Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A tranquilidade / The tranquility

A tranquilidade

A tranquilidade não se compra

Nem se consegue vender

Aprende-se aos poucos

E tenta-se não a perder.

 

A paz de espírito conquista-se

Desenvolve-se lentamente

Com exercícios de respiração

E com a tranquilização da mente.

 

É uma aprendizagem

Uma peregrinação

Uma longa viagem

De apropriação.

Escrito à mão: Em pé, na estação de comboios de Entrecampos,
16 de outubro de 2015, 21h11
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
The tranquility

Tranquility can’t be bought

Nor can it be sold

One learns it little by little

And tries not to lose it.

 

Peace of mind is conquered

It develops slowly

With breathing exercises

And with the tranquilization of the mind.

 

It is an apprenticeship

A pilgrimage

A long journey

Of appropriation.

Handwritten: Standing in the Entrecampos train station,
on October 16, 2015,
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Na intimidade te revelas / In the intimacy you reveal yourself

Na intimidade te revelas
Na intimidade te revelas
Mostras o que verdadeiramente és
Não consegues esconder as tuas imperfeições
Metes as mãos pelos pés.

Deixas de conseguir esconder,
Sem pudor começas-te a revelar
Cai-te a máscara das aparências
Deixando de conseguir enganar.

Na intimidade te mostras
Indivíduo de várias facetas
Socialmente te escondes
Iludes o mundo com tretas.

É a ti que mais iludes.
Já não dá para encobrir
É a ti próprio que mais enganas
Já não conseguindo fingir.

Sentada no El Corte Inglês (Sala de âmbito cultural), escrito à mão,
16 de outubro de 2015, 20h04
 In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
In the intimacy you reveal yourself
In the intimacy you reveal yourself
You show what you really are
You can’t hide your imperfections
You put your hands through the feet.

You stop aching to hide,
Shamelessly you begin to reveal yourself
It falls your mask of appearances
You leave to achieve deceiving.

In the intimacy you show
Individual from various facets
Socially you hide
Misleading the world with crap.

It is you that you most deceiving.
Since you can’t cover-up
It is to yourself that more you fool
And you no longer manage to pretend.

Sitting on El Corte Ingles (cultural context Room), Handwritten,
on October 16, 2015, 8:04 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 1 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Até que os montes nos separem / Until the mountains separate us

Até que os montes nos separem
Até que os montes nos separem
Na pobreza e na solidão
Na tristeza e na depressão
E assim terminou uma relação.

Não tinha pernas para andar
Os objetivos não eram comuns
Bem me pedias para casar
E eu adiava com “huns huns”.

O que entre nós havia ficou para lá do Marão
Onde também ficou a desilusão
Para cá dos montes há inspiração
E uma nova vida para o meu coração.

Sentada no El Corte Inglês (Sala de âmbito cultural), escrito à mão,
16 de outubro de 2015, 17h50
  In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Until the mountains separate us
Until the mountains do us part
In poverty and loneliness
In sadness and depression
And thus, ended a relationship.

It had no leg to stand on
The objectives were not common
Well you asked me to marry
And he postponed with huns huns.

What was between us stayed beyond the Marão (Portugal)
Where also stayed a disappointment.
Here there are lots of inspiration
And a new life to my heart.

Sitting on El Corte Ingles (cultural context Room), handwritten
on October 16, 2015, 5:50 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 31 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Sem ti... / Without you...

Sem ti... 
Sem ti o mundo continuou a girar
A vida seguiu o seu caminho
Um novo percurso tive de tomar
Mas agora sozinho.

Sem ti o sol continuou a brilhar,
As estações a se sucederem
As crianças continuaram a brincar
Sem se arrependerem.

Sem ti a vida prosseguiu
De uma forma um pouco diferente
Mas agora o futuro me sorriu
E tornei-me mais independente.

Sem ti há agora felicidade
Um mundo a descobrir
Esta é a estranha verdade
De quem voltou a sorrir.

Sentada no comboio da linha se Sintra (Sete Rios), escrito à mão,
16 de outubro de 2015, 17h27
  In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Without you...
Without you the world keeps turning
Life went on his way
A new route I had to take
But now alone.

Without you the sun continued to shine
The stations to succeed
Children continued to play
Without regret it.

Without you life as continued
In a way somewhat different
But now the future smiled at me
And I became more independent.

Without you there is happiness now
A world to discover
This is the strange truth
Of who returned to smile again.

Sitting on the train line Sintra (Sete Rios), Handwritten,
on October 16, 2015, 5:27 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Só eu sei... / Only I know...

Só eu sei... 
Só eu sei quanto sofri
As vezes que chorei
Como por dentro senti
Como sobre ti me enganei.

Só eu sei como foi difícil
A dor que carreguei
Saí de casa como um míssil
E longe recomecei.

Só eu sei como sobrevivi
Quando a tua vingança se tornou lei
Para no fim sentir que mereci
E que tudo isto superei.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Monte Abraão)escrito à mão,
16 de outubro de 2015, 17h15
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Only I know...
Only I know how much I suffered
As many times I cried
As inside I felt
How about you I was wrong.

Only I know how difficult it was
The pain I carried
I left home as a missile
And far I restarted.

Only I know how I survived
When your vengeance became law
For in order to feel I deserved
And all of this I overcome.

Sitting on the train line Sintra (Mount Abram)Handwritten,
October 16, 2015, 5:15 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O futuro espera-me / Future awaits me

O futuro espera-me

O futuro espera-me

Tenho de me concentrar

Tomar consciência

Do que preciso semear.

 

O presente desperta-me

Para a realidade

Quem hoje semeia

Colhe mais tarde com facilidade.

 

O momento é de espera

E de concentração

De investimento pessoal

Numa nova situação.

 

O presente é agora

O futuro pode ser já amanhã

O investimento tem de ser constante

Para a sorte se tornar um talismã.
Escrito à mão: Sentada à mesa da cozinha,
15 de outubro de 2015, 8h01.
 In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Future awaits me

The future awaits me

I have to concentrate

To become aware

Of what I need to sow.

 

The present awakens me

To reality

Whoever sows today

Reaps later with ease.

 

The moment is of waiting

And of concentration

Of personal investment

In a new situation.

 

The present is now

The future may already be tomorrow

The investment must be constant

For luck to become a talisman.
Handwritten: Sitting at the kitchen table,
October 15, 2015, 8:01 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A vida é um milagre / Life is a miracle

A vida é um milagre
A morte está sempre à espreita
Há doenças inumeráveis
As desistências são estreitas
E tantas são incuráveis.

Perante tanta probabilidade
Ácida como vinagre
Hoje descobri a realidade
A vida é um milagre.
Sentada na secretária do meu quarto, escrito à mão,
10 de outubro de 2015, 22h13
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Life is a miracle
The death is always lurking
There are innumerable diseases
Dropouts are narrow
And many are incurable.

In face of so much likelihood
Acidic as vinegar
Today I discovered the reality
Life is a miracle.
Sitting at the desk in my room, Handwritten,
on October 10, 2015, 10:13 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

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