Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 9 de julho de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Há dias que nunca se esquecem / There are days that never forget

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor e https://www.fotojet.com/pt/apps/?entry=collage
Há dias que nunca se esquecem
Há dias que não queremos recordar
Memórias que aquecem
O mais intenso olhar.

Brilho que transparece
Da expressão da alma
Sorriso que não amarelece
Semblante de calma.

Doces memórias
Alegres e estonteantes
As nossas glórias
São sempre dignificantes.
Comboio (Mercês)
Poema manuscrito,
9 de maio de 2019,
17h43 
Worldly poetry

There are days that we never forget
There are days we do not want to remember
Memories that warm up
The most intense look.

Brightness that transpires
From the expression of the soul
Smile that does not yellow
Countenance of calm

Sweet Memories
Cheerful and dizzying
Our Glories
They are always dignifying.
Train (Mercês)
Handwritten poem,
May 9, 2019,
5:43 p.m.

sábado, 6 de julho de 2019

Quadras/ Quatrains: Com um aceno de mão / With a hand shake

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor


Com um aceno de mão
Despedes-te com um sorriso
Com ternura no coração
Voltarás sempre que preciso.

Comboio (Barcarena),
Quadra manuscrita,
10 de maio de 2019,
7h28

With a hand shake
Wished you a smile
With tenderness in the heart
You'll come back whenever I need to.

Train (Barcarena),
Quadra manuscript,
May 10, 2019,
7:28 a.m.


sexta-feira, 5 de julho de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Todos os dias tenho memórias / Everyday I have memories

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor e https://www.fotojet.com/pt/apps/?entry=collage


Todos os dias tenho memórias
Algo para recordar
Escrevo histórias
Para depois contar.

Vivo intensamente
Não sei viver de outra forma
Singela e levemente
Adoro fugir à norma.

Do bom guardo recordações
O mal procuro esquecer
Amplio dimensões
Para depois escrever.

Aprendo com a vida
Tudo o que ela tem para me ensinar
Mesmo esquecida
Tenho memórias para recordar.

Comboio (Cacém)
Poema manuscrito,
9 de maio de 2019,
17h37
 
Everyday I have memories
Something to remember
I write stories
To tell later.

Live intensely
I do not know how to live differently.
Lightly and slightly
I love to escape the norm.

Good memories
Ill try to forget
Large dimensions
To write later.

I learn from life
All she has to teach me
Even forgotten
I have memories to remember.

Train (Cacém)
Handwritten poem,
May 9, 2019,
5:37 p.m.


quarta-feira, 3 de julho de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Bola de fogo / Fire ball

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor e https://www.fotojet.com/pt/apps/?entry=collage


Bola de fogo
Redonda a arder
Acidentalmente arremessada
Com extremo ferver.

Intensa e veloz
Luz laranja a girar
Luzidia e efervescente
Ninguém lhe consegue tocar.

Arde e queima
Com a sua intensa chama
Irrompe no ar
Facilmente inflama.

Cheia e redonda
Desliza no ar
O seu volume aumenta
Até onde conseguir chegar.

Comboio (Monte-Abrãao)
Poema manuscrito,
9 de maio de 2019,
17h31


Fire ball
Round to burn
Accidentally thrown
With extreme boiling.

Intense and fast
Orange light spinning
Luzidia and effervescent
No one you can touch it.

Burns and burns
With its intense flame
Bursts into the air
Easily ignites.

Full and round
Slides in the air
Its volume increases
As far as it can get.

Train (Monte-Abrãao)
Handwritten poem,
May 9, 2019,
5:31 p.m.


terça-feira, 2 de julho de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Passo compassado / Paced step

Paced step
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor e https://www.fotojet.com/pt/apps/?entry=collage
Passo compassado
Com ritmo forte
Pés firmes
Contando com a sorte.

Um pé segue o outro
Sem cair ou tropeçar
Quase a trote
Como se tivesse a cavalgar.

Cada um a seu ritmo
Corpos com diferentes expressões
Balanço dos braços ou ancas
Elegante ou aos trambolhões.

Personalidades e estados de alma
Essências refletidas
Apenas os mais atentos
Observam estas investidas.

