Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Natal / Christmas - Aleluia, aleluia / Hallelujah, hallelujah

Aleluia, aleluia

Aleluia, aleluia,

Já estamos em dezembro

Este ano é o melhor Natal

De que me lembro.

 

Estamos todos reunidos

Não falta ninguém

Somos pouquinhos

Mas a reunião sabe tão bem.

 

A festa é da família

É uma saudável comemoração

Reunidos numa boa mesa

Alegra o nosso coração.

 

Aleluia, aleluia

Este ano estou junto dos meus

Celebrando o Natal em família

Apesar de sermos ateus. 

Sentada na secretária do meu quarto, escrito à mão

5 de dezembro de 2015, 18h11

In Costa, Mª Leonor, Poemas de Natal, Vol. I

Christmas

Hallelujah, hallelujah

Hallelujah, hallelujah,

We are already in December

This year is the best Christmas

I remember.

 

We're all together

Not missing anyone

we are few

But the meeting feels so good.

 

The party is of the family

And a healthy celebration

Gathered in a good table

Gladdens our heart.

 

Hallelujah, hallelujah,

This year I am among mine

Celebrating Family Christmas

Although we are atheists. 

Sitting at the desk in my room, handwritten

on December 5, 2015, 6:11 p.m.

In Costa, M. ª Leonor, Christmas Poems, Vol. I

Nonô Poetry

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Natal / Christmas - Um pedido de última hora / A last minute request

Um pedido de última hora

Espero ainda pedir a tempo

Lembrei-me à última da hora

Peço-te uma boa companhia

Por esta vida fora.

 

Só agora me lembrei

Qual podia ser o meu presente

Uma boa companhia

Que não esteja sempre ausente.

 

Sei que tinha dito que não queria nada

Mas peço um presente para o meu coração

Uma boa companhia

Com amor e paixão.

 

Pedir não custa nada

Na chaminé vou colocar um sapatinho

Este ano pode vir um novo amor

Que ilumine o meu caminho. 

Sentada na secretária do meu quarto, escrito à mão

5 de dezembro de 2015, 19h53

In Costa, Mª Leonor, Poemas de Natal, Vol. I

Christmas Poems

A last minute request

I hope still ask time

I remembered at the last minute

I pray thee a good company

For this life away.

 

Only now I remembered

What could be my gift

A good company

That is not always absent.

 

I know I said I wanted nothing

But I ask for a gift for my heart

A good company

With love and passion.

 

Asking does not cost anything

At Fireplace I'll put a slipper

This year could come a new love

To enlighten my way.

Sitting at the desk in my room, handwritten

on December 5, 2015, 7:53 p.m.

In Costa, M.ª Leonor, Christmas Poems, Vol. I

Nonô Poetry

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Natal / Christmas - Natal em família / Christmas in family

Natal em família 

Toquem os sinos

as baladas da meia-noite

é hora de abrir os presentes

já vai longa a noite.

 

Vamos retribuir

o prazer da nossa união

somos uma família

o que nos une é o coração.

 

Hoje é dia de festa

estamos juntos para mais um Natal.

Amor em família

é para todos nós fundamental.

 

A noite vai longa

a festa pode terminar

Hoje o dia foi feliz

agora vamos nos deitar.

 Sentada na secretária do meu quarto, escrito à mão

5 de dezembro de 2015, 19h33

In Costa, Mª Leonor, Poemas de Natal, Vol. I

Christmas

Christmas in family

Can ring the bells

the ballads of midnight

it's time to open presents

It's been a long night.

 

We will give back

the pleasure of our union

we are a family

what unites us is the heart.

 

Today is party day

we are together for another Christmas.

Family love

It is fundamental for all of us.

 

The night is long

the party may end

Today the day was happy

now we will lie down.

Sitting at the desk in my room, handwritten

on December 5, 2015, 7:33 p.m.

