Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Convido-te a subescrever o Blogue e a deixar os teus comentários para ficares a par das atualizações. / I invite you to subscribe to the blog and leave your comments to keep up to date.

Quem sou eu / Who am I

Grata pelo teu apoio / Grateful for your the support

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 9 de março de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Vamos construir um império / Let's build an empire

Vamos construir um império
Vem comigo meu amigo
Vamos conhecer o mundo
Sair da nossa zona de conforto
E desbravar até ao fundo.

Vamos juntos experienciar
Ver tudo o que há para ver
Conhecer novas pessoas
Viver a bem viver.

A vida é muito curta
E não pode ser levada muito a sério
Cada dia pode ser o último
Vamos construir um império.

Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
Poema manuscrito,
5 de março de 2015, 8h51
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Let's build an empire
Come with me my friend
Let's see the world
Get out of our comfort zone
And breaking all the way.

Come together experience
See all there is to see
Meet new people
Living the good life.

Life is too short
It can’t be taken very seriously
Each day may be the last
Let's build an empire.
Chaves bus bound for Montalegre,
Handwritten,
on March 5, 20158:51 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 8 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Trás-os-Montes (Portugal)

Portugal

Trás-os-Montes

Há cedros, carvalhos e oliveiras

Ao longo do caminho

Há mimosas, pinheiros e giestas

A rebentar bem de mansinho.

 

Há verdes pastos

Com animais a pastar

Também se encontram vinhas

E outras colheitas acabadas de semear.

 

Há casas feias e bonitas

E muitos vales e montes

Há vestígios de outros tempos

E alguns riachos, e fontes.

 

Há dias de muito frio

E outros com muito calor

Há pessoas humildes e alegres

E carnes com muito sabor.

Assim é Trás-os-Montes

Uma região do interior

Onde o ar é puro e fresco

E onde só se vive por amor.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
5 de março de 2015, 8 h 40
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Trás-os-Montes (Portugal)

There are cedars, oaks, and olive trees

Along the path

There are mimosas, pines, and broom trees

Bursting well slowly.

 

There are green pastures

With grazing animals

There are also vineyards

And other freshly sown crops.

 

There are ugly and beautiful houses

And many valleys and hills

There are traces of other times

And some streams, and fountains.

 

There are very cold days

And others very hot

There are humble and happy people

And meats with lots of flavor.

This is Trás-os-Montes

A region in the interior

Where the air is pure and fresh

And where one only lives for love.

Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 5, 20158:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry

sábado, 7 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Os animais do campo / The animals of the field

Animals of the field

Os animais do campo

Um rebanho de ovelhas

Uma manada de vacas e bois

Um enxame de abelhas

Um grupo é sempre mais do que dois.

 

Um bando de pássaros voando

Na sua pocilga uma vara de leitões

Um conjunto de patos nadando

Uma equipe de cavalos brincalhões.

 

Muitos burros pastando nos prados

E as terras ajudando a lavrar

Galos e galinhas um pouco desengonçados

Coelhos, gansos e outras aves para os acompanhar.

 

Há cabradas de cabras

E também cães em matilhas

Algumas alcateias de lobos macabras

Das quais os gatos se põem a milhas.

 

Muitos peixes há em cardume

Muitos insetos e à noite há pirilampos.

Vivem em grupo sem ciúme

São estes os animais que se encontram nos campos.


Poema manuscrito: Autocarro com destino a Lisboa (IP3), Almaça,
19 de fevereiro de 2015, 12h30
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

 The animals of the field

A drove of sheep

A herd of cows and oxen

A swarm of bees

One group is always more than two.

 

A flock of flying birds

In his pigsty, piglets stick

A cluster of swimming ducks

A team of playful horse

 

Many donkeys grazing in the meadows

And the land helping to plough

Roosters and chickens, a bit shambling

Rabbits, geese and other birds to accompany them.

 

There are goats’ groups

And also, dogs in packs

Some macabre wolf packs

From which the cats are miles away.

 

There are many fish in shoals

Many insects and at night there are fireflies.

They live in groups without jealousy

These are the animals you find in the fields.


Handwritten: Bus to Lisbon (IP3), Almaça (Portugal),
on February 19, 201512 :30 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A escrever / Writing

Writing


A escrever

A escrever ganho alento

Para enfrentar todo o dia

Com a folha de papel arrebento

E me alívio como por magia.

 

Um desabafo silencioso

Um monólogo dos meus pensamentos

Um momento carinhoso

Com alegrias e desalentos.

 

A escrever organizo as ideias

Defino projetos para o futuro

Escrevo para que tu leias

Para que comigo te sintas mais seguro.

Poema manuscrito: Sentada no autocarro de Chaves com destino a Montalegre, a caminho de Boticas, 4 de março de 2015, 8h54
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Writing

Writing gives me strength

To face the whole day

With the sheet of paper, I burst

And relieve myself as if by magic.

 

A silent vent

A monologue of my thoughts

A tender moment

With joys and sorrows

 

Writing, I organize my ideas

I define projects for the future

I write for you to read

So that with me you feel more secure.

Handwritten poem: Sitting on the bus from Chaves with destination to Montalegre, on the way to Boticas, on March 4, 2015, 8:54 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 5 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A primavera chegou / Spring has arrived

Spring is here

A primavera chegou 

A primavera chegou

Um pouco antecipada

O florir das árvores já se notou

A natureza vai mudar não tarda nada.

 

O céu está limpo e claro

Em tom de azul-bebé

Olho em volta e reparo

Já é março, não é?

 

As manhãs ainda são frias

Mas as tardes já vão sendo de verão.

Com este tempo há mais alegrias

Há pela vida uma maior paixão.
Poema manuscrito: Sentada no autocarro de Chaves com destino a Montalegre, A caminho de Boticas,
4 de março de 2015, 8 h 39
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Spring is here

Spring has arrived

A little early

The blossoming of the trees has already been noticed

Nature will change soon.

 

The sky is clean and clear

In a shade of baby blue

I look around and notice

It's already March, isn't it?

 

The mornings are still cold

But afternoons are already being of summer.

With this weather there is more joy

There is a greater passion for life.

Handwritten poem: Sitting on the bus from Chaves with destination to Montalegre, On the way to Boticas, on March 4, 2015, 8:39 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 4 de março de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Para uma má notícia ninguém está preparado / For a bad news no one is prepared

Para uma má notícia ninguém está preparado
Para uma má notícia
Ninguém está preparado
Nunca é a altura propícia
Para o que tem de ser encarado.

Pode ser um cancro
Ou outra doença qualquer
Para se ser franco
O pior é capaz de acontecer.

A nossa existência tem destas coisas
Que com força têm de ser encaradas
A vida e a morte são como loisas
E os problemas não podem ser ignorados.

Enquanto há vida, há esperança
Já dizia o velho ditado
Temos de estar preparados para a mudança
Porque o futuro não pode ser evitado.

Sentada no autocarro de Chaves com destino a Montalegre, a caminho de Boticas, Poema manuscrito
4 de março de 2015, 8h 29
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
For a bad news no one is prepared
For a bad news
No one is prepared
Never is the propitious time
For what has to be seen.

It can be a cancer
Or any other disease
To be frank
The worst can happen.

Our existence has these things
That strongly need to be addressed
Life and death are as whiteboards
And the problems can’t be ignored.

While there is life there is hope
As it says the old saying
We must be prepared for change
Because the future can’t be avoided.

Sitting on the bus from Chaves with destination to Montalegre, On the way to Boticas, Handwritten poem,
March 4, 2015, 8: 29 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive