Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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segunda-feira, 8 de maio de 2017

No fundo do meu coração / From the bottom of my heart

No fundo do meu coração
Procuro respostas
Ouço toda e qualquer emoção
Surgem me ideias sobrepostas.

Num momento de provação
Entre angustias e dúvidas
Tudo é uma interrogação
Talvez questões reprimidas.

Hábitos saudáveis ou não
Mudanças profundas necessárias
No silêncio procuro bênção
Há lutas intrinsecamente solitárias.

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
4 de maio de 2017
19h18



From the bottom of my heart
I'm looking for answers
I hear every emotion
My ideas are superimposed.

At a time of ordeal
Between anxieties and doubts
Everything is a question mark
Maybe repressed issues.

Healthy or unhealthy habits
Deep changes needed
In silence I seek blessing
There are intrinsically solitary struggles.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
May 4, 2017

7:18 p.m.

domingo, 7 de maio de 2017

Haiku, Haikai , 俳句

sem possível substituição
ser supremo da natureza.
Mãe é eterna

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
escrito à mão
4 de maio de 2017,
18h34



without possible replacement
Supreme being of nature.
Mother is eternal

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
handwritten
May 4, 2017,

6.34 p.m.

sábado, 6 de maio de 2017

Quadras/ Quatrains: Chuvas de Maio / May rains

Chuvas de Maio
Chuvas de maio
Pétalas que caem
Frutas que brotam
Pólenes atraem.

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
4 de maio de 2017, 18h17


Quatrains
May rains
May rains
Falling petals
Sprouting fruits
Pollens attract.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
May 4, 2017, 6:17 p.m.
Nonô Poetry

sexta-feira, 5 de maio de 2017

A culpa é sempre do tempo / The blame is always of the time

Porque o corpo dói
A alma não sara
É gradual a sua passagem
O tempo não para.

Porque não volta atrás
não apaga o arrependimento
dura o que dura
dele queremos tirar rendimento.

Dele nos queremos aproveitar
Fazer da nossa passagem um exemplo
Não adianta negar
A culpa é sempre do tempo.

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
4 de maio de 2017
18h04



Because the body hurts
The soul will not heal
It is gradual its passage
Time does not stop.

Because it does not go back
Does not erase regret
Lasts what lasts
Of it we want to earn income.

Of it we want to enjoy
Make our passage an example
It's no use denying
The blame is always on time.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
May 4, 2017

6.04 p.m.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

O amolador / The grinder

O amolador passa na rua
Com certeza vai chover
Ele toca a flauta
Da sua passagem todos ficam a saber.

Afia facas e tesouras
A quem dos seus serviços precisar.
É um vendedor ambulante
Cada vez mais raro de encontrar.

Ainda hoje ele passa na minha rua
Lembrando-me um som de criança
Uma música característica
Um som que nunca cansa.

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
26 de abril de 2017
20h55


The grinder passes on the street
surely it will rain
He plays the flute.
From his passage everyone knows.

He sharpens knives and scissors
For whom his services need.
He's a street vendor.
Increasingly rare to find.

Even today he passes on my street
Remembering a childlike sound
A characteristic music
A sound that never tires.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
April 26, 2017

8:55 p.m.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Flores do jardim da minha mãe / Flowers from my mother's garden

O jardim da minha mãe
Tem poucas flores
Estão todas bem cuidadas
E aos poucos vão mostrando as suas cores.

Estrelícias cor-de-laranja
Hortenses lilases
Rosas amarelas e cor-de-rosa
Brincos de princesa cerizes

Há também uma ameixoeira florida
com flores pequenas rosa bebé
É um jardim pequeno e cuidado
Mantido com gosto de pé.

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
26 de abril de 2017
19h20


My mother's garden
There are few flowers
They are all well cared for
And gradually they show their colors.

Orange squares
Hortensia lilacs
Yellow and pink roses
Princess earrings cerises

There is also a redwood grove
With small pink baby flowers
It is a small and careful garden
Kept standing with taste.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
April 26, 2017

7:20 p.m.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Flores de Primavera / Spring Flowers

Flores de primavera
Observo em todo o lado
No chão, nas árvores, nos jardins
A sua beleza é do meu agrado.

Roxas, rosas, amarelas
vermelhas, liláses, multicolores
Lisas ou matizadas
Com diferentes fragrâncias e sabores.

Em qualquer recanto
Algumas já bem crescidas
Nascem no meio das pedras
São resilientes e atrevidas.

Assim enriquecem a paisagem
Cativam o meu olhar
Vê-las deixa-me feliz
Enquanto vou a passar.

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
26 de abril de 2017
18h57


Spring Flowers
I watch everywhere
On the ground, in the trees, in the gardens
Its beauty is to my liking.

Purple, pink, yellow
Red, lilac, multicolored
Smooth or nuanced
With different fragrances and flavors.

In any corner
Some already well grown
They are born in the middle of stones
They are resilient and daring.

This enriches the landscape
Captivate my gaze
Seeing them makes me happy.
As I go through.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
April 26, 2017

6:57 p.m.

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