Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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domingo, 8 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A vida é um palco / Life is a stage

A vida é um palco
A vida é um palco
Estamos em constante representação.
As fases são peças de teatro
Com ou sem encenação.

Somos todos personagens
Em plena ação
Interagimos nas nossas passagens
Com ou sem emoção.

Em diversos cenários
Assumimos uma interpretação
Abrimos armários
Procurando uma razão.

A vida é um palco
Expõe-nos à multidão
Dela ninguém sai vivo
Esta é a única certeza desta reflexão.

Sentada no meu carro à porta de casa, escrito à mão,
20 de outubro de 2015, 18h44
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Life is a stage
Life is a stage
We are in constant representation.
The phases are theater plays
With or without staging.

We are all characters
In full action
We interact in our passage
With or without emotion.

In various scenarios
We assume an interpretation
We open cabinets
Looking for a reason.

Life is a stage
Exposes us to the crowd
No one gets out of it alive
This is the only certainty of this reflection.

I am sitting in my car at the doorstep, Handwritten,
on October 20, 2015,
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 7 de novembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Escrevendo poesia ao som da chuva / Writing poetry by the sound of rain

Escrevendo poesia ao som da chuva

Escrevendo poesia ao som da chuva

Sentada no carro à porta de casa

Cai que nem uma luva

A minha imaginação levanta a asa.

 

Já cheira a terra molhada

O dia esteve bem quente

Assim do nada

Começou a chover de repente.

 

Entretanto, a chuva acalmou

Do carro já consigo sair

Assim um poema se declamou

Com o som da chuva a cair.
Escrito à mão: Sentada no meu carro à porta de casa,
20 de outubro de 2015, 18h30
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Writing poetry by the sound of rain

Writing poetry by the sound of rain

Sitting in the car at the doorstep

It fits like a glove

My imagination raises the wing.

 

Already smells like wet earth

The day has been very hot

Just like that

Suddenly began to rain.

 

Meanwhile, the rain has calmed down

I can get out of the car now

So, a poem was recited

With the sound of the falling rain.
Handwritten: Sitting in my car at the doorstep,
on October 20, 2015, 6:30 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Infância Renascida / Childhood Reborn - Cheguei ao Castelo / I arrived at the Castle

Cheguei ao Castelo
Cheguei ao Castelo
Não pedi permissão para entrar
Ninguém deu pela minha presença
Deixei-me ficar.

Encontrei a rainha
Num enorme salão.
O rei está ausente
Não vem este serão.

Os súbditos estão presentes
Mantendo a segurança
Não deixam ninguém entrar
Gerando em todos a confiança.

Cheguei de mansinho
Sem me fazer anunciar
Aqui está se muito bem
Vou-me deixar estar.

Sentada na secretária do meu quarto em Mem-Martins, escrito à mão
19 de outubro de 2015, 20h45
In Costa, M.ª Leonor. Infância Renascida. Vol. I
Childhood Reborn

 I arrived at the Castle
I arrived at the Castle
I did not ask permission to enter
Nobody gave by my presence
I let me stay.

I found the Queen
In a huge hall.
The king is absent
He does not come this evening.

The subjects are present
Keeping the safety
They do not let anyone enter
Generating in all confidence.

I came softly
Without advertising me
Here it is fine
I will let me be.

Sitting at the desk in my room Mem-Martins, Handwritten,
on October 19, 2015, 8:45 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Childhood Reborn. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Esquece-me de vez / Forget me for once

Esquece-me de uma vez
Esquece-me de uma vez
Deixa-me partir
O que o passado construiu o presente desfez
Já é tempo de deixar ir.

Segue o teu caminho
E que o futuro te abençoe.
Ainda consigo ter expressões de carinho
Por estranho que isso te soe.

Deixa-me em paz
Estou-me a redescobrir
Não sei o que o futuro me traz
Mas o presente começou-me a sorrir.

Sentada no meu carro em Mem-Martins, escrito à mão,
19 de outubro de 2015, 18h44
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Forget me for once
Forgot me at once
Let me go
What does the past built the present undid
It is time to let go.

Follow your path
And that the future blesses you.
I still have expressions of affection
As strange as it sounds to you.

Leave me alone
I am rediscovering myself
I do not know what the future brings me
But the present got me to smile.

Sitting in my car in Mem-Martins, Handwritten,
on October 19, 2015, 6:44 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
 Nonô Poetry

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A minha casa ideal / My dream house

A minha casa ideal

A minha casa ideal

Fica no último andar

Com vista para o mar

Não é apenas uma casa, é um lar.

 

No meu sonho

É uma habitação com calor

Conquistada com suor

Decorada com amor.

 

É uma casa só minha

Onde é bem-vinda a companhia

Basta tocarem a campainha

Todos serão recebidos de braços abertos.

Escrito à mão: Gare dos comboios do Cacém,
19 de outubro de 2015, 18h21
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
My dream house

My dream house

It is on the top floor

With a view of the sea

It's not just a house, it's a home.

 

In my dream

It is a dwelling with warmth

Conquered with sweat

Decorated with love.

 

It is a house only mine

Where company is welcome

Just ring the bell

Everyone will be received with open arms.

Handwritten: Gare of the Cacém trains,
on October 19, 2015, 6:21 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A tranquilidade / The tranquility

A tranquilidade

A tranquilidade não se compra

Nem se consegue vender

Aprende-se aos poucos

E tenta-se não a perder.

 

A paz de espírito conquista-se

Desenvolve-se lentamente

Com exercícios de respiração

E com a tranquilização da mente.

 

É uma aprendizagem

Uma peregrinação

Uma longa viagem

De apropriação.

Escrito à mão: Em pé, na estação de comboios de Entrecampos,
16 de outubro de 2015, 21h11
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
The tranquility

Tranquility can’t be bought

Nor can it be sold

One learns it little by little

And tries not to lose it.

 

Peace of mind is conquered

It develops slowly

With breathing exercises

And with the tranquilization of the mind.

 

It is an apprenticeship

A pilgrimage

A long journey

Of appropriation.

Handwritten: Standing in the Entrecampos train station,
on October 16, 2015,
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Na intimidade te revelas / In the intimacy you reveal yourself

Na intimidade te revelas
Na intimidade te revelas
Mostras o que verdadeiramente és
Não consegues esconder as tuas imperfeições
Metes as mãos pelos pés.

Deixas de conseguir esconder,
Sem pudor começas-te a revelar
Cai-te a máscara das aparências
Deixando de conseguir enganar.

Na intimidade te mostras
Indivíduo de várias facetas
Socialmente te escondes
Iludes o mundo com tretas.

É a ti que mais iludes.
Já não dá para encobrir
É a ti próprio que mais enganas
Já não conseguindo fingir.

Sentada no El Corte Inglês (Sala de âmbito cultural), escrito à mão,
16 de outubro de 2015, 20h04
 In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
In the intimacy you reveal yourself
In the intimacy you reveal yourself
You show what you really are
You can’t hide your imperfections
You put your hands through the feet.

You stop aching to hide,
Shamelessly you begin to reveal yourself
It falls your mask of appearances
You leave to achieve deceiving.

In the intimacy you show
Individual from various facets
Socially you hide
Misleading the world with crap.

It is you that you most deceiving.
Since you can’t cover-up
It is to yourself that more you fool
And you no longer manage to pretend.

Sitting on El Corte Ingles (cultural context Room), Handwritten,
on October 16, 2015, 8:04 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

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