Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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segunda-feira, 27 de março de 2017

O mundo jamais será igual / The world will never be the same

O mundo jamais será igual

O mundo jamais será igual

Os meus olhos não o veem da mesma forma

Tudo se torna relativo

Viver intensamente é a minha única norma.

 

Faço um balanço de tudo

Com uma enorme gratidão

O bom que a vida me tem trazido

Vivido com muita emoção.

 

Sem receios, nem preocupações

Com determinação tudo enfrento

Tenho apoio ao meu redor

Este é mais um desafio e eu aguento.

 

Sentada na gare de comboios de Mem-Martins

Escrito à mão

23 de março de 2017, 8h30


Worldly Poetry

The world will never be the same

The world will never be the same

My eyes do not see it in the same way.

Everything becomes relative

Living intensely is my only rule.

 

I take stock of everything

With great gratitude

The good that life has brought me

Lived with a lot of emotion.

 

No fears, or worries,

With determination everything I face

I have support around me

This is more of a challenge, and I can handle it.

 

Sitting at the train station of Mem-Martins

Handwritten

March 23, 2017, 8:30 a.m.

Nonô Poetry

domingo, 26 de março de 2017

Haiku, Haikai , 俳句

pessegueiro anão florido
a abelha colhe o néctar.
Ainda não há frutos

Sentada à secretária no meu quarto em casa dos meus pais
escrito à mão
19 de março de 2017,
19h54

lowering dwarf peach
The bee harvests the nectar.
There are no fruits yet

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
handwritten
March 19, 2017,

7:54 p.m.

sábado, 25 de março de 2017

Redescoberta da vida / Rediscovery of life

A vida é para ser vivida
Frase feita nem sempre sentida
De um momento para o outro
Somos levados a pensar como ela ficou esquecida.

Uma perda, uma doença
Algo nos faz descarrilar
De um momento para o outro
Tudo fica fora do lugar.

A mente vacila
Começa a questionar
O que tenho de aprender com isto?
O que devo mudar?

Um dia de cada vez
Para melhor aproveitar
A vida é um bem precioso
Não se pode desperdiçar.

Nada há a temer
O segredo é acreditar
Só o agora é certo
Temos de nos cuidar.

Sentada à secretária no meu quarto em casa dos meus pais
Escrito a computador
20 de março de 2017
20h03



The life is to be lived
Sentence not always felt
From one moment to another
We are led to think how she was forgotten.

A loss, an illness
Something derails us.
From one moment to another
Everything is out of place.

The mind falters
Begins to question
What do I have to learn from this?
What should I change?

One day at a time
To better enjoy
Life is a precious commodity.
It can not be wasted.

There is nothing to fear
The secret is to believe
Only now is right.
We have to take care of ourselves.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
March 20, 2017

8:03 p.m.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Sexto Sentido / Sixth Sense

Sexto sentido
Não se pode ignorar
Um aliado, um amigo
Que devemos sempre escutar.

Sem aviso prévio
Ele surge para nos avisar
São dores no estômago
Que teimam em apertar.

Adrenalina no estômago
A sensação de que algo está a falhar
Uma ferramenta útil
Que muito nos pode ajudar.
Sentada à secretária no meu quarto em casa dos meus pais
Escrito a computador
20 de março de 2017
19h47


Sixth Sense
Can not ignore
An ally, a friend
That we should always listen.

Without previous warning
He comes to warn us
They are pains in the stomach
That stubborn in tightening.

Adrenaline in the stomach
The feeling that something is failing
A useful tool
That much can help us.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
March 20, 2017

7:47 p.m.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Silêncios gritantes / Howling Silences

Silêncios gritantes
Falam mais do que mil palavras
Tornam-se irritantes
Surgem de ideias parvas.

Falsos julgamentos
Más interpretações
Sem fundamentos
Nem emoções.

Tudo fica dito
Pela ausência de som
Sensação de incomodo
Isto não é nada bom.

Sentada na minha cama, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito à mão
18 de março de 2017
21h44



Howling Silences
They speak more than a thousand words
They become irritants
They come from silly ideas.

False Judgments
Misinterpretations
Baseless
No emotions.

Everything is said
Due to the lack of sound
Feeling uncomfortable
This is not good.

Sitting on my bed, in my room, at my parents' house
Handwritten
March 18, 2017

9:44 p.m.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Já não procuro o amor / I do not look for love anymore

Já não procuro o amor
Deixo simplesmente acontecer
De que vale a pena correr atrás
Daquilo que não é para ser.

Sofrimentos e desilusões
Expetativas goradas
Pessoas que se enaltecem
Autênticas fachadas.

A dor do descontentamento
A dificuldade em acreditar
Mentiras e insinuações
Será que um dia isto irá mudar?

Já não procuro o amor
Ele se quiser que me procure
Que seja para acrescentar
Que me ame e não jure.

Sentada na minha cama, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito à mão
18 de março de 2017
21h37


I do not look for love anymore
I simply let it happen
What is it worth to run behind?
Of what is not to be.

Sufferings and disappointments
Expedited expectations
People who exalt themselves
Authentic frontispiece.

The pain of discontent
The difficulty in believing
Lies and innuendo
Will one day this change?

I do not look for love anymore
If he wants come look for me
Let it be to add
Love me and do not swear.

Sitting on my bed, in my room, at my parents' house
Handwritten
March 18, 2017

9:37 p.m.

terça-feira, 21 de março de 2017

Ao que as pessoas chegam / What do people come to

Ao que as pessoas chegam
Encenam para não admitir
Representam como podem
Por não conseguirem assumir.

Pensando que ninguém se apercebe
Fingem sem pudor
Os olhos ocultam a percepção
Ficando no coração a dor.

O mundo em que vivemos
Tem muita falsidade
Nem sempre é fácil ver
Quem nos está a dizer a verdade.

Sentada na minha cama, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito à mão
18 de março de 2017
21h34


What do people come to
Steer not to admit
They represent how they can
Because they can not take over.

Thinking nobody notices
Fake shamelessly
The eyes hide the perception
Staying in the heart the pain.

The world where we live
There is a lot of falsehood
It's not always easy to see
Who is telling us the truth.

Sitting on my bed, in my room, at my parents' house
Handwritten
March 18, 2017

9:34 p.m.

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