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Sono leve
Mal dá
para descansar
Os olhos
entreabertos
O cérebro
sempre a andar.
Noite após
noite,
Na cama
deitado,
Horas escuras,
O corpo
sente-se pesado.
Acordar e
adormecer
Até ter de
acordar
Vida de um
sonâmbulo
Que não
consegue sossegar.
Todos os
barulhos acordam
Uma mente
inquieta
Procurar dormir
Tornou-se
uma meta.
Comboio da linha de Sintra (Sete-Rios)
Poema manuscrito,
26 de março
de 2018,
13h08,
Light sleep
I can barely rest
The eyes parted
The brain always
walking.
Night after night,
In bed lying down,
Dark hours,
The body feels heavy.
Wake up and fall
asleep
Until have to wake up
Life of a sleepwalker
Who can’t settle down.
All the noises wake up
A restless mind
Search Sleeping
It has become a goal.
Train line of Sintra (Sete-Rios)
Handwritten poem,
March 26, 2018,
1:08 p.m.,