Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Dúvidas existenciais / Existential questions

Dúvidas existenciais 

Onde termina a verdade

E começa a mentira?

Onde é que a realidade acaba

E se inicia a fantasia?

 

Onde começa o entendimento

E termina a falta de compreensão?

Onde principia a honestidade

Em detrimento da dissimulação?

 

Dúvidas existenciais

Que em mim se levantam

Pensamentos reais

Que já não espantam!

 

Escrito à mão: Sentada na secretária no meu quarto, 30 de outubro de 2015, 22h26

In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas Vol. II.

Worldly Poetry

Existential questions

Where it ends the truth

And begins the lie?

Where does reality ends up

And begins the fantasy?

 

Where it begins understanding

It ends the lack of understanding?

Where begins honesty

In detriment of disguise?

 

Existential doubts

That in me rise up

Real thoughts

That no longer astonish.

 

Handwritten: Sitting at the desk in my room, on October 30, 2015, 10:26 pm,

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry Vol. II

Nonô Poetry

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Tenho o coração… / I have the heart ...

Tenho o coração… 

Tenho o coração em mil pedacinhos,

Não está desfeito,

É um “puzzle” em reconstrução,

É uma redescoberta,

Uma aprendizagem,

Uma profunda reflexão

De quem os mesmos erros

Não quer repetir.

Uma mudança de ação

Na forma de pensar

E na maneira de agir.

 

Uma saudável forma de viver

Crescendo a cada dia

Disponível a novas aprendizagens

E a tudo o que há de vir.

Tenho um coração em convalescença

Em permanente transformação

Tornando-se cada vez mais forte

Ao ritmo de cada pulsação. 

Sentada na secretária no meu quarto, 30 de outubro de 2015, 22h16

escrito à mão

In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Christmas

I have the heart ...

My heart is in thousand pieces,

Is not broken,

It is a puzzle in reconstruction,

It is a rediscovery,

An apprenticeship,

A deep reflection

From whom the same mistakes

Don’t want to repeat.

A change of action

In thinking

And in the way to act.

 

A healthy way of living

Growing every day

Available to new learning

And all that is to come.

I have a heart in convalescence

Constantly changing

Becoming increasingly strong

To the rhythm of each pulse. 

Sitting at the desk in my room, on October 30, 2015, 10:16 pm

handwritten

In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I

Nonô Poetry

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Nem que fosses o último homem / Neither if you were the last man

Nem que fosses o último homem 

Nem que a humanidade

Entrasse em extinção

Nem que fosses o último homem

Jamais te daria o meu coração.

 

Nem que estivesse contigo numa ilha deserta

E ficasse celibatária

Estou demasiado desperta

Não me tomes por otária.

 

Comigo não tens hipóteses

Mesmo que faças o pino

Comigo te cruzares,

Más não te enquadro no meu destino.

 

Sentada na secretária no meu quarto, 29 de outubro de 2015, 22h15, escrito à mão

In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I 

Platonic Loves

Neither if you were the last man

Neither that humanity

Enter on extinguishment.

Neither if you were the last man

I will never give you my heart.

 

Even if I were with you on a desert island

And stay celibate

I'm too awake

Don’t take me for a sucker.

 

With me you have no chance

Even if you do the pin

With me you come across,

But I don’t fit you in my destiny.

 

Sitting at the desk in my room, on October 29, 2015, 10:15 p.m., handwritten

In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I

Nonô Poetry

domingo, 29 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Ao meu filho que nunca nasceu / To my son that was never born

Ao meu filho que nunca nasceu

Desejado no meu peito

O meu útero não te concebeu

O destino não é perfeito.

 

Mesmo sabendo que não vieste ao mundo

Quero que saibas que te desejei

Um sonho profundo

Que agora abandonei!

 

O tempo passou

O relógio biológico não se acertou

Ao mundo não vieste,

Mas alguém profundamente te desejou.

 

Sentada na mesa da cozinha, no dia 29 de outubro de 2015, 7h59

escrito à mão

In Costa, Maria Leonor. Catarse das Palavras.


