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Com as
mesmas mãos que crio
Posso destruir.
Tudo aquilo
que construo
Pode deixar
de existir.
As mãos
são poderosas
Têm muito
poder
Manufaturam
o bem
Ou deitam
tudo a perder.
Mãos que
costuram e cosem,
Cozinham e
unem.
Mãos que asfixiam
E podem
até matar.
Com elas fazem-se
sinais
Podem ser
dizer nãos
Este poema
serve para te levar a pensar
No uso que
podes fazer com as tuas mãos.
Sentada no comboio da linha de Sintra (Monte Abraão)
Poema manuscrito,
30 de abril
de 2018,
14h25
With the same hands I
create
I can destroy.
Everything I build
It may cease to exist.
The hands are powerful
Have a lot of power
They manufacture well
Or they throw
everything to waste.
Hands that sew and
sew,
Cook and unite.
Choking hands
And they can even
kill.
With them signs are
made
Can be said no
This poem is to make
you think
In the use you can
make with your hands.
Sitting on the train line of Sintra (Monte Abraão)
Handwritten poem,
April 30, 2018,
2:25 p.m.