Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Efémero(a) / Ephemeral or Mayfly

Mayfly

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
A vida é efémera
Fugaz e breve
Tudo é transitório
Até para aquele que não se atreve.

A dor alterna com a paz
Todos almejam felicidade
A qualquer hora podemos partir
Independentemente da idade.

Somos todos transeuntes
Instantâneos e provisórios
O tempo é sempre curto
Momentos vitoriosos e inglórios.

Tudo é demasiado rápido
Passageiro e temporário
Aquilo que é hoje
Amanhã poderá estar ao contrário.

Minha casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema manuscrito,
8 de abril de 2018,
15h34


Life is ephemeral
Fugacious and brief
Everything is transient
Even for the one who does not dare.

Pain alternates with peace
Everyone wants happiness
Anytime we can leave
Regardless of age.

We are all passersby
Instant and temporary
Time is always short
Victorious and inglorious moments.

Everything is too fast.
Passenger and temporary
What is today
Tomorrow may be the other way around.

My house, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Handwritten poem,
April 8, 2018,
3:30 p.m.


domingo, 8 de abril de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor

patos a voar
Juntos passam no ar.
Há vida no rio

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Manuscrito,
20 de março de 2018
15h50


ducks flying
Together they pass in the air.
There is life on the river

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Manuscript,
March 20, 2018
3:50 p.m.



sábado, 7 de abril de 2018

Quadras/ Quatrains: Acelera, Desacelera / Accelerate, Decelerate

Accelerate Decelerate

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Acelera, desacelera
Para e volta a arrancar
Em cada estação
O comboio tem de parar.

Comboio da linha de Sintra (Benfica),
Poema manuscrito,
22 de março de 2018
13h15


Accelerates, decelerates
To and to restart
In every season
The train has to stop.

Train line of Sintra (Benfica),
Handwritten poem,
March 22, 2018
1:15 p.m.


quinta-feira, 5 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Passarinho dentro de casa / Little bird in the house

Little bird in the house

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Passarinho dentro de casa
Anuncia a primavera
Bate asas e pia
Deve ter fugido de alguma fera.

Voa em círculos
À procura de uma saída
Encontrou uma porta ou janela
E lá foi ele de fugida.

Tal como entrou
A pequena ave se invadiu
Dele não há sinais
Já nem se ouve um piu.

Comboio da linha de Sintra (Sete-Rios)
Poema manuscrito,
5 de abril de 2018,
12h59,


Little bird in the house
Announces spring
Knock wings and pee
He must have fled from some beast.

Fly in circles
Looking for a way out
Found a door or window
And there he was on the run.

As entered
The little bird has invaded
There are no signs of him.
You do not even hear a peep.

Train line of Sintra (Sete-Rios)
Handwritten poem,
April 5, 2018,
12:59 p.m.,



quarta-feira, 4 de abril de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Sono leve / Light sleep

Light sleep

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Sono leve
Mal dá para descansar
Os olhos entreabertos
O cérebro sempre a andar.

Noite após noite,
Na cama deitado,
Horas escuras,
O corpo sente-se pesado.

Acordar e adormecer
Até ter de acordar
Vida de um sonâmbulo
Que não consegue sossegar.

Todos os barulhos acordam
Uma mente inquieta
Procurar dormir
Tornou-se uma meta.

Comboio da linha de Sintra (Sete-Rios)
Poema manuscrito,
26 de março de 2018,
13h08,


Light sleep
I can barely rest
The eyes parted
The brain always walking.

Night after night,
In bed lying down,
Dark hours,
The body feels heavy.

Wake up and fall asleep
Until have to wake up
Life of a sleepwalker
Who can’t settle down.

All the noises wake up
A restless mind
Search Sleeping
It has become a goal.

Train line of Sintra (Sete-Rios)
Handwritten poem,
March 26, 2018,
1:08 p.m.,

terça-feira, 3 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Este poema não começa aqui / This poem does not start here

This poem does not start here

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Este poema não começa aqui
Tem início no seu leitor
Das linhas que se seguem
Pode tirar prazer ou dor.

Das palavras ecoam ideias
Os conceitos unem-se num mesmo lugar
Retratos bucólicos e cosmopolitas
Um filme sempre a passar.

Frases unidas
Pinceladas impressionistas
São lidas por quem quer,
Conferindo-lhes as suas próprias vistas.

Estados de espíritos,
Análises sociais,
Misturando alegorias
Cujas leituras nunca são iguais…

Gare de Comboios de Roma-Areeiro,
Poema manuscrito,
26 de março de 2018,
12h57,


This poem does not start here
It starts in is reader
From the following lines
He can take pleasure or pain.

Of words echo ideas
Concepts unite in one place
Bucolic and cosmopolitan portraits
A movie always going by.

United phrases
Impressionistic brushstrokes
They are read by anyone who wants,
Giving them their own views.

States of spirits,
Social analyzes,
Mixing allegories
Whose readings are never the same ...

Gare de Trains of Rome-Areeiro,
Handwritten poem,
March 26, 2018,
12:57 p.m.,


segunda-feira, 2 de abril de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Nas asas do tempo / On the wings of time

On the wings of time

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Nas asas do tempo
Eu quero voar
Uns dias quero seguir em frente
Noutros ao passado desejo regressar.

Um voo aventureiro
Desejo fazer,
Aproveitando o soprar do vento
Com alegria e prazer…

Quero rir às gargalhadas
De todos os acontecimentos,
Revisitar o ido e viver
Sem arrependimentos.

Comboio da linha de Sintra (Mercês),
Poema manuscrito,
24 de março de 2018,
13h39,


On the wings of time
I want to fly
Some days I want to move on.
In others I wish to return in the past.

An adventurous flight
I want to do,
Taking advantage of the wind blowing
With joy and pleasure ...

I want to laugh, to the laughter,
Of all events,
Revisit the gone and live
Without regrets.

Train line of Sintra (Mercês),
Handwritten poem,
March 24, 2018,
1:39 p.m.,


Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive