Para uma má notícia ninguém está preparado
Para uma
má notícia
Ninguém
está preparado
Nunca é a
altura propícia
Para o que
tem de ser encarado.
Pode ser
um cancro
Ou outra
doença qualquer
Para se ser
franco
O pior é
capaz de acontecer.
A nossa
existência tem destas coisas
Que com
força têm de ser encaradas
A vida e a
morte são como loisas
E os
problemas não podem ser ignorados.
Enquanto
há vida, há esperança
Já dizia o
velho ditado
Temos de
estar preparados para a mudança
Porque o
futuro não pode ser evitado.
Sentada no
autocarro de Chaves com destino a Montalegre, a caminho de Boticas, Poema manuscrito
4 de março de 2015, 8h 29
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
For a bad news no one is prepared
For
a bad news
No one is
prepared
Never is the propitious time
For what has to be seen.
It can be a cancer
Or any other disease
To be frank
The worst can happen.
Our
existence has these things
That strongly need to be addressed
Life and death are as whiteboards
And the
problems can’t be ignored.
While
there is life there is hope
As it
says the old saying
We must
be prepared for change
Because
the future can’t be avoided.
Sitting on the bus from Chaves with destination to Montalegre, On the way to Boticas, Handwritten poem,
March 4, 2015, 8: 29 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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