Na intimidade te revelas
Na intimidade te revelas
Mostras o que verdadeiramente és
Não consegues esconder as tuas imperfeições
Metes as mãos pelos pés.
Deixas de conseguir esconder,
Sem pudor começas-te a revelar
Cai-te a máscara das aparências
Deixando de conseguir enganar.
Na intimidade te mostras
Indivíduo de várias facetas
Socialmente te escondes
Iludes o mundo com tretas.
É a ti que mais iludes.
Já não dá para encobrir
É a ti próprio que mais enganas
Já não conseguindo fingir.
Sentada no
El Corte Inglês (Sala de âmbito cultural), escrito à mão,
16 de
outubro de 2015, 20h04
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
In the intimacy you reveal yourself
In the intimacy you
reveal yourself
You show what you
really are
You can’t hide your
imperfections
You put your hands
through the feet.
You stop aching to
hide,
Shamelessly you begin
to reveal yourself
It falls your mask of
appearances
You leave to achieve
deceiving.
In the intimacy you
show
Individual from
various facets
Socially you hide
Misleading the world
with crap.
It is you that you
most deceiving.
Since you can’t
cover-up
It is to yourself that
more you fool
And you no longer
manage to pretend.
Sitting on El Corte Ingles (cultural context Room), Handwritten,
on October 16, 2015, 8:04 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
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