuráveis.

Perante tanta probabilidade
Ácida como vinagre
Hoje descobri a realidade
A vida é um milagre.
Sentada na secretária do meu quarto, escrito à mão,
10 de outubro de 2015, 22h13
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Life is a miracle
The death is always lurking
There are innumerable diseases
Dropouts are narrow
And many are incurable.

In face of so much likelihood
Acidic as vinegar
Today I discovered the reality
Life is a miracle.
Sitting at the desk in my room, Handwritten,
on October 10, 2015, 10:13 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Infância Renascida / Childhood Reborn - Pinto livros de criança / I paint children's books

Pinto livros de criança
Pinto livros de criança
Com lápis de várias cores
Com destreza e confiança
Aliviando as minhas dores.

Afio a ponta de cada lápis
Escolhido para colorir
Ajeito os óculos no nariz
E de cor a folha começo a cobrir.

Uma forma de o stress aliviar
Canalizando a concentração
Reaprendendo a brincar
Tranquilizo o coração.

Uma nova moda
Que em boa hora chegou
A cabeça deixe de andar à roda
Porque o cérebro sossegou.

Sentada na secretária do meu quarto, escrito à mão,
10 de outubro de 2015, 22h20
 In Costa, M.ª Leonor. Infância Renascida. Vol. I
Childhood Reborn

I paint children's books
I paint children's books
With colored pencils
With dexterity and confidence
Relieving my pain.

Sharpen the tip of each pencil
Chosen to color
I fix the glasses on the nose
And the color begins to cover the sheet.

A way to relieve stress
Channeling the concentration
Reapplying to play
I calm the heart.

A new fashion
That in good time has come
Head stop spinning
Because the brain settled.

Sitting at the desk in my room, Handwritten,
on October 10, 2015, 10:20 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Childhood Reborn. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Sinto um enorme peso / I feel a huge weight

Sinto um enorme peso
Sinto um enorme peso
Das más escolhas que fiz
Carrego dentro de mim um fardo
Que me deixa infeliz.

Diariamente sou castigada
Na minha pele sinto a dor
Uma má sorte por mim criada
Que me trás um grande dissabor.

Sou vencida pelo desalento
Baixo os braços desiludida
Qualquer dia rebento
E embarco numa nova vida.
Sentada no comboio da linha de Sintra, escrito à mão,
9 de outubro de 2015, 21h43
 In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
I feel a huge weight
I feel a huge weight
Of the bad choices I made
I carry within me a burden
That makes me unhappy.

Daily'm punished
In my skin I feel the pain
Bad luck for me created
That brings me a great disappointment.

I am overcome with discouragement
I down the disillusioned arms
Any day I shoot
And embark on a new life.
Sitting on the train from Sintra line, Handwritten,
on October 9, 2015, 9:43 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I 
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive