Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Com as mesmas mãos / With the same hands

With the same hands

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Com as mesmas mãos que crio
Posso destruir.
Tudo aquilo que construo
Pode deixar de existir.

As mãos são poderosas
Têm muito poder
Manufaturam o bem
Ou deitam tudo a perder.

Mãos que costuram e cosem,
Cozinham e unem.
Mãos que asfixiam
E podem até matar.

Com elas fazem-se sinais
Podem ser dizer nãos
Este poema serve para te levar a pensar
No uso que podes fazer com as tuas mãos.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Monte Abraão)
Poema manuscrito,
30 de abril de 2018,
14h25

With the same hands I create
I can destroy.
Everything I build
It may cease to exist.

The hands are powerful
Have a lot of power
They manufacture well
Or they throw everything to waste.

Hands that sew and sew,
Cook and unite.
Choking hands
And they can even kill.

With them signs are made
Can be said no
This poem is to make you think
In the use you can make with your hands.

Sitting on the train line of Sintra (Monte Abraão)
Handwritten poem,
April 30, 2018,
2:25 p.m.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Haja trabalho para o trabalhador / There is work for the worker

There is work for the worker

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor

Haja trabalho para o trabalhador
Para poder sobreviver
Com a sua fonte de rendimento
Consegue se manter.

Hajam boas convivências
Partilha e harmonia
Um bom trabalhador trabalha
Com afinco e alegria.

Sem cair na rotina
Melhorando as suas tarefas
Com método e destreza
Quem precisa de “chefas”?

Sentada no comboio da linha de Sintra (Reboleira)
Poema manuscrito,
30 de abril de 2018,
14h19

There is work for the worker
In order to survive
With its source of income
Can hold on.

There are good coexistence
Sharing and harmony
A good worker works
With determination and joy.

Without falling into the routine
Improving their tasks
With method and dexterity
Who needs bosses?

Sitting on the train line Sintra (Reboleira),
Handwritten poem,
April 30, 2018,
2:19 p.m.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Nas grandes avenidas / In the great avenues

In the great avenues

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Nas grandes avenidas
Caminhamos livremente
Ladeados por montras
E pessoas que falam abertamente.

O espaço é amplo
Tem muito por percorrer
Ainda estamos no início
E o fim não se consegue ver.

Intercalamos com outras vias
Que decidimos não seguir
Continuamos descontraidamente
Porque o melhor ainda está para vir…

Sentada no comboio da linha de Sintra (Benfica)
Poema manuscrito,
30 de abril de 2018,
14h15

In the great avenues
We walk freely
Flanked by shop windows
And people who talk openly.

The space is ample
There's a lot to go
We are still in the beginning
And the end can not be seen.

We interspersed with other ways
That we decided not to follow
We continue leisurely
Because the best is yet to come ...

Sitting on the train line Sintra (Benfica)
Handwritten poem,
April 30, 2018,
2:15 p.m.

domingo, 29 de abril de 2018

Haiku, Haikai, 俳句 - travessia do deserto / desert crossing


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
travessia do deserto
o camelo está cansado.
Respira fundo

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Manuscrito,
25 de março de 2018
11h55


desert crossing
The camel is tired.
Take a deep breath

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Manuscript,
March 25, 2018
11:55 a.m.




sábado, 28 de abril de 2018

Quadras/ Quatrains: Hoje é sábado / Today is Saturday

Today is Saturday

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Hoje é sábado
Se me apetecer fico deitado
Posso ficar relaxado
Sem me sentir culpado.

Minha casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito no computador,
26 de abril de 2018
17h16



Today is Saturday
If I feel like it, I lie down.
I can stay relaxed
Without feeling guilty.

My house, Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poem written on the computer,
April 26, 2018
5:16 p.m.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Sem palavras / Speechless

Speechless

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Sem palavras…
Para rebater tanta mesquinhez
E comparações sem nexo
Conversas sobre como o outro fez
Deixa o ouvinte perplexo.

Assuntos sem sentido,
Diálogos de circunstância
O silêncio não é vazio
É melhor do que especulações sem importância
Que provocam no interlocutor calafrio.

Sem palavras…
Para tanto requinte de malvadez
Sem desejar para o outro mal,
Afirmo que aguarde a sua vez
Ninguém está livre afinal.

Poupem-me,
Apenas isso vos peço
Deixem reinar a paz
Sei que é isso que mereço
E mal nenhum nos faz…

Minha Casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema escrito a computador,
26 de abril de 2018,
17h01

Speechless…
To counter such meanness
And comparisons without link
Conversations about how the other did
It leaves the listener perplexed.

Meaningless subjects,
Circumstances Dialogues
Silence is not empty
It's better than unimportant speculation
That cause in the interlocutor shiver.

Speechless…
For such refinement of evilness
Without wishing for the other evil,
I say wait for your turn
Nobody is free at all.

Spare me,
Only this I ask you
Let peace reign
I know this is what I deserve
And bad none make us ...

My House, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Computer-written poem,
April 25, 2018,
5:01 p.m.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Infância Renascida / Childhood Reborn - O passarinho saiu do ninho / The little bird left the nest

The little bird left the nest

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
O passarinho saiu do ninho
Com medo atreveu-se a voar
Bateu as suas pequenas asas
Rumo a outro lugar.

No início teve medo
Só depois conseguiu vencer
Ultrapassando todas as barreiras
As asas, começou a bater.

É verdade que hesitou,
Teve dificuldades em avançar,
Mas depois de respirar bem fundo
Conseguiu se libertar.

Lá se foi o passarinho
Começar uma nova vida
Dos seus pais deixou o ninho
Numa viagem só de ida.

Minha Casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema escrito a computador,
25 de abril de 2018,
18h20

The little bird left the nest
Afraid to fly
He hit his little wings
Towards another place.

At first, he was afraid
Only then did he succeed
Overcoming all barriers
The wings began to beat.

It is true that he hesitated,
He had difficulties in moving forward,
But after taking a deep breath
He managed to break free.

There the bird went
Start a new life
Of their parents he left the nest
On a one-way trip.

My House, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Computer-written poem,
April 25, 2018,
6:20 p.m.

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