Diferentes cadências
E formas de expressão
Variam de dia para dia
No momento ou condição.

Comboio (Amadora)
Poema manuscrito,
9 de maio de 2019,
17h25


Paced step
With strong rhythm
Firm Feet
Counting on luck.

One foot follows the other
Without falling or stumbling
Almost at a trot
As if he were riding.

Each one at your own pace
Bodies with different expressions
Swing of the arms or hips
Sleek or tumbling.

Personalities and soul states
Reflected Essences
Only the most attentive
They watch these attacks.

Different cadences
And forms of expression
They vary from day to day
At the moment or condition.

Train (Amadora)
Handwritten poem,
May 9, 2019,
5:25 p.m.



segunda-feira, 1 de julho de 2019

Aventuras da Nonô / Adventures of Nonô - Micro Estórias / Micro Stories: A viagem / The journey de / by Fátima Ramos e Nonô


Fotografia tirada por mim e manipulada com / Photograph taken by me and manipulated with: https://photomania.net/editor


Apanhei a mala aberta. Como bom gato vadio que sou tive de ir espreitar. Encontrei tantos sonhos lá dentro logo decidi entrar. Adormeci… a mala seguiu viagem. Não sei por onde andei. Voei, oscilei ao ritmo das ondas, rastejei, senti trepidação e adrenalina neste corpo de pelo. Dei por mim a correr…. Ganhei fôlego e até dormi.
Não sei se foi sonho ou realidade, mas experienciei as viagens dos meus donos.
Até nos telhados miei. Com outros da minha raça me confrontei. Pouco ganhei, só aos meus donos me doei.
Trouxe uma mala repleta das vivências que abraço nesta viagem a que chamamos vida.
Percorri livremente o mundo, sem identificar as fronteiras delimitadas pelos homens.
Sou um animal do reino dos felinos, um autêntico rei.
Regresso à minha mala, estou de novo em casa para dormir e comer. Será mesmo que sai?
Fim
Biblioteca Municipal de Sintra

Workshop de Escrita Criativa – Formadora Carla Costa
Escrito à mão por Fátima Ramos e Leonor Costa
29/06/2019
17h20

 
I got the bag open. Like a good cat I am, I had to go peeking. I found so many dreams in there soon I decided to enter. I fell asleep ... the suitcase went on. I do not know where I've been. I flew, rocked to the rhythm of the waves, crawled, felt trepidation and adrenaline in this body of fur. I gave it to myself to run .... I gained breath and even slept.
I do not know if it was dream or reality, but I experienced the travels of my owners.
Even on the roofs I mew. With others of my race I confronted myself. I earned little, only to my owners I gave myself.
I brought a suitcase full of experiences that I embrace on this trip that we call life.
I freely traveled the world without identifying the boundaries delimited by men.
I am an animal of the realm of felines, an authentic king.
I return to my bag, I'm home again to sleep and eat. Is it really that I leave?
The end
Sintra Municipal Library

Creative Writing Workshop - Trainer Carla Costa
Handwritten by Fátima Ramos and Leonor Costa
6/29/2019
5:20 p.m.



quinta-feira, 27 de junho de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Linha do tempo / Timeline

Timeline
Imagem retirada da Internet / Image taken from the Internet
Linha do tempo

Sempre a passar
Passado, presente, futuro
Por vezes no mesmo lugar.

Bebés, crianças, jovens,
Adultos e idosos
Percursos variados
Nem sempre gloriosos.

Linha invisível
Ininterrupta e contínua
Facilmente transponível
Cruzando a minha e a tua.

Em diferentes ritmos
Sempre a decorrer
Do princípio ao fim.
Do (re)nascer ao morrer.

Gare de comboios de Mem-Martins
Poema manuscrito,
3 de maio de 2019,
7h10
 
Timeline
Always passing
Past present Future
Sometimes in the same place.

Babies, children, youth,
Adults and the elderly
Varied courses
Not always glorious.

Invisible line
Uninterrupted and continuous
Easily transposable
Crossing mine and yours.

At different rates
Always running
From beginning to end.
Until the (re) birth to death.

Train station of Mem-Martins
Handwritten poem,
May 3, 2019,
7:10 a.m.




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