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Hoje não estou para
ninguém
fechei a porta ao mundo
não atendo telefone, nem
campainha
mergulho num sono
profundo.
Dispo a roupa que trago no
corpo
Liberto traumas e mágoas
no silêncio me afundo
Ao som das correntes
águas.
Faço ouvidos moucos
fecho-me no meu interior
Peço que não me
interrompam
permaneçam no exterior.
Preciso de um tempo só meu
refugiar-me no meu ser
Amanhã estarei disponível
Irei novamente
resplandecer.
Comboio (Túnel do Rossio)
Poema manuscrito,
15 de janeiro de 2019
18h12
Today I'm not
for anyone
I closed the
door to the world
I'm not
answering telephone or bell
dive into a
deep sleep.
I undress the
clothes I bring in the body
Releasing traumas and sorrows
Releasing traumas and sorrows
In silence, I
sink
To the sound
of the current waters.
I make small
ears
I close myself
inside
Please do not
interrupt me
remain
outside.
I need some
time alone
take refuge in
my being
I'll be
available tomorrow
I will again
shine.
Train (Rossio Tunnel)
Handwritten poem,
January 15, 2019
6:12 p.m.