Catharsis of Words

To my son, that was never born

Desired in my chest

My uterus did not conceive you

The destination is not perfect.

 

Even though you did not come to this world

I want you to know that I wanted you

A deep desire

That I now abandoned.

 

The time has passed

The biological clock does not hit

To the world, you did not come,

But someone deeply wished you.

 

Sitting at the kitchen table, on October 29, 2015, 7:59 am

handwritten

In Costa, Maria Leonor. Catharsis of Words.


sábado, 28 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Sonha comigo meu amor / Dream about me my love

Sonha comigo meu amor
Sei que ainda não me conheces

Mas o teu dia há de chegar

Tranquiliza o teu coração

Vai valer a pena esperar.

 

Se tiveres paciência

Em breve chegarei

Para já o tempo é meu,

Mas alguma atenção não te negarei.

 

Sonha comigo meu amor

Em como me conseguirás conquistar

Necessitas destreza

Para o meu coração conseguires roubar.

 

Sentada na mesa da cozinha, 28 de outubro de 2015, 19h46, escrito à mão

In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I

Platonic Loves

Dream about me my love
I know that you still do not know me

But your day will come

Reassure your heart

It will be worth to wait.

 

If you have patience

Soon I will arrive

For now time is mine,

But some attention I will not deny you.

 

Dream about me my love

On how you can conquer me

You need dexterity

To steal my heart.

 

Sitting at the kitchen table, October 28, 2015, 7:46 p.m., handwritten

In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I

Nonô Poetry

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Estou cansada / I'm tired

Estou cansada
Estou cansada
De beijar sapos que não viram príncipes
De investir tempo numa má relação
De me sentir condicionada
De desiludir o meu coração.

Sinto-me desanimada
Com as minhas escolhas
Com a minha posição
De assumir todo o controlo
De terminar em desilusão.

Não querendo
Transformar príncipes em sapos
Invisto na minha evolução
Dedico-me ao que mais gosto
Estou em período de Meditação.
Sentada na minha cama, escrito à mão,
27 de outubro de 2015, 23h47
 In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
 I'm tired
I'm tired
Of kissing frogs that do not become princes
To invest time in a bad relationship
To feel conditioned
To disappoint my heart.

I feel discouraged
With my choices
With my position
To assume all control
To end in disappointment.

Not wanting
To turn Princes into frogs
I invest in my development
I dedicate myself to what I like best
I am in meditation period.
I am sitting on my bed, handwritten
on October 27, 2015, 11:47 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Politicamente incorreta / Politically incorrect

Politicamente incorreta
Lançando uma pedra no charco
Sobre a crise migratória
Sem embandeirar em arco
É a maior de que tenho memória.

Há um lado de mim
Que se enternece com estes seres humanos
Mas há questões que se levantam assim
Porque são povos Muçulmanos.

Chegam aos milhares
Não são apenas sírios
Vêm de vários lugares
Passaram por diversos martírios.

Contudo, professam outra religião
Têm outros hábitos,
Uma outra educação
Esperam-nos conflitos.

Tudo isto pode não vos soar bem
A Imprensa vos manipula
É bom ajudar alguém
Que pelo mundo deambula.

Questionem a vossa postura
Será que está certa?
Posso vos parecer dura
Prefiro ser Politicamente Incorreta.

Sentada na secretária no meu quarto, escrito à mão,
27 de outubro de 2015, 21h05
 In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Politically incorrect
Throwing a stone in the pond
About the migration crisis
No flag arched
It is the largest that I have memory.

There is a side of me
It is moved by these humans
But there are issues that arise so
Because they are Muslim people.

They arrive by the thousands
Not only Syrians
They come from various places
They passed many martyrdoms.

However, they profess another religion
They have other habits,
Another education
Conflicts expect us.

All this can’t sound good
The press handles you
It's good to help someone
That roams the world.

Questioning your posture
Is it right?
I can seem hard
I prefer to be Politically Incorrect.

Sitting at the desk in my room, Handwritten,
 on October 27, 2015, 9:05 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

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