Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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domingo, 26 de junho de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

Fecho os meus olhos
Respiro bem fundo.
A onda me molhou.
10 de junho de 2016,
Sentada na secretária no meu quarto
escrito à mão
21h47


I close my eyes
I breathe very deep.
The wave wet me.

June 10, 2016,
Siting on the desk in my room
handwritten

9:47 p.m.

sábado, 25 de junho de 2016

Não há desculpa / There is no excuse

Não há desculpa
Para a agressividade
Nem para o insulto gratuito
Muito menos para a maldade.

Fazer mal de propósito
Não tem qualquer perdão
Aquele que é ruim
Tem um mau coração.

Aquele que não sente arrependimento
Não tem absolvição
Aquilo que é propositado
Não tem lamentação.

Sem rodeios afirmo
Que não pode haver clemência
Para tamanha pequenez
Não há sequer indulgência.

Sentada à secretária no meu quarto,
14 de junho de 2016
escrito à mão
22h41

There is no excuse
To aggressiveness
Not for the gratuitous insult
Much less evil.

Making purpose of evil
Has no forgiveness
That one which is bad
It has a bad heart.

One who feels no regret
Has no absolution
What is purposeful
It has no regrets.

Put bluntly I say
There can be no mercy
For such smallness
There is not indulgence.

Sitting at the desk in my room,
June 14, 2016
handwritten

10:41 p.m.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Que se lixe / What the hell

Que se lixe
A inveja de muitos
A pequenez alheia
Os danos gratuitos.

Que se lixe
A vaidade dos egos
A competição por nada
A inércia dos cegos.

Que se lixe
Tudo o que vem por mal
As conversas sem fundamento
Tudo aquilo que é banal.

Que se lixe e dane
Toda e qualquer mesquinhez
Toda a violência gratuita
Neste reino de estupidez.

Sentada à secretária no meu quarto,
13 de junho de 2016
escrito à mão
23h05


What the hell
The envy of many
The others smallness
The free damage.

What the hell
The vanity of egos
The competition for nothing
The inertia of the blind.

What the hell
Everything that comes from ill
Conversations baseless
All that is banal.

What the hell and damn
Any stinginess
All gratuitous violence
In this stupidity kingdom.

Sitting at the desk in my room,
June 13, 2016
handwritten

11:05 p.m.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Um anjo da guarda / A guardian angel

Um anjo da guarda me advertiu
Esperam-me boas novas
Algo bom me está reservado
Não preciso de mais provas.

Tenho bom fundo
Exteriormente isto se nota
Superei no meu mundo
Sem fazer batota.

Atravessei muitas provações
Tornei-me melhor
Lambi todas as minhas feridas
Venci com muito suor.

Sendo vantajoso para mim
Ouvi-o com toda a atenção
As suas doces palavras
Iluminaram o meu coração.

Sentada à secretária no meu quarto,
10 de junho de 2016
escrito à mão
22h13


A guardian angel warned me
Expect me good news
Something good is booked for me
I do not need more proves.

I have good background
Outwardly this is noted
I overcame in my world
Without cheating.

I went through many trials
I became better
I licked all my wounds
I won with a lot of sweat.

It was advantageous for me
I heard him with all attention
His sweet words
Lightened my heart.

Sitting at the desk in my room,
June 10, 2016
handwritten

10:13 p.m

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Até esta vida acabar / Until this life is over

Entrei no outono da vida
O verão e a primavera ficaram para trás
Agora já sou crescida
Sei bem como se faz.

O inverno ainda está distante
Mas o tempo passa a correr
Tenho de aproveitar
Como bem me apetecer.

Em todas as estações
Há uma nova forma de estar
Cada etapa uma descoberta
Até esta vida acabar.

Agualva,
8 de junho de 2016
escrito à mão
16h55



I entered at the autumn of life
Summer and spring are left behind
Now I am grown
I know how to do it.

Winter is still far
But time goes on the run
I have to take advantage
How well I please.

In all seasons
There is a new way of being
Each step a discovery
Until this life is over.

                                                                                                Agualva,
June 8, 2016
handwritten

4:55 p.m

terça-feira, 21 de junho de 2016

O touro está com os cornos no ar / The bull is with the horns in the air

O touro está com os cornos no ar
Saiam todos da frente
Ele está nervoso
E ataca derrepente.

Ele está enraivecido
Agride tudo à volta
Exterioriza da pior forma
A sua enorme revolta.

Podem procurar acalmá-lo
Mas o melhor é deixá-lo estar
Dar tempo para os ânimos se acalmarem
A crise dele terá de passar.

Agualva,
8 de junho de 2016
escrito à mão
16h37


The bull is with the horns in the air
Everybody get out of his front
He is nervous
And suddenly attacks.

He is angry
Attacks everything around
Externalized in the worst way
It’s huge revolt.

You may look to calm him
But the best is to let him be
Allow time for tempers calm down
The crisis will have to pass.

Agualva,
June 8, 2016
handwritten

4:37 p.m.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Caminhada / Walking

Cada passo que dou
É no sentido do sucesso
Olho para o céu
Sorte é tudo o que peço.

Vejo o Palácio da Pena
E nuvens de algodão
Prossigo a bom ritmo
Com força no coração.

Cada quilómetro percorrido
Uma nova conquista
Cada dia um novo caminho
Uma diferente pista.

Recuperando energias
Para conseguir vencer
Ultrapassando desafios
Sem nada temer.

Sentada à secretária no meu quarto,
5 de junho de 2016
escrito à mão
1h41



Every step I take
It is in the sense of success
I look at the sky
Luck is all I ask.

I see the Pena Palace
And cotton clouds
I proceed on a good pace
With strength in the heart.

Each kilometer covered
A new achievement
Each day a new path
A different track.

Recovering energy
To win
Overcoming challenges
Fearing nothing.

Sitting at the desk in my room,
June 5, 2016
handwritten

1:41 a.m.

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