Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Liberdade Requer Responsabilidade / Freedom Requires Responsibility

Freedom Requires Responsibility

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Liberdade requer responsabilidade
Noções de cidadania e conhecimentos
O privilégio de viver em democracia
Tem bons e maus momentos.

Com limites necessários
Nem sempre compreendidos
A liberdade tem um preço
Nos seus mais amplos sentidos.

Termina onde começa a dos outros
Tem as suas limitações
Resulta do diálogo entre as partes
Dele saindo múltiplas conclusões.

Minha Casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema escrito a computador,
25 de abril de 2018,
17h58

Freedom Requires Responsibility
Notions of citizenship and knowledge
The privilege of living in democracy
There are good times and bad times.

With the necessary limits
Not always understood
Freedom has a price
In its broadest sense.

Ends where the others begin
It has its limitations
Results from the dialogue between the parties
From him leaving multiple conclusions.

My House, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Computer-written poem,
April 25, 2018,
5:15 p.m.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Espero-te do lado de cá do túnel / I'll wait for you on the other side of the tunnel

I'll wait for you on the other side of the tunnel

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Espero-te do lado de cá do túnel
Sabendo que vais voltar a sorrir
Tenho os braços bem abertos
Para te ajudar a deixares o sofrimento ir.

O pior vai passar
A tua vida vais reerguer
A luz vais voltar a mirar
Vais deixar de sofrer,

Tudo é temporário
Logo irás recuperar
As provações por que tu passaste
Servem para te renovar.

Não temas,
Aceita as tuas limitações
A cada dia uma nova conquista
Serão mais acertadas as tuas decisões.

Morre e renasce
Aceita esta viagem
Encara este período difícil
Como um túnel onde tu estás de passagem.

Gare de Comboios de Roma-Areeiro, Lisboa, Portugal
Poema manuscrito,
19 de abril de 2018,
13h06

I'll wait for you on the other side of the tunnel
Knowing that you will smile again
My arms are wide open.
To help you let the suffering go.

The worst will pass
Your life, you're going to get up
The light you will look again
You will stop suffering,

Everything is temporary
You will soon recover
The trials you've gone through
They serve to renew you.

Do not fear,
Accept your limitations
Every day a new conquest
Your decisions will be more accurate.

Die and be reborn
Accept this trip
Face this difficult period
Like a tunnel where you're passing through.

Train Station of Roma-Areeiro, Lisbon, Portugal
Handwritten poem,
April 19, 2018,
1:06 p.m.

domingo, 22 de abril de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor


frio gelado
congela a pele.
É longo o caminho

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Manuscrito,
20 de março de 2018
15h58



ice cold
freezes the skin.
It's a long way

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Manuscript,
March 20, 2018
3:58 p.m.



sábado, 21 de abril de 2018

Quadras/ Quatrains: Silêncio Matinal / Morning Silence


Está cinzento lá fora,
Cai do céu uma chuva de cristal.
As ruas estão desertas
Apenas há o silêncio matinal.

Minha casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito no computador,
21 de abril de 2018
9h05



It's gray outside,
A crystal rain falls from the sky.
The streets are deserted
There is only morning silence.

My house, Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poem written on the computer,
April 21, 2018
9:05 a.m.



sexta-feira, 20 de abril de 2018

Amores Platónicos / Platonic loves - Ainda te lembras de mim? / Do you still remember me?

Do you still remember me?

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Ainda te lembras de mim?
Eu de ti, me recordo
A qualquer hora do dia
E não só quando acordo.

Será que pensas em mim?
Eu em ti, ponho-me a pensar
A saudade me consola
Quando não te posso tocar.

Sabes o que por ti sinto?
Ou preferes fingir não saber?
De ti o meu coração resguardo
Para não vir a sofrer…

Comboio da linha de Sintra (Benfica, Portugal
Poema manuscrito,
17 de abril de 2018,
13h13

Do you still remember me?
Me from you, I remember
Any time of day
And not only when I wake up.

Do you think of me?
I in you, I think
Longing comforts me
When I cannot touch you.

Do you know what I feel for you?
Or would you rather pretend not to know?
From you my heart I save
Not to suffer…

Train line Sintra (Benfica, Portugal)
Handwritten poem,
April 17, 2018,
1:13 p.m.


quinta-feira, 19 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Sentada no Banco de Jardim / Sitting in the Garden Bench

Sitting in the Garden Bench
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor

Sentada no banco de jardim
Vendo as pessoas a passar
Para um lado ou para o outro
Todos querem se apreçar.

O ritmo é acelerado
Ninguém fica no mesmo lugar
Para um lado ou para o outro
Estão todos a circular.

Uns sobem, outros descem
Nem se apercebem de mim
Ninguém para a olhar
A menina sentada no jardim.

Roma-Areeiro, Lisboa, Portugal
Poema manuscrito,
17 de abril de 2018,
13h06

Sitting on the bench in the garden
Watching people go by
To one side or the other
Everyone wants to appreciate each other.

The pace is accelerated
No one stays in the same place
To one side or the other
They're all moving.

Some go up, others go down
They do not even notice me.
No one to look at
The girl sitting in the garden.

Rome-Areeiro, Lisbon, Portugal
Handwritten poem,
April 17, 2018,
1:06 p.m.


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - O valor da palavra / The word value

The word value

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Palavra proferida,
Dita, vociferada, sussurrada.
Palavra ouvida,
Falada, melodiosa, escutada.

Palavra desdita,
Ofensiva, mal utilizada,
Conversas infrutíferas
Que levam a nada.

Palavra bonita,
Do mais belo vocabulário
Tem valor acrescentado
Num mundo cada vez mais ao contrário.

Palavra vã, cantada,
Contida ou fluida
Ter o dom da palavra
É viver melhor a vida.

Alvalade, Lisboa, Portugal
Poema manuscrito,
17 de abril de 2018,
9h05


Spoken word,
She said, vociferous, whispering.
Word heard,
Spoken, melodious, listened to.

Word misfortune,
Offensive, misused,
Fruitless conversations
Which lead to nothing.

Beautiful word
From the most beautiful vocabulary
It has added value
In a world more and more in reverse.

Vain word, sung,
Contained or fluid
Have the gift of the word
It's living life better.

Alvalade, Lisbon, Portugal
Handwritten poem,
April 17, 2018,
9:05 a.m.

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