Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Sentada na esplanada / Sitting on the terrace

Sentada na esplanada
Bebendo café
Observo tudo à minha volta
Procurando manter a fé.

Mergulhando dentro de mim
Observo a minha respiração
Este é um momento
De pura concentração.

Retomo a consciência
Observo o que se passa
Um mundo veloz
Muita cor e raça.

Sinto o sol bater no meu rosto
Retempero energias
Na hora de almoço
Acontecem muitas sinergias.

Sentada na mesa da cozinha em casa dos meus pais
Escrito à mão
4 de novembro de 2016
8h02


Sitting on the terrace
Drinking coffee
I watch everything around me.
Seeking to keep the faith.

Plunging into me
I watch my breath
This is a moment
Of pure concentration.

I return to consciousness
I watch what happens
A fast world
Lots of color and race.

I feel the sun hit my face
I retemper energies
At lunch time
There are many synergies.

Sitting at the kitchen table at my parents' house
Handwritten
November 4, 2016

8:02 a.m

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Das minhas palavras / Of my words

Das minhas palavras
Retira tudo o que precisares
Deixa para outros o que não te fizer falta
Utiliza como achares.

Leva ideias
Retira pensamentos
Desbloqueia preconceitos
Vence os teus maiores tormentos.

Libertei as palavras
Do meu íntimo desapego
Lê e liberta-as também
Para o teu sossego

O vento que as leve
Uma mensagem elas têm a passar
Elas podem chegar longe
Só tens de as mostrar.

Sentada na mesa da cozinha em casa dos meus pais
Escrito à mão
4 de novembro de 2016
7h56


Of my words
Take out everything you need
Leave it to others what you don’t need
Use as you see fit.

Take ideas
Remove thoughts
Unlocks preconceptions
Overcome your greatest torments.

I released the words
From my inner detachment
Read and release them too
For your peace

The wind that carries them
A message they have to pass
They can go far.
You just have to show them.

Sitting at the kitchen table at my parents' house
Handwritten
November 4, 2016

7:56 a.m.

domingo, 13 de novembro de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

Nuvens brancas no céu
Uma tela cinzenta
A paisagem é imensa.

Sentada no comboio da linha de Sintra
escrito àmão
24 de outubro de 2016,
8h36



White clouds in the sky
A gray screen
The landscape is immense.

Sitting on the train from Sintra line
handwritten
October 24, 2016,

8:36 a.m.

sábado, 12 de novembro de 2016

Desenho castelos nas nuvens / I draw castles in the clouds

Desenho castelos nas nuvens
Num dia de chuva
Longos quilómetros de caminho
Que me assentam como uma luva.

Construo sonhos na mente
Deixo o pensamento fluir
Organizo ideias
Que bem me fazem sentir.

Defino projetos
Tomo conscientes decisões
Encho o corpo de dopamina
Facilitando maiores ações.

A chuva não me demove
Desperta a minha imaginação
A minha tela são as nuvens
Que pinto com o meu coração.

Sentada na minha secretária no meu quarto em casa dos meus pais
Escrito à mão
30 de outubro de 2016
20h45


I draw castles in the clouds
On a rainy day
Long kilometers of road
What lay me like a glove.

I build dreams in mind
I leave the thought flow
I organize ideas
That makes me feel good.

I define projects
Take conscious decisions
I fill the body of dopamine
Facilitating further action.

Rain not demotes me
Awakens my imagination
My screen are the clouds
I paint with my heart.

I am sitting on my desk in my room in my parents' house
Handwritten
October 30, 2016

8:45 p.m.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Solta as amarras / Loose the bonds

Solta as amarras
Deixa o navio partir
Pega no leme
E montada na popa deixa-te ir.

Liberta-te de tudo,
Abre os braços para o mundo
Fecha os olhos
Inspira bem fundo.

O medo já não te prende
Avança destemida
Há tanto por descobrir
Durante toda a vida.

Iça a ancora
Agarra uma ferradura
Segue os teus instintos
Esta é a tua cura.

Sentada na minha secretária no meu quarto em casa dos meus pais
Escrito à mão
30 de outubro de 2016
19h23

Loose the bonds
Let the ship leave
Take the helm
And mounted on the stern let go.

Free yourself of everything,
Opens your arms to the world
Close your eyes
Inspire deep.

Fear no longer holds you
Advance fearless
There is so much to discover
Throughout life.

Hoist the anchor
Grab a horseshoe
Follow your instincts
This is your cure.

I am sitting on my desk in my room in my parents' house
Handwritten
October 30, 2016

7:23 p.m.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Beleza superficial / Superficial beauty

Beleza superficial
Refletida no espelho
É curta tem prazo
Um sábio conselho.

Uma cuidada imagem
Bonita de se ver
Pode ser mantida
Até quando poder ser.

A beleza da juventude
Com o tempo se vai
Fica a beleza do ser
Que permanece e não sai.

Beleza retocada
Por cirurgia ou maquiagem
Não brota de dentro
É apenas imagem.

Sentada na mesa da cozinha em casa dos meus pais
Escrito à mão
26 de outubro de 2016
7h57

Superficial beauty
Reflected in the mirror
It has short term
A wise counsel.

Careful image
Beautiful to see
It can be maintained
How long it can be.

The beauty of youth
With time will
It is the beauty of being
What remains and not comes out.

Retouched beauty
By surgery or makeup
Does not spring from within
It's just image.

Sitting at the kitchen table in my parents' house
Handwritten
October 26, 2016

7:57 a.m.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Podia ter nascido angolana / I could have been born Angolan

Podia ter nascido angolana
Mas nasci em Portugal
Outro continente seria o meu berço
Após a Guerra Colonial.

Vim ao mundo no Verão quente
Em período de convulsão política
De nove meses e meio
Olhos abertos e magnífica.

Único bebé do género feminino
Que naquele dia nasceu naquel hospital
Não há sombra para dúvidas
Nasci para ser especial.

Sentada na mesa da cozinha em casa dos meus pais
Escrito à mão
26 de outubro de 2016
7h52

I could have been born Angolan
But I was born in Portugal
Another continent would be my crib
After the Colonial War.

I came into the the world in the hot summer
In political turmoil period
Of nine and a half months
eyes open and magnificent.

The only female gender baby
Who was born on that day in that hospital
No shadow for doubt
I was born to be special.

Sitting at the kitchen table in my parents' house
Handwritten
October 26, 2016

7:52 a.m.

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