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Sem
palavras…
Para rebater
tanta mesquinhez
E comparações
sem nexo
Conversas sobre
como o outro fez
Deixa o
ouvinte perplexo.
Assuntos
sem sentido,
Diálogos de
circunstância
O silêncio
não é vazio
É melhor
do que especulações sem importância
Que provocam
no interlocutor calafrio.
Sem
palavras…
Para tanto
requinte de malvadez
Sem desejar
para o outro mal,
Afirmo que
aguarde a sua vez
Ninguém está
livre afinal.
Poupem-me,
Apenas isso
vos peço
Deixem reinar
a paz
Sei que é
isso que mereço
E mal
nenhum nos faz…
Minha Casa, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema escrito
a computador,
26 de abril
de 2018,
17h01
Speechless…
To counter such
meanness
And comparisons
without link
Conversations about
how the other did
It leaves the listener
perplexed.
Meaningless subjects,
Circumstances
Dialogues
Silence is not empty
It's better than
unimportant speculation
That cause in the
interlocutor shiver.
Speechless…
For such refinement of
evilness
Without wishing for
the other evil,
I say wait for your
turn
Nobody is free at all.
Spare me,
Only this I ask you
Let peace reign
I know this is what I
deserve
And bad none make us
...
My House, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Computer-written poem,
April 25, 2018,
5:01 p.m.