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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Por Osmose / By Osmosis

Imagem retirada da Internet / Image taken from the Internet
Sem esperar,
Por acaso do destino
No decurso da vida
Ou por obra do divino.

Sem gastar energias
Absorvendo a carga de outros
Atingidos com intensidade
Pelos vivos ou pelos mortos.

Com a pujança de um raio
Com maior ou menor dose
De forma inversa ou reversa
É possível chorar, sentir, adoecer por osmose.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito a computador,
22 de fevereiro de 2018,
14h12,


Without waiting,
By chance of destiny
In the course of life
Or by the work of the divine.

Without spending any energy
Absorbing the load of others
Reached with intensity
For the living or for the dead.

With the power of a thunderbolt
With more or less
In reverse or reverse
It is possible to cry, to feel, to get sick by osmosis.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Computer-written poem,
February 22, 2018,
2:12 p.m,

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Um Poeta é um artista da palavra / A Poet is a Word Artist


Um poeta é um artista da palavra
Alguém que brinca com conceitos
Um analista social
Desprovido de preconceitos.

É uma pessoa de vistas largas
Um criador visionário
Que projeta uma versão do real
E se reveste do imaginário.

Um ser pensante e irrequieto
Que gosta de observar
Um rebelde inconformado
Com necessidade de se expressar.

Um poeta escreve sobre si, os outros
E a realidade à sua volta
Expressa ideias soltas e emoções
Alegrias e revolta.

Sempre que o desassossego invade
Ou a alegria ele não contém
Ele pega no dom da palavra
E expressa-se como ninguém.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema manuscrito,
9 de fevereiro de 2018,
6h22,

A poet is a word artist
Someone who plays with concepts
A social analyst
Devoid of prejudices.

It is a person with wide views
A visionary creator
That projects a version of the real
And it takes on the imaginary.

A thoughtful and restless being
Who likes to watch
A nonconformist rebel
With the need to express.

A poet writes about himself, the others
And the reality around
Express loose ideas and emotions
Joys and rebellion.

Whenever restlessness invades
Or the joy it does not contain
He takes the gift of the word
And expresses himself like no one else.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poem written on the computer,
January 28, 2018,
6:39 p.m.,


domingo, 18 de fevereiro de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


o sol invade a janela
sem pedir permissão.
Céu azul e nuvens brancas

Mem Martins, Sintra, Portugal,
Manuscrito,
10 de fevereiro de 2018
11h42

the sun invades the window
without asking permission.
Blue sky and white clouds

Mem Martins, Sintra, Portugal,
Manuscript,
February 10, 2018
11:42 a.m.


domingo, 11 de fevereiro de 2018

Haiku, Haikai, 俳句



um gato saltou pelo vidro.
Olhando com mais atenção
Nem tudo é o que parece

Mem Martins, Sintra, Portugal
Escrito a computador
28 de janeiro de 2018
19h41



a cat jumped through the glass.
Looking more closely
Not everything is what it seems

Mem Martins, Sintra, Portugal
Written to computer
January 28, 2018

7:41 p.m.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Haiku, Haikai, 俳句



àrvore vermelha em dezembro.
Bagas que parecem minas
Nos dias frios de janeiro

Mem Martins, Sintra, Portugal
Escrito a computador
28 de janeiro de 2018
19h20



Red tree in December.
Berries that look like mines
On cold days of January

Mem Martins, Sintra, Portugal
Written to computer
January 28, 2018

7:20 p.m.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Quadras/ Quatrains: A mudança vem de dentro / Change comes from within


A mudança vem de dentro
E tem de ser profunda
Se não for consistente
A vida, como um barco, se afunda.

Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema escrito a computador
28 de janeiro de 2018
18h56



Change comes from within
And it has to be profound.
If it is not consistent
Life, like a boat, sinks.

Mem-Martins, Sintra, Portugal
Computer-written poem
January 28, 2018
6:56 p.m.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Amores Platónicos / Platonic loves - Olhos Carnais / Carnal eyes


Pupilas dilatadas,
Lânguido olhar
Os teus desejos tentas esconder
Não te consegues enganar.

A natureza fala mais alto
Os outros te faz esquecer
Até te tentas controlar,
Mas não te consegues conter.

Instinto animal
Imperfeições da evolução
Quando o lado irracional
Consegue superar a razão.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito no computador,
28 de janeiro de 2018,
18h39,
Dilated pupils,
Languid looking
Your wishes you try to hide
You can’t fool yourself.

Nature speaks louder
The others make you forget
Until you try to control yourself,
But you cannot help it.

Animal instinct
Evolution imperfections
When the irrational side
Can overcome reason.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poem written on the computer,
January 28, 2018,
6:39 p.m.,

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