Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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domingo, 6 de maio de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor

caracoleta no muro
com as antenas de fora.
Não para de chover

Comboio da linha de Sintra (Entrecampos)
Manuscrito,
30 de abril de 2018
14h08



caracas on the wall
with antennas outside.
It does not stop raining

Train line Sintra (Entrecampos)
Manuscript,
April 30, 2018
2:08 p.m.



sábado, 5 de maio de 2018

Quadras/ Quatrains: Canta-me um poema / Sing me a poem

Sing me a poem

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Canta-me um poema
Para me animar
Declama-me uma canção
Só para eu te escutar.

Minha casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema manuscrito,
2 de maio de 2018
16h58


Sing me a poem
To cheer me up
Tell me a song
Just so I can hear you.

My house, Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Handwritten poem,
May 2, 2018
4:15 p.m.


sexta-feira, 4 de maio de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Rebobinar / Rewind

Rewind

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Volto sempre aos mesmos lugares
Mesmo que lá não procure ir
Espaços há muito distantes
Que a mente deixou ruir.

Acidentalmente regresso
Não consigo evitar
Como obrigação do destino
Que me continua a empurrar.

Algo devia ter aprendido,
Mas isso não aconteceu
Regresso a lugares específicos
Porque à vida lhe apeteceu.

Como uma cassete de VHS
Com a fita a andar para trás
Rebobino no tempo
Para uma história que se refaz.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Mem-Martins)
Poema manuscrito,
30 de abril de 2018,
14h40

I always go back to the same places
Even though I do not seek to go
Spaces long distant
That the mind let it down.

Accidentally I return
I can’t avoid
As obligation of destiny
That keeps me pushing.

Something must have been learned,
But this did not happen
I return to specific places
Because life felt like it.

Like a VHS tape
With the tape to go backwards
I rewind in time
For a story that remakes itself.

Sitting on the Sintra line train (Mem-Martins)
Handwritten poem,
April 30, 2018,
2:40 p.m.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A tristeza toldou-me o sorriso / Sadness clouded my smile

Sadness clouded my smile

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A tristeza toldou-me o sorriso
Não me apetece falar
Faço aquilo que é preciso,
Mas não me consigo animar.




Tento ver de outro prisma
A realidade envolvente
Sei que emano carisma
Mesmo não estando contente.

O desânimo instalou-se
Procurando uma saída
O coração apertou-se
Num percurso de ida.

As lágrimas não caem
A alma não consigo libertar
Mesmo caminhando em frente
Não saio do mesmo lugar.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Cacém)
Poema manuscrito,
30 de abril de 2018,
14h32

Sadness clouded my smile.
I do not feel like talking
I do what it takes,
But I can not cheer myself up.

I try to see from another prism
The surrounding reality
I know that I emanate charisma
Even though I'm not happy.

Discouragement settled
Looking for a way out
The heart squeezed
On a one way journey.

The tears do not fall
I can not release the soul
Even walking forward
I'm not leaving the same place.

Sitting on the train line Sintra (Cacém)
Handwritten poem,
April 30, 2018,
2:32 p.m.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Com as mesmas mãos / With the same hands

With the same hands

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Com as mesmas mãos que crio
Posso destruir.
Tudo aquilo que construo
Pode deixar de existir.

As mãos são poderosas
Têm muito poder
Manufaturam o bem
Ou deitam tudo a perder.

Mãos que costuram e cosem,
Cozinham e unem.
Mãos que asfixiam
E podem até matar.

Com elas fazem-se sinais
Podem ser dizer nãos
Este poema serve para te levar a pensar
No uso que podes fazer com as tuas mãos.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Monte Abraão)
Poema manuscrito,
30 de abril de 2018,
14h25

With the same hands I create
I can destroy.
Everything I build
It may cease to exist.

The hands are powerful
Have a lot of power
They manufacture well
Or they throw everything to waste.

Hands that sew and sew,
Cook and unite.
Choking hands
And they can even kill.

With them signs are made
Can be said no
This poem is to make you think
In the use you can make with your hands.

Sitting on the train line of Sintra (Monte Abraão)
Handwritten poem,
April 30, 2018,
2:25 p.m.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Haja trabalho para o trabalhador / There is work for the worker

There is work for the worker

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Haja trabalho para o trabalhador
Para poder sobreviver
Com a sua fonte de rendimento
Consegue se manter.

Hajam boas convivências
Partilha e harmonia
Um bom trabalhador trabalha
Com afinco e alegria.

Sem cair na rotina
Melhorando as suas tarefas
Com método e destreza
Quem precisa de “chefas”?

Sentada no comboio da linha de Sintra (Reboleira)
Poema manuscrito,
30 de abril de 2018,
14h19

There is work for the worker
In order to survive
With its source of income
Can hold on.

There are good coexistence
Sharing and harmony
A good worker works
With determination and joy.

Without falling into the routine
Improving their tasks
With method and dexterity
Who needs bosses?

Sitting on the train line Sintra (Reboleira),
Handwritten poem,
April 30, 2018,
2:19 p.m.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Nas grandes avenidas / In the great avenues

In the great avenues

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Nas grandes avenidas
Caminhamos livremente
Ladeados por montras
E pessoas que falam abertamente.

O espaço é amplo
Tem muito por percorrer
Ainda estamos no início
E o fim não se consegue ver.

Intercalamos com outras vias
Que decidimos não seguir
Continuamos descontraidamente
Porque o melhor ainda está para vir…

Sentada no comboio da linha de Sintra (Benfica)
Poema manuscrito,
30 de abril de 2018,
14h15

In the great avenues
We walk freely
Flanked by shop windows
And people who talk openly.

The space is ample
There's a lot to go
We are still in the beginning
And the end can not be seen.

We interspersed with other ways
That we decided not to follow
We continue leisurely
Because the best is yet to come ...

Sitting on the train line Sintra (Benfica)
Handwritten poem,
April 30, 2018,
2:15 p.m.

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