Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Convido-te a subescrever o Blogue e a deixar os teus comentários para ficares a par das atualizações. / I invite you to subscribe to the blog and leave your comments to keep up to date.

Quem sou eu / Who am I

Grata pelo teu apoio / Grateful for your the support

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 18 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A estrada da vida / The road of life

A estrada da vida 

O caminho é sinuoso

Com curvas e contracurvas

Seguido por algumas retas

Longas ou curtas e turvas.

 

A marcha deve ser a adequada

À irregularidade do caminho

Pavimentado com alcatrão, terra batida ou pedras

Um percurso acompanhado ou sozinho.

 

Por vezes baldámo-nos nas curvas

Outras ficamos ao “ralenti”

Assim é a estrada da vida

Desde o começo até ao fim.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
16 de março de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
The road of life

The road is winding

With twists and turns

Followed by some straight

Long or short and turbid.

 

The gait must be appropriate

To the irregularity of the path

Paved with tar, dirt, or stones

A route accompanied or alone.

 

Sometimes we bounce on curves

At other times we stay at "idle speed".

This is the road of life

From the beginning to the end.
Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 16, 20158:46 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 17 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Onde reside o nosso mérito / Where our merit lies

Onde reside o nosso mérito

Deste o primeiro passo

Sentindo algum receio

Não te deixaste vencer pelo medo

Preferiste agir primeiro.

 

Deste de ti,

Mostras-te o teu talento

Expuseste o teu melhor

Deixas-te vir para fora o que escondias por dentro.

 

Alguém reconheceu o teu valor

Conseguiste algum reconhecimento

Isso poderia não ter acontecido

E ainda assim não devias sentir arrependimento.

 

Mesmo que alguém te diga não

Nunca deves desistir

Aí reside o teu mérito

De tentar e persistir.

As opiniões poderão não ser unânimes

Mas tu, de ti, deves estar certo

Em ti, deves rever talento

Fazendo por ti o mais correto.

 

Deves permanecer humilde

Ouvir todas as críticas com atenção

Seguir o teu instinto

E dar tudo de coração.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
16 de março de 2015, 8h38
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Where lies our merit

You took the first step

Feeling some fear

You didn't let yourself be overcome by fear

You chose to act first.

 

You gave of yourself,

You showed your talent

You exposed your best

You let out what you were hiding inside.

 

Someone recognized your value

You got some recognition

That might not have happened

And yet you should have no regrets.

 

Even if someone says no

You should never give up

Therein lies your merit

Of trying and persisting.

Opinions may not be unanimous

But you, of you, must be certain

In you, you must review talent

Doing for you what is right.

 

You must remain humble

Listen to all criticism carefully

Follow your instinct

And give your all from the heart.

Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 16, 20158:38 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry 

segunda-feira, 16 de março de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Preciso de um sinal / I need a sign

I need a sign


Preciso de um sinal
Preciso de um sinal
De um aviso qualquer
Seguir um caminho espiritual
Que me leve para onde quiser

Necessito de uma estrela cadente
Que me indique o trilho a seguir
Uma luz que venha de repente
E que os meus horizontes, consiga expandir.

Quero encontrar a paz
Semear tudo de bom, para bom colher
Quero ser mais audaz
E me tornar uma grande mulher.

Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
Poema manuscrito, 
13 de março de 2015, 8h48
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

I need a sign
I need a sign
Of any notice
Of following a spiritual path
To take me where you want

I need a shooting star
That would indicate me the following rail
A light that comes suddenly
that can expand my horizons.

I want to find peace
Sowing all good, for good harvest
I want to be more daring
And to become a greater woman.

Chaves bus bound for Montalegre,
Handwritten poem,
on March 13, 20158:48 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

domingo, 15 de março de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Uma discussão / A discussion

Uma discussão
Os tons de voz se levantam
Os desentendimentos sobem à ribalta
Os argumentos se apresentam
O ânimo de cada um se exalta.

Nada ficando resolvido
Apesar da acesa discussão.
Muito foi dito e ouvido
Terminando em desilusão.

Sem entendimento à vista
Diferenças inconciliáveis
Um sentimento egoísta
Que resulta de relações improváveis.

Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
Poema manuscrito,
13 de março de 2015, 8h36
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

A discussion
The voice tones are raised
Disagreements rise to the spotlight
The arguments are presented
The mood of each one exalts.

Nothing being resolved
Despite the heated discussion.
Much has been said and heard
Ending in disappointment.

Without understanding in the sight
irreconcilable differences
A selfish feeling
That results of unlikely relationships.

Chaves bus bound for MontalegreHandwritten,
on March 13, 20158:36 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

sábado, 14 de março de 2015

Infância Renascida / Childhood Reborn - A minha infância / My childhood

Nonô
A minha infância
Vivida com intensidade
Com alegria e espontaneidade
Encarando a vida com felicidade
Com um sorriso e tenacidade.

Sempre ponta para a brincadeira
Assumindo sempre com orgulho
Uma formiga com catarro e regateira
Cuidado quando ela não fazia barulho.

Uma rebelde em potência
Uma menina nascida fora da sua época
Uma criança com inteligência
Um tanto só, um pouco louca.

Nascida nos anos setenta
Num Portugal em plena convulsão
Uma pequena sedenta
Que viveu sempre com paixão.

Autocarro de Chaves com destino a Montalegre, Poema manuscrito,
13 de março de 2015, 8h27
In Costa, M.ª Leonor. Infância Renascida. Vol. I
Childhood Reborn

 My childhood 
Lived with intensity
With joy and spontaneity
Facing life with happiness
With a smile and tenacity.

Always tip for play
Always assuming with pride
An ant with phlegm and haggle
Caution when she made no noise.

A rebel in power
A girl born out of his time
A child with intelligence
Somewhat lonely, a little crazy.

Born in the seventies
In a Portugal at full seizure
A little thirsty
Who always lived with passion.

Chaves bus bound for MontalegreHandwritten,
on March 13, 20158:27 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Childhood Reborn. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 13 de março de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Ser Mãe / Being a Mother

Being a Mother

Gustav klimt, “A Maternidade” / “Motherhood”

Puzzle de 1000 peças reunidas por mim

Puzzle 1000 pieces put together by me


Ser Mãe
Um emprego a tempo inteiro
Sem férias, nem feriados
Para ela os filhos vêm sempre em primeiro
Mesmo quando são malcriados.

Algumas mulheres anseiam por ser mães
Mas não conseguem engravidar
Outras têm filhos com facilidade
E acabam por os matar.

Uma mãe nunca deve estar preparada
Para um filho perder
Seja ao longo da vida
Seja logo ao nascer.

Ser mãe é um desejo
Uma profunda ambição
Uma necessidade biológica
Que está para lá da razão.

Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
Poema manuscrito,
11 de março de 2015, 8h59
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Being a Mother
A full-time job
With no vacation or holidays
For her children always come first
Even when they are naughty.

Some women crave for being mothers
But they can’t get pregnant
Other children have easily
And eventually kill them.

A mother should never be prepared
To lose a child
On her lifelong
Be at birth.

Being a mother is a desire
A deep ambition
A biological necessity
That is beyond reason.
Chaves bus bound for Montalegre,
Handwritten poem,
on March 11, 20158:59 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive