Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô
(Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
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domingo, 31 de janeiro de 2016
sábado, 30 de janeiro de 2016
Seguir firme sempre para a frente / Always follow straight ahead
Seguir sempre o mesmo caminho
É limitado e desinteressante
É repetir os mesmos erros e gestos
E pouco empolgante.
Traçar sempre o mesmo trajecto
Só pode conduzir ao marasmo
É seguir sem projecto
É limitado como o de um asno.
Cumprir sempre a mesma rotina
Sem sair da linha de conforto
É pouco estimulante
É como estar morto.
É preciso arriscar
Ousar fazer diferente
Não ter medo de mudar
Seguir firme sempre para a frente.
Sentada à secretária, Agualva
no dia 11
de Novembro de 2015,
escrito à mão
17h15
Always follow the same
path
It is limited and
uninteresting
It is repeating the
same mistakes and gestures
It is little exciting.
Always trace the same
route
It can only lead to
stagnation
It is follow without
project
It is bordered like a
donkey.
Always observe the
same routine
Without leaving the
comfort line
It is not very
stimulating
It's like being dead.
We must risk
Dare to do differently
Do not be afraid to
change
Always follow straight
ahead.
Sitting at desk,
Agualva
on November 11, 2015,
handwritten
5:15 p.m
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Onde é a festa? / Where's the party?
A festa é aqui,
É agora,
Neste instante
A cada momento
É de dia
É pela noite dentro.
A festa é hoje
E pode continuar amanhã
Foi ontem
É sempre que se queira
Porque festejar é estar vivo.
Sentada na mesa da cozinha,
no dia 11
de Novembro de 2015,
escrito à mão
7h55
The party is here,
And now,
at this instant
At every moment
It's by day
It is all night long.
The party is today
And can continue
tomorrow
It was yesterday
It's whenever you want
Because party is to be
alive.
Sitting at the kitchen
table,
on November 11, 2015,
handwritten
7:55 a.m.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Contigo / With you
Contigo aprendi o valor do respeito
Como é importante amar
A entender o valor do tempo
A de mim própria cuidar.
Ensinaste-me os limites do amor
Retitaraste-me toda a ilusão
Sem piedade nem pudor
Destroçastes o meu coração.
Tudo passou a ter outro sentido.
O mundo com uma nova visão.
Maldito cupido
Que atirou a flecha na escuridão.
Agora tudo mudou
Eu estou em primeiro lugar
Contigo já não estou
Mas apesar de tudo continuo a te respeitar.
Sentada na minha cama,
no dia 11
de Novembro de 2015,
escrito à mão
24h08
With you I learned the
value of respect
How important it is to
love
To understand the
value of time
To care of myself.
You taught me the
limits of love
You withhold all my illusion
Without mercy or shame
You destroyed my
heart.
Everything now has
another meaning.
The world with a new
vision.
Cursed cupid
Who shot the arrow in
the dark.
Now everything has
changed
I'm first
I am no longer with
you
But after all I still
respect you.
I am sitting on my
bed,
on November 11, 2015,
handwritten
00:08 a.m
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
O que se leva desta vida / What we take of this life
São os bons momentos vividos
As boas comidas saboreadas
Os sentimentos sentidos
As estridentes gargalhadas.
São os agradáveis convivios
Todas as aprendizagens
São os beijos apetecidos
São as nossas viagens.
As boas acção que fazemos
Os agradecimentos recebidos
Tudo o que não nos arrependemos
Os gestos merecidos.
O que se leva desta vida
É uma história individual
Um percurso de descoberta
Uma peregrinação espiritual.
Sentada na minha cama,
no dia 10
de Novembro de 2015,
escrito à mão
23h54
Are the good moments
lived
The enjoyed good food
Feelings senses
The raucous laughter.
Are pleasant
gatherings
All the learnings
Are the desire kisses
Are our trips.
The good action we do
The received Thanks
All that we have not
regretted
The deserved gestures.
What we take of this
life
It is an individual
story
A route of discovery
A spiritual
pilgrimage.
I am sitting on my
bed,
on November 10, 2015,
handwritten
11:54 p.m
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Olha para mim / Look at me
Olha para mim
Devora-me com o teu olhar
És livre para ver
Mas não me podes tocar.
Satisfaz-te com a tua fantasia
Podes-me imaginar nua
Podes desejar-me como quiseres
Mas jamais serei tua.
Olha-me com o teu olhar
Fotografa-me com a tua mente
Autorizo-te a comigo sonhar
Mas o meu corpo não te pertence.
Para me conseguires conhecer
Terás de me respeitar
Não sou uma mulher comum
E muito menos vulgar.
Sentada na mesa da cozinha,
no dia 10
de Novembro de 2015,
escrito à mão
8h08
Look at me
Devour me with your
look
You are free to view
But you can’t touch
me.
Satisfies you with
your fantasy
You can imagine me
naked
You can wish me as you
like
But I will never be
yours.
Look at me with your
look
Shoot me with your
mind
I authorize you to
dream with me
But my body does not
belong to you.
In order to get to
know me
You must respect me
I am not an ordinary
woman
Much less common.
Sitting at the kitchen
table,
on November 10, 2015,
handwritten
8:08 a.m.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Ao som das palavras / At the sound of the words
Ao som das palavras
Canto reflexões
Melodias soltas
Que são danças e canções.
No tom dos conceitos
Que encerram ideias
Escrevo sem preconceitos
Sobre coisas belas e feias.
Deito para fora
O meu pensar
Reflito sobre a vida
Que assim deixa de pesar.
Canto com melodia
Cada tema que me procura
Escolho cada palavra
Que reunida é uma cura.
Sentada na mesa da cozinha,
no dia 10
de Novembro de 2015,
escrito à mão
7h57
At the sound of the
words
I sing reflections
loose melodies
Which are dances and
songs.
In the tone of the
concepts
That enclose ideas
I write without bias
About beautiful and
ugly things.
I lay out
My thinking
I reflect on life
Thus ceases to regret.
I sing with melody
Each issue that comes
to me
I choose each word
That reunited is a
cure.
Sitting at the kitchen
table,
on November 10, 2015,
handwritten
7:57 a.m.
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