Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô
(Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
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domingo, 26 de junho de 2016
sábado, 25 de junho de 2016
Não há desculpa / There is no excuse
Não há
desculpa
Para a
agressividade
Nem para o
insulto gratuito
Muito menos
para a maldade.
Fazer mal
de propósito
Não tem
qualquer perdão
Aquele que
é ruim
Tem um mau
coração.
Aquele que
não sente arrependimento
Não tem
absolvição
Aquilo que
é propositado
Não tem
lamentação.
Sem
rodeios afirmo
Que não
pode haver clemência
Para tamanha
pequenez
Não há
sequer indulgência.
Sentada à secretária no meu quarto,
14 de junho de 2016
escrito à
mão
22h41
There is no excuse
To aggressiveness
Not for the gratuitous insult
Much less evil.
Making purpose of evil
Has no forgiveness
That one which is bad
It has a bad heart.
One who feels no regret
Has no absolution
What is purposeful
It has no regrets.
Put bluntly I say
There can be no mercy
For such smallness
There is not indulgence.
Sitting at the desk in my room,
June 14, 2016
handwritten
10:41 p.m.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Que se lixe / What the hell
Que se
lixe
A inveja
de muitos
A pequenez
alheia
Os danos
gratuitos.
Que se
lixe
A vaidade
dos egos
A competição
por nada
A inércia
dos cegos.
Que se
lixe
Tudo o que
vem por mal
As conversas
sem fundamento
Tudo aquilo
que é banal.
Que se
lixe e dane
Toda e
qualquer mesquinhez
Toda a
violência gratuita
Neste reino
de estupidez.
Sentada à secretária no meu quarto,
13 de junho de 2016
escrito à
mão
23h05
What the hell
The envy of many
The others smallness
The free damage.
What the hell
The vanity of egos
The competition for nothing
The inertia of the blind.
What the hell
Everything that comes from ill
Conversations baseless
All that is banal.
What the hell and damn
Any stinginess
All gratuitous violence
In this stupidity kingdom.
Sitting at the desk in my room,
June 13, 2016
handwritten
11:05 p.m.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Um anjo da guarda / A guardian angel
Um anjo da
guarda me advertiu
Esperam-me
boas novas
Algo bom
me está reservado
Não preciso
de mais provas.
Tenho bom
fundo
Exteriormente
isto se nota
Superei no
meu mundo
Sem fazer
batota.
Atravessei
muitas provações
Tornei-me
melhor
Lambi todas
as minhas feridas
Venci com
muito suor.
Sendo
vantajoso para mim
Ouvi-o com
toda a atenção
As suas
doces palavras
Iluminaram
o meu coração.
Sentada à secretária no meu quarto,
10 de junho de 2016
escrito à
mão
22h13
A guardian angel warned me
Expect me good news
Something good is booked for me
I do not need more proves.
I have good background
Outwardly this is noted
I overcame in my world
Without cheating.
I went through many trials
I became better
I licked all my wounds
I won with a lot of sweat.
It was advantageous for me
I heard him with all attention
His sweet words
Lightened my heart.
Sitting at the desk in my room,
June 10, 2016
handwritten
10:13 p.m
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Até esta vida acabar / Until this life is over
Entrei no
outono da vida
O verão e
a primavera ficaram para trás
Agora já
sou crescida
Sei bem
como se faz.
O inverno
ainda está distante
Mas o
tempo passa a correr
Tenho de
aproveitar
Como bem me
apetecer.
Em todas
as estações
Há uma
nova forma de estar
Cada etapa
uma descoberta
Até esta
vida acabar.
Agualva,
8 de junho de 2016
escrito à
mão
16h55
I entered at the autumn of life
Summer and spring are left behind
Now I am grown
I know how to do it.
Winter is still far
But time goes on the run
I have to take advantage
How well I please.
In all seasons
There is a new way of being
Each step a discovery
Until this life is over.
Agualva,
June 8, 2016
handwritten
4:55 p.m
terça-feira, 21 de junho de 2016
O touro está com os cornos no ar / The bull is with the horns in the air
O touro
está com os cornos no ar
Saiam todos
da frente
Ele está
nervoso
E ataca
derrepente.
Ele está
enraivecido
Agride tudo
à volta
Exterioriza
da pior forma
A sua
enorme revolta.
Podem
procurar acalmá-lo
Mas o
melhor é deixá-lo estar
Dar tempo
para os ânimos se acalmarem
A crise
dele terá de passar.
Agualva,
8 de junho de 2016
escrito à
mão
16h37
The bull is with the horns in the air
Everybody get out of his front
He is nervous
And suddenly attacks.
He is angry
Attacks everything around
Externalized in the worst way
It’s huge revolt.
You may look to calm him
But the best is to let him be
Allow time for tempers calm down
The crisis will have to pass.
Agualva,
June 8, 2016
handwritten
4:37 p.m.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Caminhada / Walking
Cada passo
que dou
É no
sentido do sucesso
Olho para
o céu
Sorte é
tudo o que peço.
Vejo o
Palácio da Pena
E nuvens
de algodão
Prossigo a
bom ritmo
Com força
no coração.
Cada quilómetro
percorrido
Uma nova
conquista
Cada dia
um novo caminho
Uma diferente
pista.
Recuperando
energias
Para conseguir
vencer
Ultrapassando
desafios
Sem nada
temer.
Sentada à secretária no meu quarto,
5 de junho de 2016
escrito à
mão
1h41
Every step I take
It is in the sense of success
I look at the sky
Luck is all I ask.
I see the Pena Palace
And cotton clouds
I proceed on a good pace
With strength in the heart.
Each kilometer covered
A new achievement
Each day a new path
A different track.
Recovering energy
To win
Overcoming challenges
Fearing nothing.
Sitting at the desk in my room,
June 5, 2016
handwritten
1:41 a.m.
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