In Costa, M.ª Leonor, Christmas Poems, Vol. I

Nonô Poetry

sábado, 5 de dezembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Julgar pelas aparências / Judge by appearances

Julgar pelas aparências

Não me julgues pela aparência

Procura ver o meu interior

Não vejas apenas a embalagem

É apenas o exterior.

 

Por dentro sou bem mais bonita,

Mas nem tudo te vou mostrar

Sou muito brincalhona

Mas não te deixes enganar.

 

Nem tudo é o que parece ser

Nem tudo o que sou quero divulgar.

Independentemente de tudo isto

Quem és tu para me julgar?

 

Escrito à mão: Sentada na mesa da cozinha, 3 de novembro de 2015, 7h55

In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas Vol. II.

Worldly Poetry

Judge by appearances

Don’t judge me by appearance

Looks to see my inner

Don’t see only the packaging

It's just the outside.

 

Inside I'm much prettier,

But not everything I will show you

I am very playful

But do not be fooled.

 

Not everything is what it seems

Not everything that I ‘am I want to disclose.

Regardless of all this

Who are you to judge me? 

Handwritten: Sitting at the kitchen table, on November 3, 2015, 7:55 a.m

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry Vol. II

Nonô Poetry

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Comunicar / Communicate

Comunicar

As pessoas falam muito

Mas pouco conseguem comunicar

Não chegam ao entendimento

Têm formas diferentes de pensar.

 

Falam, falam, falam

Pouco ou nada dizendo

Cada uma para o seu lado

Nada fazendo.

 

Para comunicar

É necessário entendimento

Não basta falar

É preciso pensamento.

 

Sentada na mesa da cozinha, 31 de outubro de 2015, 9h09

escrito à mão

In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas Vol. II.

Worldly Poetry

Communicate

People talk a lot

But little can communicate

They do not come to an understanding

They have different ways of thinking.

 

They talk, talk, talk

Little or nothing saying

Each to his side

Nothing doing.

 

To communicate

You need understanding

Do not just talk

It takes thought.

Handwritten: Sitting at the kitchen table, on October 31, 2015, 9:09 a.m.

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry Vol. II

Nonô Poetry

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Respeito / Respect

Respeito 
Toda a gente merece respeito

Eu mereço o teu apreço

Todos agradecem

E eu bem sei que mereço.

 

Está-me destinada

A tua dedicação

A tua amizade

O teu coração.

 

Se souberes ocupar o teu lugar

E conseguires-me compreender

Perto de mim, poderás ficar

E não te irás arrepender.

 

Sentada na minha cama, 30 de outubro de 2015, 23h08, escrito à mão

In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I

Christmas

Respect

Everyone deserves respect

I deserve your appreciation

All thanks

And I well know that I deserve it.

 

It’s meant to me

Your dedication

Your friendship

Your heart.

 

If you know to take your place

And manage to understand me

Next to me you'll stay

And you will not be sorry.

 

Sitting on my bed, on October 30, 2015, 11:08 p.m., handwritten

In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I

Nonô Poetry

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Dúvidas existenciais / Existential questions

Dúvidas existenciais 

Onde termina a verdade

E começa a mentira?

Onde é que a realidade acaba

E se inicia a fantasia?

 

Onde começa o entendimento

E termina a falta de compreensão?

Onde principia a honestidade

Em detrimento da dissimulação?

 

Dúvidas existenciais

Que em mim se levantam

Pensamentos reais

Que já não espantam!

 

Escrito à mão: Sentada na secretária no meu quarto, 30 de outubro de 2015, 22h26

In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas Vol. II.

Worldly Poetry

Existential questions

Where it ends the truth

And begins the lie?

Where does reality ends up

And begins the fantasy?

 

Where it begins understanding

It ends the lack of understanding?

Where begins honesty

In detriment of disguise?

 

Existential doubts

That in me rise up

Real thoughts

That no longer astonish.

 

Handwritten: Sitting at the desk in my room, on October 30, 2015, 10:26 pm,

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry Vol. II

Nonô Poetry

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