Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sexta-feira, 30 de março de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Todas as Sextas-feiras são Santas / All Fridays are Holy


All Fridays are Holy
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor

Todas as Sextas-feiras são Santas
Para quem trabalha à semana
Geralmente é o último dia de trabalho
Termina a rotina quotidiana.

Folga durante dois dias
Que rapidamente se atrevem a passar
Entre obrigações e lazer
Não tarda tudo irá recomeçar.

Para já isso não importa
A mente e o corpo precisam relaxar
Deixando o mundo lá fora
Para a paz poder entrar.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito no computador,
26 de março de 2018,
18h17,


All Fridays are holy
For those who work a week
This is usually the last day of work
It ends the daily routine.

Slack for two days
Who quickly dare to pass
Between obligations and leisure
Soon everything will start over.

For now it does not matter
The mind and body need to relax
Leaving the world outside
For peace can enter.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poem written on the computer,
March 26, 2018,
6:17 p.m.,


quinta-feira, 29 de março de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Elevar a vibração / Raise the vibration

Raise the vibration

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor

Acredita, não desistas
Tudo és capaz de mudar
Qualquer coisa pode ser diferente
A tua vida consegues melhorar.

Cria, deseja, investe,
Projeta os teus objetivos
Esta força motriz
Nasce dos teus motivos.

Age, arregaça as mangas,
Não te deixes demover
Eleva a tua vibração
Não te irás arrepender.

Comboio da linha de Sintra (Mercês)
Poema manuscrito,
22 de março de 2018,
13h38,


Believe, do not give up
Everything is capable of changing
Anything can be different.
Your life can improve.

Creates, desires, invests,
Design your goals
This driving force
It is born of your motives.

Take action, roll up your sleeves,
Do not let yourself go
Raise your vibration
You will not regret it.

Train of the line of Sintra (Mercês)
Handwritten poem,
March 22, 2018,
1:38 p.m.,


quarta-feira, 28 de março de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Leituras em voz alta / Readings out loud

Readings out loud

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Os mesmos textos
Lidos por diferentes pessoas
Cada um no seu registo
Todas as intervenções são boas.

Um grupo informal
Atreve-se a juntar
Um propósito os une
Num mesmo lugar.

Leem poesia
Delas retirando conhecimentos
Das palavras dos poetas
Retiram mantimentos.

Hora e meia de magia
Em torno da palavra escrita
As poesias ganham vida
Para quem nelas acredita.

Comboio da linha de Sintra (Barcarena)
Poema manuscrito,
22 de março de 2018,
13h31,


The same texts
Read by different people
Each in its register
All interventions are good.

An informal group
Dare to join
A purpose unites them
In one place.

Read poetry
From them removing knowledge
From the words of the poets
They take out groceries.

Hour and a half of magic
Around the written word
Poetry comes to life
For those who believe in them.

Train line of Sintra (Barcarena)
Handwritten poem,
March 22, 2018,
1:31 p.m.,

terça-feira, 27 de março de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Compasso de Espera / Waiting Compass

Waiting Compass

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O tempo não passa
Mesmo que o relógio funcione
A cabeça não para
E a ansiedade não precisa que a acione.

Os dias são sempre iguais
À volta, quase nada muda
A mente dispara
E não há quem a acuda.

Sem perspetivas,
Desiludido com a ilusão
O compasso de espera
Arrefece o coração.

Comboio da linha de Sintra (Entrecampos)
Poema manuscrito,
22 de março de 2018,
13h06,


Time does not pass
Even if the clock works
The head does not stop
And anxiety does not have to trigger it.

The days are always the same
Around, almost nothing changes
The mind shoots
And there is none to come.

Without perspective,
Disillusioned with the illusion
The waiting time
It cools the heart.
Train line Sintra (Entrecampos)
Handwritten poem,
March 22, 2018,
13:06,


segunda-feira, 26 de março de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Manhã antes de sair para o trabalho / Morning before leaving for work

Morning before leaving for work

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O despertador toca
O corpo pede para ficar na cama
Música e locutores na rádio
Cumprir uma obrigação que não se ama.

Abrindo a boca
Meio ensonado
Um duche rápido
Para não chegar atrasado.

Cuidar da higiene e vestir bem
Um pequeno-almoço para comer
Lavar os dentes e perfumar,
Saindo para a rua a correr.

Sentada na Gare de Comboios de Roma-Areeiro
Poema manuscrito,
22 de março de 2018,
13h00,



The alarm rings
The body asks to stay in bed.
Music and announcers on the radio
Fulfill an obligation you do not love.

Opening the mouth
Half tone
A quick shower
For do not be late.

Take care of hygiene and dress well
A breakfast to eat
To wash the teeth and to perfume,
Going out to the street running.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Handwritten poem,
March 22, 2018,
1:00 p.m.,


domingo, 25 de março de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor


caminhando na rua
Ouço pássaros e ambulâncias.
Silêncio no alcatrão

Mem Martins, Sintra, Portugal,
Manuscrito,
20 de março de 2018
15h50



walking on the street
I hear birds and ambulances.
Silence in the tar

Mem Martins, Sintra, Portugal,
Manuscript,
March 20, 2018
3:50 p.m.



sábado, 24 de março de 2018

Quadras/ Quatrains: Duas Chaminés Brancas / Two White Chimneys

Two White Chimneys

Quadro pintado pela minha mãe (óleo sobre tela)
Frame painted by my mother (oil on canvas)

Duas chaminés brancas
À volta muita vegetação
No alto os Mouros e a Pena
Ai que bela visão.

Comboio da linha de Sintra (Sete-Rios),
Poema manuscrito,
22 de março de 2018
13h11


Two white chimneys
Around much vegetation
High on the Moors and the Pena
Oh, what a beautiful sight.

Train line of Sintra (Sete-Rios),
Handwritten poem,
March 22, 2018
1:11 p.m.



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